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  1. Educação financeira

Finanças LGBTQ+: Quais as Diferenças? | Educação Financeira

Time Serasa

Em 28 de junho é comemorado o dia internacional do Orgulho LGBTQ+. A data traz ao pensamento as dificuldades enfrentadas por essa comunidade. E claro, nos faz lembrar que o amor é livre e todas as formas de amar são válidas. O Serasa Ensina preparou um conteúdo exclusivo para falar sobre a vida financeira de pessoas LGBTQ+. Será que muda alguma coisa? Vamos descobrir isso.

Ah, e essa matéria é para todo mundo, viu? Seja você membro da comunidade LGBTQ+ ou hétero cis gênero. Afinal, informação nunca é demais.

O QUE SIGNIFICA LGBTQ+?

Essa sigla significa: lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers e mais. Embora pareça simples, esse último caractere (+) tem uma função importante. Isso porque a versão completa da sigla seria: LGBTQQICAPF2K. O que não é muito fácil de memorizar ou pronunciar. Então, quando falamos LGBTQ MAIS nos referimos a todos membros da comunidade, sem excluir ninguém.

Todas essas letras representam 16 identidades de gênero e orientação sexual diferentes. Falando nisso, veja o quadro a seguir para entender mais sobre esses conceitos.

Conceito Explicação
Sexo biológico É definido na certidão de nascimento
e considera APENAS o órgão sexual da pessoa.
O que é limitado e não considera
as características psicológicas.
Exemplos:
Esse bebê é do sexo masculino;
Esse bebê é do sexo feminino.
Identidade de gênero Tem relação em como o individuo se
enxerga. Como ele mesmo se define.
Exemplos:
Eu sou um homem;
Eu sou uma mulher;
Eu não tenho gênero.
Expressão de gênero Basicamente, é a forma como o indivíduo
manifesta sua identidade de gênero em público.
O que é independente do sexo biológico.
Exemplos:
Aparência física
(vestimentas e corte de cabelo)
e comportamento.
Orientação Sexual Somente aqui é abordado o desejo/atração
que um indivíduo sente por outras pessoas.
Exemplos:
Homossexual – atração por pessoas da mesma
identidade de gênero (mulher + mulher).
Heterossexual – atração por pessoas de
outra identidade de gênero (homem + mulher).
Bissexual – atração por ambos os gêneros

Esse é um breve e simplificado resumo. Se ainda ficaram dúvidas, procure e explore esse assunto. Às vezes não é tão simples entender essas diferenças, mas vale o esforço. E claro, sempre RESPEITAR essas pessoas e colaborar para o combate da violência que esse grupo sofre.

O QUE MUDA NAS FINANÇAS LGBTQ?

Existem dois agravantes: o preconceito e a violência. O impacto disso na vida financeira ocorre de forma indireta. Porém, ainda é muito relevante e com efeitos duradouros. Separamos três situações vividas por LGBTQ+ e que afetam suas finanças. Confira:

Violência Escolar

O adolescente LGBTQ+ que vive um ambiente opressor na escola, tem maiores chances de abandonar os estudos. Esses indivíduos ainda não possuem maturidade emocional e as situações de violência e preconceito são, de fato, traumáticas.

Consequentemente, ter menos estudos significa ser menos qualificado para o mercado de trabalho. Então, essas pessoas ficam restritas à subempregos. O que ainda assim é muito digno. Porém, a remuneração é baixa.

Violência doméstica

Situações de violência doméstica ou até mesmo a expulsão fazem esses indivíduos saírem de casa muito cedo. A independência prematura somada a falta de planejamento financeiro, pode resultar em dívidas. Além disso, os baixos salários dificultam a continuidade do estudo e aprimoramento profissional.

Pessoas transsexuais (que possuem o sexo biológico diferente da identidade de gênero) mais sofrem esse tipo de violência. São incompreendidas e vivem em vulnerabilidade social no Brasil – o país que mais mata transsexuais no mundo. De janeiro a abril de 2020 foram 64 vítimas. Todas mortas simplesmente por serem trans.

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Preconceito no trabalho

Mesmo os LGBTQ+ que conseguem vencer as duas primeiras situações não estão isentos do preconceito no trabalho. Independente do cargo que ocupam, o preconceito dentro do ambiente corporativo é uma realidade em muitas empresas.

O desconforto gerado por piadas e brincadeiras LGBTfóbicas, pode gerar baixa produtividade do funcionário. O que dificulta a ascensão de cargo e favorece a demissão, por exemplo. Além disso, existem inúmeros relatos de pessoas que sofreram intimidações explícitas. Realmente deve ser bem mais difícil trabalhar assim.

DICAS PARA FINANÇAS LGBTQ+

A verdade é que não existe uma dica específica para os LGBTQ+. Esse é um grupo de pessoas como qualquer outro. Talvez, o único ponto de atenção que podemos destacar é a reserva de emergência. Considerando a vulnerabilidade social e situações de preconceito, esse valor será uma segurança maior.

Listamos aqui algumas dicas de finanças e matérias do Ensina que abordam o assunto.

Controle de orçamento

Figurinha marcada aqui no Ensina. É ESSENCIAL que você tenha anotado todos os seus gastos e ganhos.

Reserva de emergência

Essa é uma quantia que você precisa ter guardada para te ajudar em imprevistos.

Dívidas? Aqui não!

As dívidas dificultam o seu acesso ao crédito. O que não é muito legal. Além disso, nada melhor do que estar em dia com os pagamentos, né? Ficar com nome limpo é uma prioridade na vida financeira.

Aprenda como gerar renda extra

O salário não é a única opção na hora de pagar as contas. Seja criativo (ou apenas siga nossas dicas rs). Há muitas formas de ganhar dinheiro.

Cursos grátis online

Aprimorar o currículo é uma estratégia para alcançar salários melhores. Nós temos algumas sugestões de cursos online e gratuitos.

PODCAST COM QUEM ENTENDE

O Serasa Ensina Podcast dessa semana conta com a presença da Renata Peron. Ela é assistente social e atua na causa LGBTQ+. Vamos falar sobre as dificuldades financeiras desse grupo, a relação deles com o emprego e nome social. Como transsexual, ela também vai abordar a própria experiência.

Como ouvir o podcast: ele fica disponível em plataformas de streaming. Existem as versões pagas, mas você pode ouvir na versão gratuita também. O link que criamos exibe uma página com todas essas plataformas, é só você escolher a sua preferida.

INFORMAÇÃO É SUA ARMA

E se, você sofre algum tipo de violência LGBTfóbica, confira a cartilha nacional desenvolvida pela ANTRA e ABGLT (associações da causa). Lá tem tudo sobre como identificar uma violência, como denunciar e se proteger.

Continue acompanhando o Serasa Ensina. Seja você LGBTQ+ ou não, fazemos questão de que nossas dicas ajudem a TODOS e TODAS. Ah, só mais uma coisinha… já temos 200 mil inscritos no YouTube. Corre lá fazer sua inscrição também!