Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saber
Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saberData de publicação 13 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Atualizado em: 28 de setembro de 2023
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
A palavra benchmark vem do inglês e significa “marca de referência”. É um termo muito usado no mundo dos negócios, principalmente na área de marketing.
No mercado financeiro, é um índice de referência para avaliar o desempenho de um investimento. É como se fosse uma “meta mínima” de rentabilidade para saber se a aplicação realmente é rentável.
Benchmark é um termo amplamente utilizado em diversas áreas, incluindo finanças, negócios e tecnologia. No contexto financeiro, refere-se a um ponto de referência ou um indicador usado para avaliar o desempenho de investimentos, fundos ou ativos financeiros.
Ele é um padrão com o qual outros investimentos ou ativos são comparados para determinar quão bem estão se saindo. É como uma linha de base que os investidores usam para medir o sucesso ou o fracasso de seus investimentos.
O benchmark é como uma bússola. Ele aponta a direção em que os investimentos deveriam seguir. É como ter um guia experiente ao lado, mostrando se o investidor está no caminho certo ou se precisa ajustar a rota.
Eles podem ser índices de mercado, taxas de juros, títulos específicos ou qualquer outro indicador relevante para o tipo de investimento em questão.
O investidor abre uma conta na corretora de valores e começa a buscar a melhor opção de investimento. Vê algumas siglas, que ainda não entende, e algumas opções com um bom percentual. Aí encontra um investimento que rende 10% ao ano… parece uma boa opção. Mas como ele pode ter certeza de que essa rentabilidade é realmente boa?
É para isso que o benchmark é usado. Ele é o índice de referência quando falamos de investimentos.
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No mundo dos investimentos, há diversas classes de ativos. Ou seja, há diversas modalidades de aplicações financeiras. Para montar uma carteira diversificada, o investidor precisa escolher desde aplicações mais conservadoras, como a renda fixa, compondo também com algo mais arriscado, como o mercado de ações.
Para avaliar de forma justa a rentabilidade do investimento, é preciso compará-lo com o benchmark correto. Vamos citar alguns deles:
Ibovespa: um dos benchmarks mais conhecidos no Brasil e representa o desempenho médio das ações listadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). É amplamente utilizado para avaliar investimentos em ações brasileiras.
CDI (Certificado de Depósito Interbancário): o CDI é frequentemente utilizado como benchmark para investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, CDBs e fundos de renda fixa. Ele reflete a taxa de juros média das operações entre instituições financeiras.
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): benchmark para investimentos que buscam proteção contra a inflação. É usado em títulos do Tesouro Direto, como Tesouro IPCA+ (NTN-B) e em fundos de inflação.
IFIX (Índice de Fundos de Investimento Imobiliário): utilizado como benchmark para investimentos em fundos imobiliários (FIIs) e reflete o desempenho médio dos FIIs listados na B3.
IbrX (Índice Brasil): índice que representa uma carteira teórica das ações mais negociadas na B3. É frequentemente utilizado como benchmark para fundos de ações brasileiras.
IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado): benchmark para investimentos atrelados à inflação e usado em alguns títulos de renda fixa, como LCIs e LCAs.
Selic: a taxa Selic é usada como benchmark para diversos investimentos de renda fixa, especialmente títulos do Tesouro Direto que seguem a variação da Selic, como o Tesouro Selic.
DI Futuro: benchmark usado para avaliar o desempenho de investimentos em contratos de juros futuros, amplamente negociados no mercado financeiro brasileiro.
IBrA (Índice Brasil Amplo): índice que considera um espectro mais amplo de ações brasileiras que o Ibovespa e, portanto, é usado como benchmark para fundos que investem em um universo mais diversificado de empresas.
Índices de Sustentabilidade: com o aumento do interesse em investimentos sustentáveis, índices como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) são usados como benchmarks para avaliar o desempenho de empresas em critérios ESG (Ambiental, Social e Governança).
Esses são apenas alguns exemplos de benchmarks comuns utilizados no mercado de investimentos brasileiro. A escolha do benchmark adequado depende do tipo de investimento e dos objetivos do investidor. Cada benchmark serve como uma referência para avaliar o desempenho de investimentos específicos em relação a um padrão conhecido.
No mercado financeiro, há dois tipos de rentabilidade: a relativa e a absoluta. Elas podem ser chamadas também, respectivamente, de aplicações pós-fixadas e pré-fixadas.
