O que fazer com seus Vale Bonus da Serasa? Confira as opções!
O que fazer com seus Vale Bonus da Serasa? Confira as opções!Data de publicação 31 de julho de 202514 minutos de leitura
Publicado em: 23 de julho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 13 minutosTexto de: Time Serasa
A inflação é o fenômeno que indica alta nos preços de um período em relação a outro. Trata-se de um dado importante de ser monitorado, já que influencia inclusive as finanças pessoais. Isso é feito através dos chamados índices de inflação. Neste artigo, entenda mais sobre os índices de inflação e como eles norteiam a economia e o comportamento do mercado.
A inflação é o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços. Para calcular qual é a variação de preços, existem os índices de preços, os chamados de índices de inflação.
● Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produz dois desses índices de preços: o IPCA, considerado o oficial pelo governo federal, e o INPC.
De forma simples, para calcular os índices, o IBGE realiza a coleta de preços de determinados produtos em estabelecimentos de todos os estados brasileiros. Depois, o instituto compara os preços com os que eram praticados no mês anterior. Por fim, a variação de preços do produto é agregada, considerando seus respectivos pesos na cesta de consumo.
Os índices são impactados por estudos como a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que atualiza quais bens e produtos estão na casa dos brasileiros e serão analisados pelo INPC e IPCA.
Já o IGP-M, índice que influencia amplamente reajuste de tarifas públicas (energia e telefonia), contratos de aluguéis e contratos de prestação de serviços, é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).
● Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): corresponde a 10% e monitora os custos da construção civil, incluindo materiais e mão de obra especializada.
É a média ponderada desses índices que resulta no valor final do IGP-M.
Como citado acima, o IPCA, INPC e o IGP-M são os principais índices para medir a inflação no Brasil. Mas existem outros índices utilizados mundo afora. Um dos principais índices globais, por exemplo, é o CPI, que vem da sigla Consumer Price Index (índice de preços ao consumidor, em tradução livre). O CPI é utilizado nos Estados Unidos.
A inflação gera incertezas na economia, o que pode chegar ao dia a dia do consumidor. Isso ocorre porque os preços ficam distorcidos e tanto pessoas quanto empresas podem perder a noção dos preços relativos. Quando isso acontece, você pode ir ao mercado e ter dificuldade de avaliar se aqueles produtos habituais estão caros ou não, já que o preço sobe de forma rápida demais e não acompanha a sua renda.
Por exemplo: nos últimos anos, o preço do café tem aumentado nas prateleiras dos supermercados. Isso tem acontecido por inúmeros fatores, como a forma como o clima afeta a colheita e o preço no mercado externo. Porém, essa inflação tornou os preços dos pacotes muito instáveis e difíceis de prever por parte dos consumidores.
Segundo o próprio Banco Central, a inflação afeta a vida dos brasileiros, particularmente as camadas menos favorecidas da população, pois têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender da inflação. Esses instrumentos são a possibilidade de parcelar uma compra mais alta no cartão de crédito, pesquisar por locais onde o preço esteja mais acessível ou mesmo trocar uma compra por outra.
A principal diferença entre os índices produzidos pelo IBGE está no uso do termo “amplo”. Enquanto a sigla INPC corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor, a sigla IPCA corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
O IPCA engloba uma parcela maior da população. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos.
Já o INPC verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Segundo o IBGE, esses grupos são mais sensíveis às variações de preços, pois tendem a gastar todo o seu rendimento em itens básicos, como alimentação, medicamentos, transporte etc.
O IGPM, por sua vez, tem muitas diferenças em relação aos outros dois índices. Incluindo aí a metodologia de cálculo, a instituição que o monitora, que é a FGV, e o próprio impacto sobre a economia, que costuma ser observado em setores mais específicos do que os outros dois. Por isso, o IGP-M é geralmente utilizado para contratos de aluguel, seguros de saúde e reajustes de tarifas públicas, entre outros.
A inflação alta, acima do aumento da renda, pode fazer o consumidor perder poder de compra. Porém, os impactos podem ser maiores. A inflação pode chegar a interferir em investimentos.
Por exemplo:
Se você tem um investimento que rende 6% ao ano, mas a inflação está em 5%, o seu ganho real é de apenas 1%. Ou seja: você até ganhou, mas o dinheiro perdeu poder de compra quase na mesma proporção. Se a inflação, porém, passar o valor do rendimento, aí o investimento não irá nem mesmo compensar a perda.
Em períodos em que a inflação está acima da meta, por exemplo, um país pode ter menos investimentos do que em momentos nos quais a inflação está mais controlada.
Os índices de inflação são usados para nortear boa parte das decisões políticas e econômicas do país. Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é o objetivo fundamental do Banco Central (BC) – a meta para a inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
É com o monitoramento da inflação, através dos índices, que os governos conseguem tomar decisões para tentar equilibrar os preços de produtos, principalmente os essenciais para o dia a dia da população, como alimentos e combustíveis.
Para acompanhar os índices de inflação, basta acessar os relatórios das instituições que pesquisam e divulgam cada um. Para o IPCA e INPC, o portal de acesso é o do IBGE. Confira o passo a passo para encontrá-los:
acesse o site do IBGE;
na página inicial, clique no botão ‘Inflação’;
confira os valores de cada índice no mês atual já no início da página;
para saber outros dados, como variação mensal, navegue na mesma página e veja dados do IPCA e do INPC, além de outros índices.
No caso do IGP-M, as informações são divulgadas pela FGV, e o passo a passo é o seguinte:
acesse o site da FGV;
na página inicial, procure pelo gráfico que mostra a evolução do IGP-M nos últimos cinco meses;
se quiser acessar mais detalhes, clique no botão ‘saiba mais sobre os índices’.
Para acompanhar os possíveis impactos da variação da inflação no seu bolso, a dica é acompanhar sites de notícias e conteúdos especializados em finanças como os do Blog da Serasa.
Além de entender termos como inflação e seus índices, é importante se inteirar sobre formas de economizar e investir seu dinheiro. Para aprender isso e muito mais, você pode acessar o canal Serasa Ensina, com conteúdo acessível e responsável em vídeo.
O Serasa Ensina é o canal da Serasa no YouTube, criado para descomplicar a educação financeira por meio de conteúdos atualizados toda semana. Os vídeos te ajudam a cuidar do seu dinheiro, negociar dívidas, proteger-se contra fraudes, aumentar seu Serasa Score, economizar na rotina, organizar as finanças e muito mais!
Data de publicação 31 de julho de 202514 minutos de leitura
Data de publicação 31 de julho de 202514 minutos de leitura
Data de publicação 31 de julho de 20259 minutos de leitura