Casamento civil econômico: como organizar de forma simples
Casamento civil econômico: como organizar de forma simplesData de publicação 17 de julho de 20259 minutos de leitura
Publicado em: 17 de julho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Planejar um casamento envolve muitas decisões importantes. Uma das mais delicadas costuma ser a famosa pergunta: quem paga o casamento?
Essa dúvida gera discussões, expectativas e, às vezes, até mal-entendidos entre os noivos e as famílias. Afinal, o casamento é um evento que pode exigir um investimento considerável, e entender como dividir os custos de forma justa é fundamental para começar essa nova fase da vida sem estresse.
Tradicionalmente, existiam regras claras sobre quem deveria arcar com as despesas. No entanto, a sociedade evoluiu, os casais estão mais independentes e as formas de organizar o casamento também mudaram.
Neste artigo, você vai entender como funcionavam as tradições antigas, como costuma ocorrer hoje em dia, qual o papel dos pais e, principalmente, como dividir os custos do casamento de maneira prática e equilibrada – seja em uma cerimônia luxuosa ou em um casamento simples.
Vamos entender todos os detalhes?
Historicamente, a tradição dizia que quem paga o casamento é o pai da noiva. Essa prática, muito comum no Brasil e em outros países, surgiu de um contexto social em que o casamento representava a “entrega” da filha para uma nova família, e o pai arcava com os custos como forma de garantir o bem-estar da nova união.
● A família do noivo ficava responsável pelas alianças, pela lua de mel e, em alguns casos, pelo traje do noivo.
Vale lembrar que essas regras não eram escritas em pedra, mas seguiam uma forte convenção social. Em muitas regiões do Brasil, ainda se ouve a frase: “quem paga o casamento é o pai da noiva”.
Esse costume, porém, foi se transformando ao longo dos anos, especialmente porque hoje os casais têm mais autonomia financeira e as famílias se organizam de forma diferente.
Leia também | Golpe de empresa de casamento: proteja-se
Atualmente, a resposta para “quem paga o casamento” varia muito de acordo com a realidade de cada casal e suas famílias. Em muitos casos, as despesas são divididas entre os próprios noivos ou entre as famílias de forma equilibrada e negociada.
● Contam com a ajuda dos pais, mas sem a obrigação ou imposição de que “quem paga o casamento é o pai da noiva ou do noivo”.
Em resumo, as tradições deram lugar a acordos mais flexíveis e personalizados. Cada família pode discutir e encontrar a melhor forma de colaborar, respeitando as possibilidades e o desejo de todos os envolvidos.
Leia também | Como economizar no casamento? 8 dicas para aproveitar o grande dia sem ficar no vermelho
A divisão dos custos do casamento exige uma conversa feita com clareza, paciência e respeito. Não existe uma fórmula única, mas algumas dicas práticas podem ajudar nesse processo:
Conversem abertamente
O primeiro passo é que o casal converse entre si e defina o que deseja para o casamento: será uma cerimônia grande ou íntima? Qual o orçamento disponível? Depois, é o momento de envolver as famílias, explicar os planos e entender se há possibilidade de colaboração financeira.
● A família do noivo ajuda com a música e fotografia/filmagem.
Esse modelo não é uma regra, mas pode servir como ponto de partida para a negociação.
Apresentar um orçamento claro e detalhado facilita o entendimento e evita mal-entendidos. Incluam todos os itens: local da cerimônia, recepção, buffet, decoração, roupas, convites, fotografia e outros.
Quando não é possível contar com grandes contribuições familiares, muitos casais optam por organizar o financiamento do casamento por conta própria. Veja como fazer isso de forma saudável:
Antes de sair contratando fornecedores, avaliem quanto vocês podem gastar sem comprometer a estabilidade financeira do casal.
Abrir uma conta conjunta ou uma poupança específica para o casamento é uma ótima forma de se organizar. Estipulem metas mensais de economia.
Algumas instituições oferecem linhas de crédito para casamento. Embora possa ser uma alternativa, é preciso atenção às taxas e condições para não começar a vida a dois com dívidas difíceis de quitar.
Definam juntos o que não pode faltar no casamento e o que pode ser adaptado ou cortado. Isso evita gastos desnecessários.
Leia também | Planilha para casamento: como montar e utilizar
Apesar das mudanças sociais, em muitos casos os pais ainda têm um papel importante na contribuição para o casamento, seja financeiramente ou oferecendo apoio logístico e emocional.
Mas é fundamental lembrar: quem paga o casamento é o pai da noiva ou do noivo apenas se houver acordo e desejo por parte deles. Não deve haver imposição ou obrigação, principalmente se os pais não têm condições financeiras para arcar com esses custos.
● Oferecendo a casa da família para o evento (em casos de cerimônias mais íntimas).
Tudo deve ser acordado de forma clara para evitar expectativas frustradas ou conflitos.
Nem todo casamento precisa ser um grande evento. Casamentos simples, intimistas ou no estilo “mini wedding” estão cada vez mais comuns no Brasil, e podem ser a solução ideal para quem deseja oficializar a união sem gastar demais.
● Montar a decoração de forma colaborativa, com ajuda de amigos e familiares.
Mesmo em casamentos simples, a pergunta “quem paga o casamento” continua válida. Por isso, o casal e as famílias devem conversar e decidir como cada um pode contribuir dentro de suas possibilidades.
A Serasa deseja que vocês tenham um casamento lindo e inesquecível! Não é preciso se endividar e começar a vida a dois com o orçamento apertado.
Pensando nisso, a Serasa criou a página especial Guia Serasa para Casamentos sem Dívidas. Acesse materiais gratuitos, planilhas de organização, posts com dicas exclusivas e um reality show exclusivo sobre o assunto.
Data de publicação 17 de julho de 20259 minutos de leitura
Data de publicação 17 de julho de 20259 minutos de leitura
Data de publicação 17 de julho de 202515 minutos de leitura