Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saber
Guia essencial para criação de sites: tudo o que precisa saberData de publicação 13 de dezembro de 20246 minutos de leitura
Publicado em: 11 de dezembro de 2023
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
O PPR é uma bonificação muito aguardada por muitos que trabalham com carteira assinada na iniciativa privada. Afinal, trata-se de um valor extra que entra na conta, e isso sempre cai muito bem. A bonificação pode ajudar a pagar as contas, adiantar pendências ou até servir de reserva de emergência. Confira neste artigo como funciona o programa, quem tem direito, como calcular o PPR e qual a diferença para outra iniciativa de sigla (e nome) muito parecida, o PRL.
PPR é sigla para Programa de Participação nos Resultados. É uma espécie de bônus oferecido por algumas empresas como forma de incentivar e reconhecer o desempenho de seus colaboradores.
O PPR, no entanto, representa mais que apenas dinheiro. Para quem trabalha, receber uma bonificação extra é uma forma de se sentir valorizado. A pessoa passa a se sentir mais satisfeita em se manter ali, reduzindo o turnover (índice de demissões de uma empresa).
Para a empresa, o PPR ajuda a alinhar seus próprios interesses com os colaboradores, direcionando todos os esforços para o cumprimento das metas e objetivos estratégicos. Além disso, o estímulo financeiro pode ajudá-los a melhorar o desempenho e aumentar a produtividade, o que contribui para o crescimento e o sucesso da organização.
O PPR não é uma obrigatoriedade para as empresas. Porém, se for adotado, o valor correspondente a ela deve ser pago a todos colaboradores registrados em carteira. Trabalhadores em período de experiência ou que foram contratados para um serviço temporário também têm direito a receber a bonificação.
No caso de demissão, seja ela sem justa causa ou solicitada pelo próprio empregado, o pagamento do PPR deverá ser proporcional ao período trabalhado por ele naquele ano. Quem atuou por 5 meses, por exemplo, receberá 5/12 do valor total do PPR ao qual teria direito.
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O PPR costuma ser muito confundido com outra sigla que também oferece bonificação adicional e carrega um propósito parecido, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). No entanto, eles não são a mesma coisa nem funcionam da mesma forma.
O PPR está vinculado ao cumprimento de metas e objetivos individuais ou por setor que são definidos pela empresa no início de cada ano. Não está, por exemplo, ligado aos lucros obtidos pela empresa, que é exatamente o que propõe a PLR.
Dessa forma, o PPR só será pago se a empresa conseguir atingir as metas e objetivos definidos, e a PLR está atrelada ao lucro da empresa.
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Não existe fórmula fixa para calcular o PPR. Como não é prática obrigatória, as empresas que a adotam podem definir suas próprias regras. Porém, uma vez instituído o programa, as empresas precisam observar algumas questões legais. A principal: o benefício precisa ser aplicável a todos os empregados contratados com carteira assinada, sem exclusão. E isso independente de cargos ou de hierarquia.
O que vai definir se o PPR será pago ou não será o cumprimento das metas e objetivos definidos pela empresa, que podem ser financeiros, operacionais ou vinculados ao desempenho individual de cada funcionário, por exemplo. Por isso, o PPR está diretamente atrelado a indicadores que apontam o alcance dessas metas. Se elas forem atingidas, então haverá PPR.
Além disso, o montante a ser distribuído também pode variar de acordo com a maneira como as metas foram cumpridas.
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O valor a ser distribuído como PPR é estabelecido de acordo com critérios predeterminados pela empresa e diretamente vinculado ao cumprimento das metas. Assim, cada empresa terá seu resultado ao fim do período.
Além disso, a distribuição desse valor entre os colaboradores também pode variar. Ela pode ser individual ou coletiva, por exemplo. O pagamento individual leva em consideração o desempenho individual da pessoa em determinado período. Quem atingir a meta receberá o percentual definido.
O pagamento coletivo costuma estar vinculado a determinado setor ou departamento, que, ao fim do período, deve atingir (ou ultrapassar) a meta definida a eles. Essa segunda opção costuma ser a mais comum, especialmente porque algumas áreas da empresa não conseguem mostrar seu desempenho por meio de valores ou vendas diretas (que são mais visíveis), mas colaboraram diretamente para seu alcance.
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O pagamento do PPR pode variar de empresa para empresa, mas geralmente é feito uma vez por ano em uma única parcela. Algumas organizações, no entanto, optam por distribuir o benefício em duas ou mais parcelas – nesse caso, em um intervalo mínimo de três meses entre uma e outra.
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