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Educação financeira infantil: como ensinar crianças a lidar com dinheiro

Crianças expostas à educação financeira desde cedo costumam desenvolver mais facilidade para administrar o orçamento.

Atualizado em: 19 de dezembro de 2025

Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 8 minutos

Texto de: Time Serasa

menina mostrando um pouco sobre o ensinamento de educação infantil

Ensinar educação financeira infantil é uma das atitudes mais valiosas que pais e responsáveis podem tomar hoje. Em um mundo cheio de propagandas, aplicativos e cartões digitais, ajudar crianças a entender o valor do dinheiro desde cedo prepara o caminho para decisões conscientes no futuro.

Este guia apresenta dicas práticas para cada faixa etária, atividades divertidas, exemplos reais, livros e vídeos que facilitam a compreensão. Com ele, será mais fácil transformar conceitos financeiros em experiências lúdicas, aplicáveis no dia a dia da família.

Leia também: Dia das Crianças: um guia para falar sobre finanças

Por que educação financeira desde cedo?

Aprender sobre dinheiro na infância não é só sobre guardar moedas ou controlar gastos. Crianças que começam cedo a ter contato com conceitos financeiros desenvolvem habilidades como planejamento, tomada de decisões e autonomia.

De maneira geral, pessoas que tiveram educação financeira na infância têm mais facilidade em lidar com orçamento, evitar endividamento e investir de maneira consciente. Um simples cofrinho ou uma mesada planejada pode ensinar mais do que anos de explicação teórica.

Como ensinar por faixa etária

Aprender brincando e com experiências reais é a melhor forma de ensinar dinheiro em cada idade. Confira:

3 a 6 anos: conceitos básicos

Nessa idade, conceitos abstratos como investimento ainda são complicados. O foco deve ser o reconhecimento do dinheiro e sua função.

Atividades sugeridas:

  • ● cofrinho colorido para separar moedas e notas.
  • ● brincadeiras de compra e venda com brinquedos.
  • ● conversas curtas sobre escolhas de consumo: “Você quer guardar ou gastar?”

Essa etapa pode ser adequada para introduzir, ludicamente, o cartão de crédito infantil, mostrando que não se trata apenas de um cartão, mas de responsabilidade e planejamento.

7 a 12 anos: mesada e poupança

Com essa faixa, é possível introduzir conceitos mais estruturados, como mesada, poupança e pequenas metas de consumo.

Sugestões práticas:

  • ● estabeleça um valor mensal e explique para que serve cada parte: diversão, economia e doações;
  • ● crie metas simples: juntar para comprar um brinquedo ou livro;
  • ● ensine a importância de comparar preços e aproveitar ofertas do Feirão Limpa Nome, mostrando escolhas conscientes.

Essas práticas ajudam a criança a perceber que dinheiro é limitado e que decisões têm consequências.

Adolescentes: primeiros investimentos

Adolescentes já conseguem lidar com orçamento mais complexo e noções iniciais de investimento.

Dicas:

  • ● Apresente aplicativos de controle financeiro para adolescentes.
  • ● Explique conceitos de juros, poupança e investimento em linguagem simples.
  • ● Estimule o consumo consciente, explicando que nem sempre a compra imediata é a melhor decisão.

Aqui também é possível introduzir simulações de crédito ou pequenos investimentos, sempre com acompanhamento dos responsáveis.

5 pilares da educação financeira infantil

Estes fundamentos transformam teoria em prática e deixam o aprendizado mais integrado ao cotidiano da criança:

  1. 1. Planejamento: orientar a criança na organização de seus objetivos financeiros. Por exemplo, guardar parte da mesada para algo maior.
  2. 2. Economia: evidenciar que economizar não significa abrir mão de tudo, mas definir prioridades.
  3. 3. Consciência de valor: transmitir que cada centavo tem importância e que decisões geram consequências.
  4. 4. Controle de gastos: usar planilhas simples, aplicativos ou quadros visuais para acompanhar despesas.
  5. 5. Compartilhamento: incentivar doações ou pequenas contribuições para causas, desenvolvendo empatia e responsabilidade social.


