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Tipos de casamento: tudo o que você precisa saber

Conheça os diferentes tipos de casamento civil, religioso e no exterior, além de descobrir como o regime de casamento impacta suas finanças.

Publicado em: 24 de julho de 2025

Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 13 minutos

Texto de: Time Serasa

O homem segura gentilmente a mão da noiva com uma linda aliança de casamento dourada. Imagem ampliada das mãos dos recém-casados. Conceito de casamento. O noivo toca suavemente a noiva

Planejar o grande dia envolve muito mais do que escolher a decoração ou o cardápio. Antes de pensar na festa, é fundamental entender os diferentes tipos de casamento, especialmente os aspectos legais e financeiros de cada um.

Essa decisão influencia no patrimônio do casal, na segurança jurídica e, claro, no orçamento.

Neste conteúdo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre os tipos de casamento, incluindo os de casamento no civil, no religioso e no exterior. Também vamos abordar como o regime de casamento interfere no planejamento financeiro.

Assista | 10 dicas pra organizar um casamento simples e barato - Serasa Ensina

Tipos de casamento civil

O casamento civil é a forma legalmente reconhecida de união entre duas pessoas, com direitos e deveres previstos em lei.

No Brasil, ele ocorre no Cartório de Registro Civil e garante segurança jurídica ao casal. Dentro do casamento civil, existem diferentes formatos e regimes que você precisa conhecer antes de oficializar a união.

Quais são os tipos de casamento no civil?

  • Os principais tipos de casamento no civil são:
  •  

Casamento Civil Comum

É o formato tradicional, onde o casal dá entrada no processo no cartório, apresenta os documentos e participa da cerimônia civil, que pode ser no próprio cartório ou em outro local previamente autorizado. Após a cerimônia, os noivos recebem a certidão de casamento.

Casamento em Diligência

Neste caso, o juiz de paz vai até outro local para realizar a cerimônia, como a residência dos noivos, hospitais ou outros espaços, geralmente em situações excepcionais, como problemas de saúde.

Casamento Religioso com Efeito Civil

O casal pode realizar apenas a cerimônia religiosa, mas, para que ela tenha validade legal, é preciso levar a documentação ao cartório em até 90 dias após o casamento e solicitar o registro. É uma opção prática para quem deseja unir a celebração espiritual e a formalização jurídica.

Tipos de regime de casamento

Além dos tipos de casamento no civil, o casal deve escolher o tipo de regime de casamento – que define como os bens e o patrimônio serão administrados durante a união e em caso de separação ou falecimento.

  • Os principais são:
  •  
  • ●     Comunhão Parcial de Bens: é o regime mais comum. Todos os bens adquiridos após o casamento pertencem aos dois, independentemente de quem comprou. Bens anteriores à união continuam sendo de cada um.
  • ●     Comunhão Universal de Bens: todos os bens, adquiridos antes ou depois do casamento, passam a ser do casal em conjunto.
  • ●     Separação Total de Bens: cada um mantém a propriedade dos bens adquiridos antes e durante o casamento. Ideal para casais que desejam manter total autonomia patrimonial.

●     Participação Final nos Aquestos: durante o casamento, cada um administra seu patrimônio separadamente, mas, em caso de divórcio, os bens adquiridos pelo esforço comum são divididos.


A escolha do tipo de regime de casamento deve ser feita no momento da habilitação no cartório (ou seja, quando o casal vai ao cartório com a documentação para dar entrada no processo) e, em alguns casos, exige escritura pública de pacto antenupcial.

Leia também | Dicas para organizar um casamento simples e barato

Tipos de casamento religioso

O casamento religioso possui grande importância simbólica e espiritual para muitas pessoas. No Brasil, ele pode ter apenas valor simbólico ou também efeito legal, caso seja registrado corretamente.

  • Os principais tipos de cerimônia religiosa incluem:
  •  
  • ●     Casamento Religioso Católico: realizado na igreja, costuma seguir um ritual tradicional, incluindo bênçãos, troca de alianças e assinatura dos documentos. Pode ter efeito civil, se registrado no cartório.
  • ●     Casamento Evangélico: cada denominação pode ter suas particularidades, mas normalmente a cerimônia inclui orações, votos e palavras do pastor. Também pode ser registrado no cartório para ter efeito civil.

●     Casamento Judaico, Islâmico ou de outras religiões: seguem rituais próprios, que podem ou não ser reconhecidos legalmente, dependendo se forem registrados no cartório.


