Tem como estornar Pix? Saiba quando é possível e como pedir
Tem como estornar Pix? Saiba quando é possível e como pedirData de publicação 13 de outubro de 20256 minutos de leitura
Publicado em: 4 de julho de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
A deep web e a dark web despertam curiosidade e, muitas vezes, receio. Para alguns, se trata de tema de filmes de espionagem; para outros, representam partes misteriosas da internet.
A verdade é que esses ambientes existem e influenciam a segurança digital de pessoas e empresas.
Neste conteúdo, vamos explicar o que significam os termos, mostrar as diferenças entre eles, apontar os riscos de navegação e indicar caminhos práticos para se proteger.
Além disso, você vai entender como ferramentas especializadas podem ajudar a manter seus dados seguros em um mundo onde o cibercrime cresce a cada dia.
A deep web é toda a parte da internet que não aparece nos resultados do Google ou de outros buscadores. Isso significa que não é indexada por mecanismos de busca tradicionais. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é sinônimo de algo perigoso ou ilegal.
Aliás, você acessa a deep web todos os dias sem perceber. Sempre que entra em um e-mail protegido por senha, consulta extratos bancários online ou acessa plataformas de streaming mediante login, está navegando por áreas que fazem parte desse espaço. Esses ambientes são protegidos para garantir privacidade e segurança dos dados.
Exemplos de usos legítimos da deep web:
A dark web é um subconjunto da deep web, mas com uma característica fundamental: só pode ser acessada por meio de softwares específicos, como o navegador Tor. Esse sistema cria camadas de anonimato, escondendo identidade e localização dos usuários.
Diferentemente da deep web, que abriga conteúdos legítimos e protegidos, a dark web tem uma reputação marcada pelo uso indevido e criminoso. Ali se encontram fóruns de hackers, mercados ilegais e ambientes onde o anonimato favorece atividades ilícitas.
A diferença principal entre deep web e dark web é que a primeira é composta por conteúdos protegidos e necessários ao dia a dia digital, enquanto a segunda concentra comunidades que se aproveitam da invisibilidade para comercializar drogas, armas, dados pessoais e até identidades falsas.
É importante, no entanto, não generalizar: existem usos legítimos da dark web. Jornalistas e ativistas em países com censura costumam utilizar esse espaço para se comunicar com segurança e sem rastreamento.
Em 2019, por exemplo, o portal de notícias BBC News criou um espelho de seu site internacional na dark web para evitar a censura em países onde o conteúdo é bloqueado – como China, Irã e Vietnã.
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| Característica | Deep web | Dark web |
|---|---|---|
| Definição | Parte da internet não indexada pelos buscadores (Google, Bing, etc.). | Subconjunto da deep web, acessível apenas com softwares específicos (ex: Tor). |
| Acesso | Normal, por login e senha em sites e plataformas. | Requer ferramentas de anonimato e protocolos especiais de criptografia. |
| Exemplos de uso | E-mails, bancos de dados acadêmicos, extratos bancários, intranets. | Fóruns clandestinos, mercados ilegais, comunicação em países com censura. |
| Legalidade | Totalmente legal. | O acesso em si não é ilegal, mas muitos conteúdos e práticas são criminosos. |
| Legalidade | Neutra e necessária para proteger dados privados. | Negativa, associada a crimes digitais e atividades ilícitas. |
| Riscos | Vazamentos ocasionais de dados, phishing. | Comércio ilegal, golpes, vazamento massivo de dados, ataques hackers. |
Entrar na dark web sem conhecimento ou cuidado pode expor o usuário a sérias ameaças. Entre os riscos mais comuns estão:
Em 2023, por exemplo, foi amplamente noticiado que mais de 140 mil cartões foram roubados no Brasil e vendidos na dark web. O levantamento foi feito pela NordVPN, empresa especialista em cibersegurança.
Mas como esses dados foram roubados? Por meio de cibercrimes – principalmente de malwares e phishing. No phishing, o criminoso rouba dados de vítimas enviando mensagens ou e-mails com links maliciosos se fazendo passar por empresas e instituições financeiras.
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A dark web não é composta apenas por crimes, mas sua estrutura facilita que atividades ilegais ocorram em grande escala. O que se encontra nesse espaço pode variar de fóruns e comunidades secretas até mercados online.
Exemplos de conteúdos encontrados na dark web incluem:
| Legal | Ilegal |
|---|---|
| Comunicação segura entre ativistas e denunciantes. | Divulgação de conteúdo ilícito, como pornografia infantil. |
| Proteção de informações de agências governamentais. | Venda de dados pessoais para crimes virtuais. |
| Proteção do trabalho de jornalistas em zonas de conflito. | Comércio de drogas e armas. |
| - | Espaço mais aberto a discursos de ódio. |
A grande questão é que, como o ambiente é fechado e anônimo, separar o que é legítimo do que é criminoso se torna extremamente difícil. Por isso, especialistas sempre alertam: não se deve acessar a dark web sem propósito claro e sem medidas de proteção robustas.
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Manter-se protegido contra os riscos da deep web e da dark web exige atenção redobrada à segurança digital. Algumas medidas práticas podem reduzir a exposição a golpes e vazamentos:
Use senhas fortes e exclusivas: evite repetir a mesma senha em diferentes contas e utilize combinações complexas de letras, números e símbolos.
Ative a autenticação em dois fatores: esse recurso cria uma camada extra de proteção, dificultando o acesso de invasores.
Invista em antivírus e firewall atualizados: ferramentas de segurança ajudam a bloquear tentativas de invasão.
Monitore seus dados pessoais: existem serviços que alertam quando informações como CPF, e-mail ou cartões aparecem na dark web (como o Serasa Premium).
Evite acessar links suspeitos: muitos golpes começam com simples cliques em e-mails falsos.
Eduque sua equipe e família: conscientização é a principal forma de evitar que erros humanos facilitem ataques cibernéticos.
No caso das empresas, a atenção deve ser ainda maior. Um único vazamento de dados pode comprometer não apenas a imagem da marca, mas também gerar multas milionárias com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Para quem quer segurança completa, contar com soluções especializadas pode fazer toda a diferença. O Serasa Premium é um exemplo de serviço que vai além da simples proteção de senha.
O Serasa Premium é o serviço de assinatura da Serasa que monitora 24 horas por dia o CPF e CNPJ do assinante. Traz informações em tempo real e alertas sobre consultas ao CPF, variação do Serasa Score, vazamento de dados na dark web e muito mais.
Entre seus principais recursos estão:
Ao utilizar um serviço como o Serasa Premium, o usuário consegue se antecipar a possíveis golpes e reduzir os danos antes que se transformem em problemas financeiros ou jurídicos.
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Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
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