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Dicionário financeiro: significado de 15 siglas e termos

Dicionário financeiro: entenda o que significam 15 termos financeiros e bancários de um jeito simples e direto.

Dicionário com uma lupa para ilustrar o artigo sobre dicionário financeiro e as 15 dicas de investimento

Foto Veridiana
Publicado em: 28 de março de 2022

Que tal um dicionário financeiro para ficar por dentro dos principais termos do mercado? Chegou a hora de aprender os conceitos básicos de várias siglas difíceis que encontramos por aí.

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1. TAXA SELIC

Taxa de juros básica da economia, popularmente conhecida como taxa mãe. Ela é a guia de todas as taxas das instituições financeiras, em relação a empréstimos, financiamentos e tudo que envolve esse universo.

Quando a SELIC sobe ou está em alta, os juros dos empréstimos acompanham essa tendência.

Foi o que aconteceu ano passado. Em 2021, a SELIC iniciou o ano em 2% e encerrou em 9,25%. Consequentemente, o financiamento imobiliário, por exemplo, também aumentou as taxas praticadas.

2. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLIADO — IPCA

Esse é um índice calculado pelo IBGE com o principal objetivo de medir a inflação no mercado brasileiro, mostrando a variação do preço dos itens na cesta básica brasileira ao longo do último mês e no ano.

É o índice de inflação oficial do país, visto que é utilizado pelo BACEN no regime de metas para o ano e na taxa de juros do país. Para acompanhar o histórico, você pode consultar o site oficial do IBGE.

3. CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO — CDI

O CDI é similar à SELIC, já que ambos têm valores muito próximos. Para pessoas físicas, o CDI é a principal referência quando se fala em investimentos, considerado a meta mínima para investir.

Para os bancos, o CDI é um investimento muito utilizado para a aplicação de seus recursos excedentes ou para captar dinheiro de outros bancos com o intuito de melhorar sua posição de liquidez.

A taxa média diária do CDI é utilizada como um referencial para o custo do dinheiro e avalia o ROI (retorno de investimento) das aplicações em fundos.

4. LIQUIDEZ

É a velocidade em que conseguimos acessar o valor em dinheiro de um investimento.

Por exemplo, a poupança tem liquidez diária, sendo possível acessar e resgatar o saldo quando você quiser. Para um CDB de três anos, a liquidez é de três anos.

Para a venda de um imóvel, falamos que a liquidez é baixa, já que pode demorar muito até a venda realmente acontecer.

5. INDEXADOR ou BENCHMARK

O indexador (ou benchmark) é o termo utilizado para se referir aos índices usados como base para corrigir os valores monetários de um determinado ativo. É através das taxas do indexador que você recebe os juros de um investimento.

Em termos mais simples, é a referência dos investimentos. Quando falamos que um investimento supera a inflação do país, por exemplo, o indexador é o IPCA.

6. RENTABILIDADE RELATIVA

A Rentabilidade Relativa, é um índice de referência a ser comparado. Este índice de referência também é chamado Benchmark. A rentabilidade estará sempre informando o quanto irá pagar através de um índice.

7. RENTABILIDADE ABSOLUTA

É o valor real que você pode receber, sendo o percentual de ganho de um investimento sobre o valor investido inicialmente. Por exemplo: 12% ao ano.

8. PÓS-FIXADO

Os investimentos pós-fixados são aqueles nos quais não é possível saber exatamente o rendimento da aplicação no momento da aquisição do título.

Esse tipo de investimento utiliza o indexador para pagar a rentabilidade de um investimento.

Por exemplo: o tesouro SELIC é um investimento pós-fixado que acompanha a variação da taxa ao longo do tempo. E, como vimos, a SELIC pode subir ou diminuir ao longo dos anos.

9. PRÉ-FIXADO

São investimentos que têm sua taxa de rentabilidade indicada em um momento da compra e o quanto você receberá em determinado período.

Por exemplo: o tesouro pré-fixado 2025 pagará 10% ao ano. Nesse caso, não importam os demais indexadores — a rentabilidade sempre será fixa em 10% ao ano.

10. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

É o conjunto de todas as aplicações de investimentos que você tem, onde reúne todos os seus ativos. Portanto, é o conjunto dos seus investimentos em renda fixa e renda variável.

11. RENDA FIXA

Renda fixa é quando você empresta seu dinheiro para uma instituição financeira e ela vai utilizá-lo para fazer empréstimos, gerando juros que serão pagos a você.

Por mais que o nome seja “renda fixa”, a rentabilidade não é fixa. Nessa modalidade de investimentos, temos sempre uma referência ou um indexador. Porém, podem ser pós-fixados ou pré-fixados.

12. SPREAD

É a diferença dos juros recebidos por uma instituição financeira e os juros pagos a você. Se trata de uma forma de remunerar o aplicador de recursos.

Por exemplo: se você ganha 6% na poupança e com esse recurso o banco empresta a 20% para outra pessoa, a diferença é o lucro do banco nesta operação.

13. RENDA VARIÁVEL

São investimentos mais arriscados, que dependem da Bolsa de Valores. Esses investimentos não garantem um ganho fixo nem a devolução do total aplicado.

Com esse investimento, você não tem noção do quanto pode ganhar ou do quanto pode perder.

14. FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO — FGC

O Fundo Garantidor de Crédito é um seguro que protege o patrimônio de clientes que investem até R$250 mil, caso o banco ou instituição financeira quebre e de 1 milhão de reais por CPF.

É a segurança do valor na sua conta-corrente, poupança, CDBs, LCIs,e LCAs.

15. Taxa referencial — TR

É uma taxa de juros de referência muito utilizada em empréstimos ou operações de investimentos (como a poupança). É calculada pelo Banco Central do Brasil e está zerada desde setembro de 2017. Por isso não tem sido muito falada.

Se você quer entrar no mundo dos investimentos, após conhecer esses conceitos básicos, é hora de aprender mais sobre o assunto e começar a investir com clareza e segurança.

O dicionário financeiro foi útil para você? Então, não deixe de compartilhar com outro amigo investidor iniciante!