Presentes de Natal: ideias criativas e econômicas para todos
Presentes de Natal: ideias criativas e econômicas para todosData de publicação 12 de dezembro de 20259 minutos de leitura
Atualizado em: 24 de julho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 8 minutosTexto de: Time Serasa
O Ministério da Fazenda anunciou mudanças importantes no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que entraram em vigor a partir de 23 de maio de 2025, que passaram por alterações após decisões do Congresso Nacional e posteriormente do Supremo Tribunal Federal. Em 17 de julho de 2025, o ministro Alexandre de Moraes decidiu manter quase todas as alterações do decreto presidencial, excluindo apenas a tributação sobre operações de “risco sacado”.
Vamos explicar o que mudou, como as alterações influenciam as finanças pessoais e empresariais e apontar caminhos para tomar decisões mais conscientes.
O Imposto sobre Operações Financeiras é um tributo federal cobrado sobre operações de crédito, câmbio, seguro e investimentos. Ele funciona como uma "taxa" que o operador paga ao governo sempre que realiza determinadas transações financeiras.
As mudanças nas regras do IOF foram implementadas com o objetivo de aumentar a arrecadação federal, com a previsão de gerar R$ 12 bilhões adicionais em 2025 (valor reduzido após a exclusão das operações de risco sacado), contribuindo para cumprir metas fiscais da União.
A reforma também foi gerada com o argumento de reduzir eventuais distorções na cobrança do imposto, harmonizando a tributação entre diferentes tipos de operações financeiras e ajustando as taxas conforme as necessidades econômicas do país.
O governo federal publicou o decreto inicial aumentando as alíquotas do IOF, prevendo arrecadação de R$ 61 bilhões em dois anos. No mesmo dia, diante da forte reação do mercado e parlamentares, houve um primeiro recuo parcial.
Foi publicado um novo decreto "recalibrando" as alíquotas para reduzir o impacto. A nova versão previa arrecadação menor: R$ 20 bilhões em dois anos.
O Congresso Nacional rejeitou o decreto do IOF com votação expressiva: 383 votos a favor da derrubada na Câmara e votação simbólica no Senado.
A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ação no Supremo Tribunal Federal para reverter a derrubada do decreto pelo Congresso.
O ministro Alexandre de Moraes suspendeu temporariamente tanto os decretos do governo quanto a decisão do Congresso, convocando audiência de conciliação.
A audiência de conciliação entre representantes dos três Poderes terminou sem acordo.
Alexandre de Moraes decidiu manter quase integralmente o decreto presidencial, excluindo apenas a tributação sobre operações de "risco sacado" por violar o princípio da legalidade tributária.
As alterações focaram principalmente em quatro áreas: operações de câmbio, empréstimos empresariais, investimentos em seguros e fundos de investimento. Veja cada uma das alterações:
● Agora: 3,5%
● Agora: 3,5%
● Agora: 3,5%
● Permanece: 1,1% (após recuo do governo)
Isso significa que, se você enviar R$ 1.000 para gastos pessoais no exterior, pagará R$ 35 de IOF, comparado aos R$ 11 anteriores.
● Agora: 0,38% + 0,0082% ao dia
● Agora: 1,38% ao ano
Para entender na prática: uma empresa do Simples Nacional que pegar um empréstimo de R$ 10.000 por um ano pagará cerca de R$ 11,50 de IOF por mês, em vez dos R$ 7,33 anteriores às mudanças.
● Agora: IOF de 5% para aportes mensais acima de R$ 300.000 em 2025 e R$ 600.000 em 2026
Segundo o governo, essa mudança afeta cerca de 1% da população brasileira e visa “fechar uma brecha de evasão fiscal usada por pessoas de alta renda”.
Antes: isentos de IOF
Agora: 0,38% sobre as operações
● Viagens: compras com cartão no exterior, saques internacionais e carregamento de cartões pré-pagos terão IOF de 3,5%.
Exemplo prático: em uma viagem onde você gasta US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000), pagará R$ 175 de IOF, além da variação cambial.
A principal mudança ocorre nos planos VGBL para aportes mensais acima de R$300.000. Investimentos tradicionais - como poupança, CDB, fundos de renda fixa e ações - não foram impactados pelas mudanças no IOF.
Embora as mudanças sejam significativas, existem estratégias que podem ajudar a minimizar o impacto do IOF nas finanças pessoais:
● Diversificação: considere outras opções de previdência privada ou investimentos que não foram afetados pelas mudanças no IOF.
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