É importante destacar que, sem o registro no cartório, o casamento religioso não tem validade legal, ou seja, o casal não adquire os direitos civis previstos em lei.

Leia também | Golpe de empresa de casamento: proteja-se

Casamento no exterior: o que considerar antes de escolher essa opção

Muitos casais sonham em oficializar a união em outro país, seja por motivos familiares, culturais ou simplesmente para realizar o sonho de um casamento internacional. Mas é fundamental entender as implicações legais dessa escolha.

  • Para que o casamento no exterior tenha validade no Brasil, é necessário:
  •  
  • ●     Realizar o casamento de acordo com as leis do país onde a cerimônia acontece.
  • ●     Registrar o casamento no Consulado ou Embaixada do Brasil no país onde ocorreu a cerimônia.

●     Após o registro consular, trazer a documentação para o Brasil e transcrever o casamento no Cartório de Registro Civil do domicílio do casal.


Exemplo prático: um casal brasileiro decide se casar em Portugal. Eles realizam a cerimônia seguindo as leis portuguesas e, após o casamento, registram o ato no Consulado Brasileiro em Lisboa. Quando retornam ao Brasil, transcrevem o casamento no cartório. Só assim o casamento terá validade legal em território brasileiro.

Sem essas etapas, o casamento é válido apenas no país estrangeiro, o que pode gerar problemas em questões patrimoniais e sucessórias.

Como os tipos de casamento podem impactar o planejamento financeiro

A escolha entre os diferentes tipos de casamento não afeta apenas o aspecto simbólico ou jurídico, mas tem reflexos diretos no planejamento financeiro do casal.

  • Primeiramente, o tipo de regime de casamento define a forma como o patrimônio será administrado. Por exemplo:
  •  
  • ●     Em comunhão parcial de bens, o que for conquistado durante o casamento será dividido em caso de separação, o que pode gerar disputas se não houver clareza sobre investimentos e aquisições.

●     Na separação total de bens, cada um mantém o controle sobre seu patrimônio, o que pode ser positivo para casais que já possuem bens antes do casamento ou têm negócios próprios.


Além disso, o formato da cerimônia – civil simples, religiosa, no exterior ou uma grande festa – impacta o orçamento do casal. Um casamento no cartório é mais econômico, enquanto casamentos no exterior ou festas luxuosas exigem planejamento financeiro mais robusto.

Leia também | Finanças entre casal: cônjuge responde por dívida?

Como planejar os gastos do casamento (inclusive a lua de mel)

Independentemente do tipo de casamento escolhido, o planejamento financeiro é fundamental para evitar dívidas e garantir que o casal comece a vida a dois com tranquilidade.

Confira um passo a passo prático para colocar numa planilha de casamento:

  1. Defina o orçamento total

    Antes de começar a contratar fornecedores ou planejar a festa, o casal deve analisar quanto pode investir no casamento, considerando renda, reservas financeiras e prioridades.

  2. Liste todos os gastos

    Inclua tudo: taxas do cartório, cerimônia religiosa, decoração, buffet, vestuário, fotógrafo, lembrancinhas, documentação, passagens, hospedagem da lua de mel, entre outros.

  3. Faça orçamentos e negociações

    Pesquise diferentes fornecedores, peça orçamentos e negocie condições de pagamento. Muitas empresas oferecem descontos para pagamentos à vista.

  4. Priorize o que é mais importante

    Nem sempre é possível fazer tudo o que se sonha. Priorize os itens mais importantes e corte o que for supérfluo.

  5. Reserve uma margem para imprevistos

    Pelo menos 10% do orçamento total deve ser reservado para despesas extras.

    Vamos a um exemplo: imagine que um casal definiu um orçamento de R$ 40.000 para o casamento. Eles podem separar:

    ●     R$ 1.500 para o casamento no cartório.

    ●     R$ 5.000 para roupas e acessórios (vestido, terno, sapatos, alianças, etc.).

    ●     R$ 20.000 para festa e decoração.

    ●     R$ 5.000 para fotografia e filmagem.

    ●     R$ 4.500 para a lua de mel.

    ●     R$ 4.000 como margem de segurança para imprevistos.

    Dessa forma, o casal evita surpresas desagradáveis e começa a vida junto com mais equilíbrio financeiro.

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Perguntas frequentes sobre tipos de casamento

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