Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros n...
Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros no amorData de publicação 11 de junho de 202513 minutos de leitura
Publicado em: 24 de fevereiro de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 6 minutosTexto de: Time Serasa
Todos os meses, as empresas precisam depositar 8% do salário bruto do empregado na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que está no nome dele. Mas esse valor não fica ali parado: ao longo dos anos, ele é corrigido por alguns índices do FGTS, que são específicos para atualizar o valor do benefício e garantir o poder de compra da pessoa até que esteja apto para o saque.
Entenda aqui quais são esses índices, como eles são calculados, como afetam seu dinheiro e como é possível monitorar essa rentabilidade para tomar melhores decisões financeiras.
Os índices do FGTS são usados para calcular a correção monetária dos valores depositados na conta do trabalhador. Na prática, são eles que determinam a rentabilidade que o saldo do FGTS vai obter ao longo do tempo até que a pessoa possa sacá-lo.
Essa atualização é importante para evitar que o montante acumulado no Fundo de Garantia perca o poder de compra ao longo dos anos, mesmo com a inflação.
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Por muito tempo, o FGTS foi corrigido pela chamada Taxa Referencial (TR), acrescida de juros de 3% ao ano. Isso continua valendo, mas, em 2024, esse cálculo sofreu uma alteração.
No mês de junho daquele ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram que o rendimento do saldo do FGTS não pode ficar abaixo da inflação, como vinha acontecendo nos anos em que a TR não rendia como o esperado. No Brasil, a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou a ser uma espécie de ponto de corte para os índices do FGTS.
Assim, desde então, o rendimento do FGTS não pode ser inferior ao IPCA, independente do cenário econômico. Essa mudança foi comemorada pelos trabalhadores, já que uma das maiores críticas ao FGTS sempre foi, justamente, a sua baixa rentabilidade. Historicamente, o FGTS vinha obtendo uma rentabilidade muito inferior à inflação - e, até mesmo, a outras opções de investimento, como a poupança e os títulos do Tesouro Direto. Em 2021, por exemplo, a TR mais os 3% fez o FGTS sofrer um reajuste de 5,83%, enquanto o IPCA ficou em 10,06%, afetando negativamente o poder de compra dos trabalhadores.
Esta é, portanto, uma forma de garantir rendimentos mais justos e alinhados com a realidade econômica do país, evitando que o saldo do FGTS não seja corroído pela inflação ao longo do tempo.
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O trabalhador pode acompanhar a situação do saldo do seu Fundo de Garantia pelo próprio aplicativo do benefício, disponível pela Caixa Econômica Federal para download gratuito no Google Play (para telefones Android) e App Store (para telefones iOS).
Para acessá-lo, é preciso fazer um breve cadastro. Depois, basta entrar na plataforma preenchendo apenas o número do CPF e clicar em “saldo total” para verificar qual o montante acumulado no Fundo de Garantia.
No mesmo aplicativo também é possível tirar extratos do saldo e até solicitar o saque, caso a pessoa se enquadre em alguma das situações permitidas por lei. Para isso, basta indicar uma conta em qualquer instituição bancária e o dinheiro estará disponível após cinco dias úteis.
Também é possível verificar o saldo do FGTS pelo site oficial da Caixa Econômica Federal. Neste caso, clique em “acessar minha conta”, insira os dados de login e senha (ou faça o cadastro) e clique em “extrato completo”.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um dos principais direitos do trabalhador brasileiro com carteira assinada. Foi criado para proteger o trabalhador em casos de demissão sem justa causa, permitindo a formação de uma reserva financeira para ajudá-lo caso seja surpreendido pelo desemprego. Faz jus, portanto, ao próprio nome que carrega: nada mais é do que um fundo de garantia.
Todo profissional brasileiro contratado com carteira assinada tem direito ao FGTS. Os valores são depositados mensalmente pelo empregador numa conta bancária aberta em seu nome e vinculada ao contrato de trabalho.
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