Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saber
Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saberData de publicação 13 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Publicado em: 17 de novembro de 2023
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Em tempos de crise econômica, social e ambiental, a ideia de economia solidária promete proporcionar um mundo mais solitário e igualitário, ainda que dentro de uma economia de mercado. Essa proposta se afasta da ideia de que na economia ganha quem é mais forte e de que não há espaço para todos.
Conheça os princípios que regem a economia solidária e saiba como é possível apoiá-la sem sequer precisar sair de seu bairro.
O conceito de economia solidária vem ganhando força no século 21. Estudiosos da vida social e econômica acreditam que essa seja uma alternativa para minimizar o impacto causado pelo consumo desenfreado das últimas décadas. Os danos gerados são humanos, sociais e ambientais.
A economia solidária incentiva empresas a repensar seu papel na sociedade. Também apresenta novos modelos de negócio, que continuam a gerar lucro, mas com uma responsabilidade maior pelo entorno, pelas pessoas que trabalham e pela natureza.
A proposta não é criar empreendimentos assistencialistas ou que substituam as funções do governo, mas incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional de forma mais igualitária.
Nos formatos empresariais mais tradicionais, há normalmente um setor muito mais beneficiado – pode ser o patrão, a diretoria, os sócios. No modelo solidário, o retorno do trabalho é mais equilibrado, e o objetivo é que todos sejam valorizados.
Leia também | A importância de incentivar a economia local
A economia solidária é guiada por valores sociais e ambientais. Apesar de não haver princípios oficializados em um documento, por exemplo, considera-se que o movimento está pautado por alguns pontos principais:
Uma administração democrática, gerida pelos próprios trabalhadores, sem a figura do patrão ou proprietário.
Ao contrário dos ambientes competitivos, na economia solidária todos trabalham juntos por um objetivo comum.
Preocupação com o bem-estar de todas as pessoas envolvidas.
As decisões são tomadas em conjunto.
Uso racional de recursos e responsabilidade com os resíduos gerados.
A troca econômica tem de ser justa para todos os agentes: fornecedores, produtores, vendedores, clientes.
A economia precisa estar a serviço do bem-estar e da vida humana, nunca o oposto.
Respeito à cultura do lugar, às heranças e à sabedoria recebida pelas gerações anteriores.
Uma das grandes chaves que a economia solidária tem para causar impacto social é a distribuição do dinheiro de forma mais justa. Isso é fundamental para mudar a qualidade de vida no Brasil, que está entre os países mais desiguais do mundo.
De acordo com o relatório internacional Global Wealth Report 2023, 1% da população brasileira detém quase metade de toda a riqueza do país. É o famoso diagnóstico “muitos com pouco e poucos com muito”.
Um exemplo de economia que inverte essa lógica é o formato cooperativista, considerado solidário. Em uma cooperativa, todos os cooperados são donos do negócio e vão lucrar igualmente conforme o que foi investido. É assim que funciona em uma cooperativa de crédito: não existe um dono de banco. Todos os participantes são cooperados e têm direito a uma parte do lucro.
Leia também | 8 dicas para se tornar um consumidor consciente
Os empreendimentos coletivos são uma das principais formas de atuação da economia solidária. Confira alguns exemplos presentes nas cidades:
Não é preciso fazer parte de um empreendimento de economia solidária para dar suporte a essa ideia ou a ações que apliquem valores semelhantes. A escolha do consumidor tem um poder muito grande para incentivar e fortalecer negócios. Ao fazer compras e contratar serviços, fique alerta a estas atitudes:
Leia também | O que é sustentabilidade empresarial?
Data de publicação 13 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Data de publicação 12 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Data de publicação 10 de dezembro de 20245 minutos de leitura