Atividades lúdicas para cada idade

Algumas ideias divertidas e práticas fazem o aprendizado grudar na rotina da criança. Entenda:

3 a 6 anos

  • ● Cofrinho temático (dinheiro de brinquedo ou moedas reais).
  • ● Jogos de compra e venda com itens da casa ou brinquedos.
  • ● Contar histórias sobre dinheiro e escolhas.

7 a 12 anos

  • ● Simular compras com orçamento limitado.
  • ● Criar cartazes de metas financeiras.
  • ● Comparar preços em supermercados e explicar promoções, como Feirão Limpa Nome.

Adolescentes

  • ● Planejar orçamento mensal com planilhas simples.
  • ● Criar desafios de economia: quem junta mais em um mês.
  • ● Pesquisar investimentos iniciais e avaliar riscos com supervisão.

Como usar a mesada como ferramenta educativa

O pagamento regular de um valor de bolso torna-se um grande aliado quando existem regras claras e acompanhamento constante:

  • ● Defina categorias: gastar, poupar e doar.
  • ● Revise mensalmente o desempenho da criança ou adolescente.
  • ● Transforme erros em aprendizado: se gastar tudo, mostre consequências sem punição exagerada.

A prática cria hábitos que perduram e torna o conceito de dinheiro tangível, e não apenas teórico.

Erros comuns ao falar de dinheiro com crianças

Prevenir armadilhas na comunicação financeira garante que a mensagem seja absorvida de forma positiva, como:

  • ● Focar apenas na proibição: falar só “não pode comprar isso” gera frustração.
  • ● Dar tudo sem explicar: entregar mesada ou presentes sem contexto não ensina responsabilidade.
  • ● Ignorar conversas sobre dívidas: explicar de maneira adequada o que é dívida, juros e risco prepara para o futuro.
  • ● Ignorar o exemplo pessoal: crianças observam e replicam comportamentos financeiros.

Recomenda-se transformar cada interação em uma oportunidade de aprendizado, usando exemplos reais do cotidiano.

Livros e jogos sobre educação financeira

Recursos interativos consolidam os conceitos e deixam a experiência mais envolvente. Estas são as sugestões para cada faixa etária:

3 a 6 anos

  • ● “Dinheiro não cresce em árvores!”, de Jennifer Moore-Mallinos, ilustra de forma divertida a importância de poupar.
  • ● Jogos de tabuleiro que simulam compras simples.

7 a 12 anos

  • ● “O pequeno grande investidor”, de Wesclei Pedreira, introduz conceitos de economia e poupança.
  • ● Aplicativos educativos que permitem criar metas e registrar gastos.

Adolescentes

  • ● “Finanças para jovens”, de Simone Prachthäuser Koch, foca em orçamento, mesada e primeiros investimentos.
  • ● Jogos de simulação de mercado e investimentos básicos.

Dê o exemplo: organize suas finanças primeiro

Crianças aprendem mais pelo exemplo do que por explicações. Organizar suas finanças e apresentar práticas reais, como pagar contas, planejar compras ou controlar orçamento, reforça o aprendizado.

Se você quer que seu filho entenda o valor do dinheiro, é importante que veja você aplicando conceitos na rotina, usando planejamento, poupando e comparando opções. Pequenas atitudes são modelos poderosos de comportamento financeiro.

Assista | Serasa Ensina: Educação Financeira Infantil

Coloque em prática a educação financeira infantil

Investir em educação financeira infantil oferece às crianças ferramentas para decisões conscientes. Atividades e dicas indicadas podem ser aplicadas imediatamente, criando hábitos duradouros. E para isso, conte com o canal da Serasa no YouTube.

Para melhorar a vida financeira, acesse o canal da Serasa no YouTube

O Serasa Ensina é o canal da Serasa no YouTube, criado para descomplicar a educação financeira por meio de conteúdos atualizados toda semana. Os vídeos te ajudam a cuidar do seu dinheiro, negociar dívidas, proteger-se contra fraudes, aumentar seu Serasa Score, economizar na rotina, organizar as finanças e muito mais!

Perguntas frequentes sobre educação financeira infantil

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