Golpe da entrega falsa: como identificar e evitar fraudes
Golpe da entrega falsa: como identificar e evitar fraudesData de publicação 9 de dezembro de 202512 minutos de leitura
Atualizado em: 19 de dezembro de 2025
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 7 minutosTexto de: Time Serasa
A clonagem de CPF tem sido relatada com mais frequência, causando transtornos que vão de cobranças imprevistas a recusas de crédito sem explicação. Correspondências enviadas por empresas desconhecidas ou avisos sobre movimentações incomuns já indicam possível fraude.
Além disso, golpes que utilizam link falso, capturas ilícitas de informações e falsos atendimentos possibilitam que criminosos utilizem o documento para abertura de contas e geração de dívidas. Em diversas situações, dados são obtidos após celular clonado ou exposição indevida de informações pessoais.
Um dos alertas mais comuns é o recebimento de cobranças que não fazem parte da rotina financeira. Boletos desconhecidos, faturas de cartões nunca solicitados ou mensagens vinculadas a instituições sem qualquer relação exigem atenção. Correspondências com produtos adquiridos por terceiros também se enquadram nesse cenário.
Outro indício aparece quando empresas informam tentativas recentes de consulta ao CPF sem solicitação. Bloqueios em cadastros, recusas em pedidos de crédito ou avisos sobre compras estranhas podem sinalizar uso inadequado do documento. Em casos de celular clonado, criminosos conseguem acessar dados que facilitam esses golpes.
Golpes atuais mostram que fraudadores usam perfis falsos em redes sociais para coletar informações e utilizá-las em operações irregulares.
A prática de solicitar pagamentos via WhatsApp clonado cria situações em que dados pessoais circulam entre golpistas, e até dúvidas de como saber se WhatsApp foi clonado se relacionam ao risco de exposição que facilita o uso irregular do CPF.
O acesso ao histórico de consultas é indispensável para identificar movimentações suspeitas. O registro exibe quais instituições consultaram os dados e em que momento isso ocorreu, permitindo identificar atividades fora do padrão.
A Serasa disponibiliza histórico completo atualizado em tempo real. Essa visualização revela tentativas de abertura de crédito, cadastros desconhecidos e buscas que não correspondem a qualquer relação existente. Quando surge um nome estranho, é recomendável iniciar uma análise mais detalhada.
A situação cadastral pode ser consultada gratuitamente em canais oficiais.
Na Receita Federal, estão disponíveis dados básicos sobre regularidade, status e data de emissão, úteis para verificar alterações inesperadas.
Na Serasa, é possível visualizar pendências, restrições, consultas recentes e informações detalhadas sobre dívidas registradas.
O acesso é imediato e sem custo. Confira:
A primeira medida é reunir informações suspeitas: mensagens, cobranças, capturas de tela de consultas e registros que confirmem o mau uso. Esses dados dão suporte às etapas administrativas e às contestações futuras.
Em seguida, registre boletim de ocorrência, preferencialmente em delegacias especializadas em crimes digitais. O documento formaliza a fraude e auxilia na contestação de dívidas irregulares.
O bloqueio preventivo é indicado quando há forte suspeita de uso problemático ou vazamento de dados. A medida impede novas movimentações enquanto a situação é analisada.
Para solicitar o bloqueio temporário na Receita Federal:
Lembre-se: nem todos os casos podem levar a um bloqueio temporário. É preciso analisar o tipo de irregularidade
A denúncia pode ser feita em delegacias de crimes cibernéticos ou por plataformas digitais oficiais. Esses canais permitem anexar documentos, comprovantes e mensagens que comprovem a fraude.
Procons estaduais e o portal consumidor.gov.br também são alternativas quando a fraude envolve empresas. É necessário apresentar cópias de documentos pessoais, comprovantes, boletim de ocorrência e registros que indiquem o uso irregular.
Se houver sinais de documentos clonados, como RG ou CNH, informe no processo de denúncia para ampliar o alcance da investigação.
Reduzir a exposição do CPF em cadastros desnecessários é um cuidado básico. Priorizar sites oficiais, verificar certificados digitais e desconfiar de pedidos atípicos reduz riscos.
Golpes ligados a aplicativos continuam em alta. Em casos de WhatsApp clonado, criminosos acessam contatos e tentam obter informações sensíveis. Não clicar em link desconhecido e analisar a origem das mensagens diminui a exposição.
Fraudadores utilizam link falso para copiar páginas e capturar dados. Observar erros de grafia, endereços suspeitos e solicitações fora do comum ajuda a identificar tentativas de golpe.
Quando dívidas indevidas surgem após a clonagem, o caminho é contestar formalmente cada registro. A apresentação do boletim de ocorrência é fundamental para validar a denúncia.
Passo a passo:
Os canais de atendimento da Serasa orientam o processo de regularização e informam sobre as atualizações até que a situação seja normalizada.
Identificar fraudes rapidamente diminui prejuízos e novas ocorrências. Quando surgirem dúvidas sobre como saber se meu CPF foi clonado, o monitoramento contínuo do Serasa Premium permite detectar irregularidades sem demora.
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