Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros n...
Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros no amorData de publicação 11 de junho de 202513 minutos de leitura
Publicado em: 16 de dezembro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Para participar do Minha Casa, Minha Vida há requisitos que são exigidos. O programa brasileiro de habitação popular atende principalmente a pessoas de baixa renda, e para ter acesso a ele é preciso se enquadrar em algumas regras.
O objetivo é subsidiar e facilitar a compra de um imóvel próprio, novo ou usado, para famílias com renda de até R$8.000 por mês – porém, há diferentes faixas de benefícios dentro do programa do Governo Federal. Entenda quais são os requisitos para ter Minha Casa, Minha Vida e como se cadastrar.
Não há renda familiar mínima para poder se cadastrar no Minha Casa, Minha Vida, mas há renda máxima: R$8.000 por mês nas áreas urbanas e R$96.000 por ano para quem vive na área rural. Entretanto, dentro desse limite de renda o programa se divide em três faixas: quem ganha menos tem mais benefícios.
Conheça as faixas de renda familiar:
Área urbana | Área rural | |
---|---|---|
Faixa 1 | Renda mensal bruta de até R$2.640 | Renda anual bruta de até R$31.380 |
Faixa 2 | Renda mensal bruta de R$2.640,01 a R$4.400 | Renda anual bruta de R$31.680,01 a R$ 52.800 |
Faixa 3 | Renda mensal bruta de R$4.400,01 a R$8.000 | Renda anual bruta de R$52.800,01 a R$ 96.000 |
A taxa de juros anual para o financiamento não é a mesma para todos os casos. Ela varia conforme a renda familiar, a região (podem ser mais baixas no Norte e no Nordeste) e se o beneficiário tem uma conta vinculada ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O programa tem juros entre 4% e 8,16% ao ano. De acordo com o Governo Federal, são os mais baixos do mercado de financiamento habitacional popular.
Confira as taxas de acordo com as faixas de renda familiar na área urbana:
Intervalos de renda | Taxa de juros ao ano | |
---|---|---|
Faixa 1 | Até R$2.000 | De 4% a 4,75% |
Faixa 1 | De R$2.000,01 a R$2.640 | De 4,25% a 5% |
Faixa 2 | De R$2.640,01 a R$3.200 | De 4,75% a 5,5% |
Faixa 2 | De R$3.200,01 a R$3.800 | De 5,5% a 6% |
Faixa 2 | De R$3.800,01 a R$4.400 | De 6,5% a 7% |
Faixa 3 | De R$4.400,01 a R$8.000 | De 7,66% a 8,16% |
Além da possibilidade de financiamento, o programa também oferece moradias subsidiadas pelo Governo Federal para famílias de baixa renda. Nesses casos, as prestações têm um valor mínimo de R$80, e são cobradas por cinco anos.
Podem se candidatar a estes imóveis as famílias que se enquadram na faixa 1 de renda. Quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Bolsa Família fica isento das prestações. Para essas famílias, o imóvel é 100% gratuito.
O programa é para imóveis de no máximo R$350.000, mas cada faixa de renda tem diferentes limites de financiamento e subsídio. O porte da cidade também faz diferença: nos grandes centros urbanos, onde os imóveis costumam ter valor mais alto, o limite é um pouco maior.
Há diferentes maneiras de se candidatar ao programa, dependendo da faixa de renda. Para os imóveis subsidiados, por exemplo, é preciso passar por um processo de seleção. De forma geral, as famílias que correspondem à faixa 1 e buscam imóvel subsidiado devem procurar a prefeitura, que fará a inscrição do candidato no Cadastro Único e o indicará ao programa.
As famílias que pretendem financiar o imóvel devem procurar a Caixa ou o Banco do Brasil e solicitar uma análise de crédito.
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