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Franquia de seguro: o que é e como funciona

Entenda o que é franquia de seguros, como funciona, os tipos existentes e sua importância para seguradoras e segurados. Tire suas dúvidas com exemplos práticos.

Publicado em: 21 de agosto de 2025

Categoria SegurosTempo de leitura: 5 minutos

Texto de: Time Serasa

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Se você está pesquisando sobre seguros e deparou com o termo “franquia”, é natural surgir a dúvida: o que é franquia de seguros?  

Essa é uma das principais questões de quem quer entender como funcionam os contratos de seguro, especialmente os de carro, residencial e empresarial.  

Neste artigo, vamos explicar em detalhes o conceito de franquia de seguro, por que existe, quais os tipos disponíveis no mercado e como fazer a melhor escolha de acordo com seu perfil.

Assista | O que é seguro de proteção financeira e quando usar? - Serasa Ensina

O que é franquia de seguros?

A franquia de seguros é o valor a cargo do segurado quando ocorre um sinistro coberto pelo contrato. Essa participação está descrita na apólice e só é cobrada quando há conserto ou indenização parcial. 

A franquia é aplicada principalmente em seguros de automóveis, mas também aparece em seguros residenciais, de equipamentos, empresariais e até de saúde em formatos específicos. 

Por exemplo: vamos supor que, ao contratar um seguro de carro, a franquia seja de R$ 2.000. Isso significa que, se houver um sinistro com prejuízo de R$ 6.000, o segurado arcará com os primeiros R$ 2.000, e a seguradora pagará o restante (R$ 4.000).  

Ou seja, entender o que é franquia de seguro é essencial para calcular os custos reais em caso de uso do seguro.

Objetivo da franquia de seguro

A principal função da franquia é dividir os riscos entre o cliente e a seguradora. Isso evita o acionamento excessivo do seguro por pequenos danos e mantém a viabilidade do serviço no longo prazo. 

Para o cliente, a franquia serve como filtro: só vale a pena acionar o seguro quando o valor do reparo for significativamente superior ao da franquia.  

Para a seguradora, é um mecanismo de proteção contra uso indevido do seguro e um fator que ajuda a calcular melhor os riscos envolvidos. 

 

Leia também | Seguro Desemprego Web: como solicitar? 

  1. Controle remoto reserva 

    Essa é a alternativa mais simples, que pode ser esquecida na pressa em resolver o problema. Os carros com trava elétrica costumam ter um controle remoto reserva justamente para este tipo de situação. Às vezes pode ser mais rápido e barato ir para casa buscar o controle extra do que tentar outra solução. 

  2. Chave manual  

    Também é possível abrir com a chave reserva de forma manual (que às vezes não vêm com o controle remoto da trava elétrica). Se o seu carro usa chave presencial e a reserva está sem bateria, lembre-se que existe um sistema de emergência: dentro do controle há uma chave física escondida.  

  3. Pelo porta-malas 

    Verifique se o porta-malas ficou destrancado. Em alguns modelos de automóvel, existe um mecanismo que libera os bancos traseiros para que sejam rebatidos. Vai ser preciso um pouco de flexibilidade, mas será possível acessar o interior do veículo. 

  4. Abertura remota 

    Alguns carros contam com uma plataforma tecnológica que permite abrir o carro usando um aplicativo e também solicitar serviços de emergência de forma online – e a abertura remota é um deles. Essa alternativa está disponível em sistemas como o OnStar da Chevrolet, o Hyundai Bluelink e o Uconnect, da Fiat e da Jeep.

  5. Chaveiro  

    Chamar um profissional é a melhor alternativa quando as formas seguras de abertura já foram descartadas. O preço do serviço varia conforme a tecnologia da trava, mas este valor pode ser menor do que o conserto de uma peça danificada na tentativa de forçar a abertura.

  6. Serviço de assistência ou seguro 

    Quem tem assistência ou seguro veicular pode respirar mais aliviado quando ocorre este tipo de incidente. De forma geral, o serviço de chaveiro 24 horas faz parte das coberturas oferecidas. Basta acionar o seu seguro ou assistência e aguardar a chegada do profissional. Mas é preciso ficar alerta ao contrato: as coberturas podem limitar o número de acionamentos do chaveiro por ano e estabelecer um limite de valor para o serviço. 