A rentabilidade absoluta é aquela com juros fixos. Se a aplicação vai render 10% ao ano, é isso que o investidor vai receber ao final do prazo, independentemente dos outros índices da economia. Exemplo: Tesouro Pré-Fixado.
Por outro lado, a rentabilidade relativa é um pouco mais complexa. Como o nome diz, ela é sempre “relativa” a um benchmark. Em um português mais simples, as aplicações pós-fixadas são sempre baseadas em um índice da economia. Elas são mais comuns em ativos de renda fixa, como o Tesouro Selic ou Tesouro IPCA.
Se um CDB paga 120% do CDI, por exemplo, significa que o ativo sempre vai superar da Taxa DI. Estará sempre 20% superior (100% + 20%). Por mais que ainda seja algo abstrato, é possível perceber que, independentemente do valor absoluto, ele cumpre o benchmark (que é de 100%).
E é por isso que a caderneta de poupança não costuma ser uma boa opção de investimento. Sempre que a taxa Selic estiver acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês (6% ao ano), mais a TR.
Para analisar se um investimento está acima ou abaixo do benchmark, o investidor deve seguir estas etapas:
Identificar o benchmark adequado: a primeira ação a ser tomada é certificar-se de que está utilizando o benchmark apropriado para comparar o investimento. O benchmark deve ser relevante para o tipo de ativo ou estratégia em questão. Por exemplo, se a pessoa estiver avaliando o desempenho de um fundo de ações brasileiras, o benchmark adequado pode ser o Ibovespa ou o IBrA.
Obter os dados de desempenho: deve-se reunir os dados de desempenho do investimento que deseja analisar. Isso inclui o histórico de retornos ao longo de um período específico.
Calcular o retorno do investimento: o investidor deve calcular o retorno do investimento durante o mesmo período em que o benchmark está sendo avaliado. Deve se certificar de que os cálculos estejam baseados na mesma moeda e frequência (por exemplo, anual ou mensal).
Comparar os retornos: é necessário comparar o retorno do investimento com o retorno do benchmark durante o mesmo período. Pode-se calcular a diferença absoluta ou percentual entre os dois.
Para calcular a diferença percentual, utiliza-se a fórmula: [(Retorno do Investimento - Retorno do Benchmark) / Retorno do Benchmark] * 100.
Por exemplo, se o investimento obteve um retorno de 8% e o benchmark teve um retorno de 7%, a diferença percentual seria [(8% - 7%) / 7%] * 100 = 14,29%. Isso indica que o investimento superou o benchmark em 1,29%.
Analisar o desempenho ao longo do tempo: além de avaliar o desempenho em um único período, deve-se analisar o desempenho ao longo do tempo. É importante verificar se o investimento superou consistentemente o benchmark ou se houve flutuações no desempenho relativo.
Considerar outros fatores: o desempenho não é a única métrica a ser considerada. Deve-se avaliar outros fatores, como risco, volatilidade, taxas e custos associados ao investimento. Às vezes, um investimento pode superar o benchmark, mas com níveis de risco mais altos.
Ter em mente os objetivos: é importante que o investidor considere seus objetivos de investimento ao fazer essa análise. Um investimento que supera o benchmark pode ser mais adequado, dependendo dos objetivos e tolerância ao risco da pessoa.
Lembre-se de que a comparação com um benchmark é uma ferramenta útil para avaliar o desempenho de um investimento, mas não deve ser a única consideração ao tomar decisões de investimento. É importante entender o contexto e considerar outros fatores antes de tomar decisões financeiras. Consultar um profissional financeiro ou especialista em investimentos também pode ser útil para análises mais detalhadas.
O investidor pode estar pensando: “Ok, entendi o que é benchmark, mas ainda quero entender quanto os meus investimentos estão rendendo de verdade. Como faço?”
Para transformar a rentabilidade em absoluta, basta fazer um cálculo simples de porcentagem:
Vamos considerar um investimento que rende 120% do CDI e que a taxa DI atual é de 9% ao ano.
O cálculo é: 9 * 120/100 = 10,80% ao ano
Para um investimento no mercado de ações, sabemos que um dos benchmarks é o índice Ibovespa, divulgado todos os dias nos principais meios de comunicação, permitindo assim ao investidor comparar com sua carteira de ações.
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