Vírus Melissa: entenda o malware que fez história
Saiba como o vírus Melissa foi identificado e como ele gerou novas medidas de segurança.
Publicado em: 20 de junho de 2023.
Autor: Marlise Brenol
O vírus Melissa foi um tipo de arquivo malicioso enviado por e-mail no ano de 1999 e que se espalhou amplamente nos Estados Unidos. O vírus, criado por um programador chamado David L. Smith, foi batizado supostamente em homenagem a uma dançarina erótica. O processo era anexar e automatizar o envio de anexos de e-mail que continham um documento do Microsoft Word infectado. Quando a vítima abria o anexo, o vírus era ativado e se propagava para os contatos presentes na lista de endereços do programa de e-mail.
O criador do vírus foi identificado e preso em 1999. Smith admitiu ter criado e distribuído o vírus e foi condenado a 20 meses de prisão e multado em US$5.000. O vírus Melissa serviu como um alerta importante para a necessidade de medidas de segurança mais robustas e conscientização sobre os perigos das ameaças cibernéticas. Assim, ajudou a impulsionar o desenvolvimento de soluções antivírus mais eficazes.
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Entenda como funcionava a propagação do vírus Melissa
Depois de enviar para a primeira vítima e ela abrir o anexo, o programa era executado no computador. Uma vez instalado, o vírus se replicava enviando cópias de si mesmo para outras pessoas. Esse modo de funcionamento resultou em uma rápida disseminação do vírus por e-mail, causando interrupções significativas nas redes e sistemas afetados. Estima-se que o vírus tenha infectado centenas de milhares de computadores em todo o mundo.
O vírus Melissa não era particularmente destrutivo em si, mas sobrecarregava os servidores de e-mail e causava congestionamentos significativos. Isso o levou a ser considerado um dos primeiros worms de macro de grande impacto na história da segurança da computação.
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Saiba o que são os worms de macro como o vírus Melissa
Os worms de macro são tipos específicos de malware que exploram as funcionalidades presentes em programas como o Microsoft Office (por exemplo, o Word, Excel, PowerPoint) ou outros softwares de produtividade. Uma macro é uma sequência de comandos ou ações que automatiza tarefas repetitivas dentro desses programas.
Os worms de macro geralmente são disseminados por meio de anexos de e-mail ou documentos infectados. Quando a vítima abre o arquivo infectado, o worm de macro é ativado e começa a se espalhar. Ele pode se replicar automaticamente e enviar cópias de si mesmo a outros contatos presentes na lista de endereços de e-mail do usuário, bem como explorar vulnerabilidades de segurança para se propagar em redes locais ou na internet.
Os worms de macro costumam estar contidos em e-mails persuasivos, com textos que induzem o clique, típicos das técnicas de engenharia social para enganar os usuários e incentivá-los a abrir o arquivo infectado. A mensagem de envio costuma anunciar documentos importantes, faturas, currículos ou outras formas de conteúdo atraente.
Uma medida de segurança comum para proteger contra worms de macro é desabilitar a execução automática de arquivos ou configurar programas para solicitar permissão antes de executar arquivos desconhecidos. Além disso, é essencial manter os programas e sistemas operacionais atualizados, ter um software antivírus em dia e estar atento ao abrir anexos de e-mail ou documentos de fontes desconhecidas.
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Ao permanecer vigilante e tomar medidas de segurança adequadas, você pode reduzir a vulnerabilidade da sua máquina a ataques, independentemente do sistema operacional instalado. Outra questão importante é manter o sistema e os softwares sempre atualizados. E a dica de ouro para manter o controle sobre suas informações é acompanhar tudo que acontece com seus dados.
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