    Leia também | Como escolher seguro auto sem erro 

Essas modalidades também respondem à pergunta “franquia de seguro o que é?”, mostrando que não se trata apenas de um número fixo, mas de uma estratégia contratual ajustável. 

Qual o melhor tipo de franquia de seguro?

Não existe um tipo melhor para todos, mas sim o mais adequado ao seu perfil. Confira dicas para escolher: 

  • Se você tem alto risco de sinistro (trânsito intenso, local com índice de roubo), prefira a franquia reduzida, pois será mais vantajoso em caso de uso. 
  • Se você raramente aciona o seguro, pode optar pela franquia majorada e pagar um valor menor no prêmio. 
  • Se deseja equilíbrio, a franquia normal costuma ser a escolha-padrão das seguradoras. 


A recomendação é simular os cenários com ajuda do corretor de seguros, considerando seu histórico, rotina e perfil financeiro. 

Como a franquia de seguro é calculada

O valor da franquia, em geral, é fixado em reais, mas pode ser percentual. A fórmula depende do tipo de seguro contratado, valor do bem e análise de risco feita pela seguradora. 

Exemplo:  

  • ● Veículo segurado: R$ 60.000 
  • ● Franquia: R$ 2.000 (valor fixo estipulado na apólice) 
  • ● Sinistro com dano parcial de R$ 5.000 → Segurado paga R$ 2.000 e a seguradora cobre R$ 3.000. 


Essa dinâmica interfere diretamente no custo do seguro. Quanto menor a franquia, maior tende a ser o prêmio – e vice-versa. 

 

Leia também | Seguro Residencial Caixa: como funciona? 

Exemplos práticos de aplicação da franquia


Exemplo 1: seguro de carro

Um motorista bate o carro e o conserto custa R$ 8.000. A franquia é de R$ 3.000. O motorista paga essa parte, e a seguradora cobre os R$ 5.000 restantes.

Exemplo 2: seguro residencial

Um curto-circuito danifica eletrodomésticos e os reparos somam R$ 4.500. A franquia do seguro residencial é de R$ 1.000. A seguradora cobre R$ 3.500.

Exemplo 3: seguro empresarial

Um furto resulta em prejuízo de R$ 10.000. A franquia prevista é de 10% sobre o valor segurado. A empresa paga R$ 1.000, e a seguradora cobre o restante.

Quando vale a pena acionar o seguro e pagar a franquia?

Saber o que é uma franquia de seguro ajuda bastante, mas uma dúvida prática ainda permanece: vale a pena acionar o seguro em qualquer situação? A resposta é: nem sempre. 

A regra geral é simples: acionar o seguro só vale a pena quando o valor do prejuízo for consideravelmente maior que o valor da franquia. Do contrário, o cliente pode arcar com um gasto alto e ainda correr o risco de ter aumento no prêmio na próxima renovação. 

Exemplo: 

Imagine que você tenha sofrido um pequeno acidente e o conserto do carro ficou em R$ 2.300, mas sua franquia é de R$ 2.000. Você economizaria apenas R$ 300 ao acionar o seguro — valor que pode não compensar o acionamento, considerando: 

  • ● Possível aumento no valor do seguro na renovação. 
  • ● Burocracia e tempo de análise. 
  • ● Perda de bônus, caso o seguro funcione com esse sistema. 
  •  

Agora, se o conserto ficar em R$ 7.000, com a mesma franquia de R$ 2.000, a economia de R$ 5.000 torna o acionamento vantajoso. 

Dica prática: se o conserto custar até 1,5x o valor da franquia, pense bem antes de acionar. Acima disso, costuma valer a pena. 

Agora que você sabe o que é franquia de seguros, preparamos um post para tirar outra dúvida sobre o tema: O que é apólice de seguros? 

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Proteger-se de perdas financeiras caso algo inesperado aconteça garante menos problemas no futuro, e a Serasa pode te ajudar a se prevenir.

Perguntas frequentes sobre franquia de seguro

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