O que fazer para não cair no golpe do QR Code
O que fazer para não cair no golpe do QR CodeData de publicação 13 de março de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 5 de outubro de 2023
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
O pharming é uma técnica de ataque cibernético. Os criminosos executam ataques para comprometer o tráfego de informações e direcionamento de dados na internet. É como se em uma cidade um indivíduo trocasse as placas de sinalização e nomes de ruas, sinaleiras e cruzamentos com a intenção de desviar destinos, levar a um acidente, provocar o caos e tirar alguma vantagem.
No caso do pharming, quando o usuário da internet solicita determinado nome de domínio, o seja, o endereço que deve ser acessado, o hacker manipula os dados de tráfego para direcionar o caminho da informação para outro local em vez do destino legítimo.
Imagine essa situação no trânsito em uma cidade movimentada: em vez de ir para o lugar pretendido, os veículos (navegadores da internet) são enviados para um destino completamente diferente. Isso é perigoso porque os usuários podem ser direcionados para sites falsos parecidos com os originais e se tornar vítimas de roubo de informações confidenciais, como senhas bancárias ou dados pessoais.
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O pharming e o phishing são duas técnicas distintas de ataques cibernéticos, com características específicas. O pharming não requer a interação direta do usuário, e no phishing os hackers dependem da persuasão da vítima, ou seja, os criminosos tentam enganar os indivíduos para obter informações pessoais, como senhas, por meio de mensagens de e-mail falsas ou sites fraudulentos.
O pharming é uma abordagem mais silenciosa, pois não depende da persuasão do usuário para realizar o ataque. Em vez disso, concentra-se na manipulação do Sistema de Resolução de Nomes de Domínio (DNS) ou na manipulação da memória de caches DNS. A partir dessa ação, quando um usuário tenta acessar um site legítimo, o pharming redireciona automaticamente o tráfego para um site malicioso, sem o usuário perceber.
Em contraste, o phishing depende inteiramente da engenharia social para enganar os usuários e induzi-los a tomar ações específicas, como fornecer informações confidenciais. Essas ações geralmente ocorrem após o usuário receber um e-mail falso ou acessar um site de phishing, parecido com o de uma entidade confiável.
Portanto, a principal diferença entre o pharming e o phishing está na abordagem utilizada pelos cibercriminosos. Porém, ambos são sérias ameaças à segurança cibernética e requerem medidas de proteção adequadas para mitigar os riscos.
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Para detectar possíveis ataques de pharming, os usuários devem estar cientes sobre os sinais de alerta e agir com cautela ao detectá-los para tomar medidas de proteção em relação a informações pessoais e financeiras. Preste atenção a sinais como estes:
Redirecionamentos inesperados: quando um usuário tenta acessar um site confiável, mas é redirecionado para um endereço da web diferente e não reconhecido, isso pode ser um sinal de ocorrência de um ataque de pharming.
Certificados de segurança não confiáveis: o aparecimento de alertas de segurança ou mensagens de certificados inválidos ao visitar um site antes considerado seguro, com cadeado na URL e iniciais em https, pode indicar tentativas de pharming.
Inconsistência na exibição do site: se um site normalmente é exibido corretamente e começa a apresentar erros, formatação estranha ou conteúdo suspeito, isso pode ser um sinal de tráfego redirecionado para um endereço malicioso.
Dificuldade em acessar sites legítimos: se os usuários têm dificuldade em acessar sites legítimos antes alcançados sem problemas, isso pode ser um indicativo de um ataque de pharming em andamento.
Redirecionamento para páginas de login falsas: os usuários devem ficar atentos a redirecionamentos inesperados para páginas de login, especialmente se essas páginas parecem suspeitas ou não têm a autenticidade esperada.
Verificação de URL: é aconselhável verificar a URL na barra de endereços do navegador antes de inserir informações pessoais. Se a URL parecer estranha, diferente do esperado ou contiver erros de digitação, isso pode indicar um possível ataque de pharming.
Monitoramento regular: manter um monitoramento regular das atividades online, como transações financeiras, pode ajudar a detectar atividades suspeitas ou não autorizadas. A assinatura do Serasa Premium é um opção segura para detecção de atividades suspeitas.
A segurança digital é uma preocupação constante, e a combinação de medidas preventivas, atualizações regulares e práticas de navegação segura é a melhor escolha. Para se proteger contra o pharming, é fundamental adotar medidas de segurança práticas e eficazes. A seguir estão algumas ações importantes:
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Os ataques virtuais estão cada dia mais sofisticados, por isso a atitude preventiva é muito importante. Adotar medidas de monitoramento pode ser a melhor proteção. O Serasa Premium é o serviço de assinatura da Serasa que monitora 24 horas por dia o CPF e CNPJ, trazendo informações e alertas sobre consultas em seu CPF, variação do Serasa Score, vazamento de dados na Dark Web, negativações e muito mais.
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*Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço (que permite a ciência em tempo real), mas não substitui o comunicado oficial.
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