Golpe da entrega falsa: como identificar e evitar fraudes
Golpe da entrega falsa: como identificar e evitar fraudesData de publicação 9 de dezembro de 202512 minutos de leitura
Atualizado em: 19 de dezembro de 2025
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
As fraudes bancárias se tornaram mais frequentes e sofisticadas nos últimos anos, acompanhando o avanço dos meios digitais e a popularização de serviços como Pix, aplicativos bancários e pagamentos online. Golpistas utilizam estratégias cada vez mais convincentes para enganar consumidores e causar prejuízos financeiros.
Nesse cenário, saber identificar sinais de fraude, agir rapidamente e compreender quando é possível buscar ressarcimento junto às instituições financeiras é essencial para reduzir danos e proteger dados pessoais.
Este conteúdo reúne orientações práticas, explicações claras sobre direitos do consumidor, prazos relevantes e ferramentas que ajudam a aumentar a segurança no dia a dia.
Entre os golpes mais comuns estão os de phishing, nos quais criminosos enviam mensagens ou e-mails falsos que imitam comunicações de bancos ou empresas conhecidas. O objetivo é induzir o acesso a links maliciosos ou o fornecimento de dados sensíveis, como senhas e números de cartão.
Outro tipo frequente envolve a engenharia social. Nesses casos, o contato ocorre por telefone ou aplicativos de mensagem, com o golpista se passando por atendente bancário ou representante de empresas confiáveis. A abordagem cria senso de urgência ou medo para convencer consumidores afetados a realizar transferências ou informar códigos de segurança.
Os golpes relacionados ao Pix também ganharam destaque. A rapidez das transações e a dificuldade de reversão tornam esse meio atrativo para criminosos, especialmente quando associado a falsas promoções, pedidos urgentes de ajuda ou cobranças indevidas.
Também são comuns fraudes envolvendo clonagem de cartão, uso indevido de dados vazados e boletos falsos, que direcionam pagamentos para contas controladas por golpistas. Uma medida preventiva é utilizar ferramentas que ajudam a verificar a autenticidade de boletos antes do pagamento.
O acesso a dados bancários geralmente ocorre por meio da combinação de falhas de segurança, descuidos cotidianos e técnicas de manipulação. Links falsos enviados por e-mail ou mensagens podem instalar programas maliciosos capazes de capturar informações digitadas no dispositivo.
Vazamentos de dados também contribuem para esse cenário. Informações pessoais expostas em ambientes inseguros podem ser utilizadas para tornar golpes mais personalizados e convincentes. O compartilhamento excessivo de dados em redes sociais facilita a coleta de informações usadas na construção dessas abordagens.
Outro fator de risco é o uso de redes Wi-Fi públicas sem proteção adequada. Nessas conexões, dados transmitidos podem ser interceptados, ampliando a possibilidade de acesso indevido a contas e aplicativos financeiros.
Alguns sinais ajudam a identificar tentativas de fraude antes que o prejuízo ocorra. Mensagens com erros de escrita, pedidos de informações sigilosas e promessas fora da realidade exigem atenção imediata. Instituições financeiras não solicitam senhas, códigos de autenticação ou confirmações de segurança por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagem.
Pedidos urgentes, com tom alarmista ou ameaças de bloqueio imediato de conta, também são estratégias comuns para induzir decisões rápidas. Links encurtados ou remetentes desconhecidos devem ser evitados, mesmo quando aparentam vir de fontes confiáveis.
Alguns cuidados simples ajudam a reduzir o risco de cair em golpes bancários no dia a dia:
Contato imediato com a instituição financeira para bloqueio;
Registro do boletim de ocorrência;
Solicitação formal de análise da transação;
Acompanhamento do processo de ressarcimento;
Reforço das medidas de segurança.
Ao identificar movimentações suspeitas, o primeiro passo é entrar em contato com a instituição financeira para solicitar o bloqueio de cartões, contas ou acessos comprometidos. Quanto mais rápida for a comunicação, maiores são as chances de minimizar o prejuízo.
Em seguida, é recomendado registrar um boletim de ocorrência, que serve como registro formal da ocorrência e auxilia na comprovação da fraude. Em muitos estados, esse registro pode ser feito de forma online.
Também é importante acompanhar extratos e movimentações para identificar outras transações irregulares e reunir evidências, como comprovantes e registros das operações.
Alguns cuidados simples ajudam a reduzir o risco de cair em golpes bancários no dia a dia:
desconfie de contatos inesperados que solicitem dados pessoais ou bancários;
evite o acesso a links recebidos por mensagens ou e-mails;
confira o endereço dos sites antes de informar dados sensíveis;
mantenha aplicativos e sistemas sempre atualizados;
utilize autenticação em dois fatores sempre que disponível.
A obrigação de ressarcimento depende da análise de cada situação, mas a legislação brasileira prevê a responsabilidade das instituições financeiras quando há falha na prestação do serviço. Isso inclui casos em que os sistemas de segurança não foram suficientes para impedir movimentações atípicas ou quando não há indícios de negligência por parte do consumidor afetado.
Em fraudes bancárias envolvendo Pix, existe o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que permite a análise e a possível devolução de valores quando a fraude é comprovada e comunicada dentro dos prazos estabelecidos.
Situações em que há comprovação de fornecimento voluntário de senhas ou códigos, mesmo após alertas claros, podem dificultar o ressarcimento. Por isso, cada caso é avaliado individualmente.
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Para solicitar o ressarcimento, é necessário formalizar a reclamação junto à instituição financeira. O processo geralmente exige documentos como boletim de ocorrência, comprovantes das transações e um relato detalhado do ocorrido.
É fundamental respeitar os prazos informados pelo banco e acompanhar a análise do caso. Caso a resposta não seja satisfatória, existem canais oficiais para ampliar a reclamação. Assim, é importante:
Quando não há solução direta com a instituição financeira, existem canais oficiais para registro de reclamações. O Banco Central do Brasil recebe manifestações relacionadas a instituições financeiras, monitora a conduta dessas empresas e utiliza essas informações para fins de fiscalização.
Órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, também oferecem orientação e permitem o registro formal de queixas. Além dos canais oficiais, a Serasa também disponibiliza um canal de denúncias para o registro de tentativas de golpe e uso indevido do nome da empresa, contribuindo para o combate a fraudes bancárias e crimes financeiros.
A prevenção envolve a adoção de hábitos consistentes, como evitar o compartilhamento de dados pessoais, manter atenção a contatos suspeitos e utilizar apenas canais oficiais para acessar serviços financeiros.
O acompanhamento regular das movimentações financeiras contribui para a identificação rápida de irregularidades. Ferramentas de monitoramento e alertas ajudam a ampliar a proteção contra fraudes, especialmente em um ambiente digital em constante evolução.
Entender como as fraudes bancárias acontecem e saber agir rapidamente reduz riscos. Para ampliar a segurança, o Serasa Premium oferece monitoramento contínuo de CPF e CNPJ, com alertas sobre consultas, variações do Serasa Score e possíveis vazamentos de dados na dark web, proporcionando mais tempo para agir diante de situações suspeitas.
Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
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