Como economizar em viagens com crianças: 10 dicas
Como economizar em viagens com crianças: 10 dicasData de publicação 14 de agosto de 20259 minutos de leitura
Atualizado em: 25 de julho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 14 minutosTexto de: Time Serasa
Nos últimos anos, vimos a ascensão de novas tecnologias para agilizar as transações financeiras e democratizar o acesso a serviços financeiros. Nesse cenário de inovação, em 2023, o Banco Central anunciou a criação do Drex, a moeda digital brasileira.
O Drex representa um importante passo na modernização do sistema financeiro brasileiro e promete mais eficiência, segurança e acessibilidade para a vida financeira de todos os cidadãos. Nesse artigo, informe-se sobre como a moeda digital irá funcionar e quais benefícios ela trará para sua vida.
O Drex é a versão digital do real. A moeda digital será emitida e regulamentada pelo Banco Central, com valor equivalente ao real físico (R$ 1 = 1 Drex). O Drex também será uma plataforma para a realização de transações digitais seguras, rápidas, programáveis e integradas ao sistema financeiro nacional.
A moeda digital ficará sob controle direto do Banco Central, mas o acesso a ela será intermediado por instituições financeiras autorizadas.
O propósito do Drex é facilitar as transações financeiras e as operações financeiras inteligentes — como o uso de contratos inteligentes e a transferência instantânea de ativos.
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● X de experiência ou conexão: sugere modernidade, inovação e interconectividade, assim como o Pix.
Com tantas inovações no cenário financeiro digital, é comum confundir as funções e características de algumas delas, como é o caso do Drex, Pix e das criptomoedas. Embora todos envolvam o ambiente digital e facilitem as transações financeiras, suas naturezas e propósitos são diferentes.
Característica | Drex | Pix | Criptomoedas |
---|---|---|---|
Natureza | Moeda digital do Banco Central. | Sistema de pagamentos e transferências. | Ativos digitais descentralizados |
Emissão | Banco Central. | Não emite moeda, apenas transfere o real. | Redes descentralizadas |
Regulação | Regulado e supervisionado pelo Banco Central. | Regulado e supervisionado pelo Banco Central. | Geralmente, não possuem regulação oficial. |
Valor | Atrelado ao real, com proporção 1:1. | Transfere o real, que tem valor estável. | Volátil, determinado por oferta e demanda. |
Propósito | Inovação financeira, contratos inteligentes, transações de atacado. | Pagamentos instantâneos e transferências do dia a dia. | Investimento, meio de troca, tecnologia blockchain. |
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O Drex seguirá um modelo de operação tecnológica que pode ser compreendida nos seguintes pontos:
A moeda digital será emitida e administrada diretamente pelo Banco Central, mas apenas instituições financeiras autorizadas (bancos, fintechs, cooperativas e instituições de pagamento) terão acesso direto à plataforma.
Os usuários finais, como cidadãos e empresas, irão utilizar o Drex por meio dessas instituições, que oferecerão carteiras digitais conectadas à rede do Banco Central.
A infraestrutura do Drex é baseada em uma rede DLT (Distributed Ledger Technology), uma plataforma permissionada, similar à blockchain. Desta forma, o acesso e a participação na rede do Drex serão controlados pelo Banco Central e pelas instituições autorizadas.
Essa escolha garantirá que as transações sejam seguras, auditáveis, criptografadas e rastreáveis, seguindo os padrões de cibersegurança equivalentes ao do sistema financeiro.
O Drex será armazenado em carteiras digitais custodiadas pelas instituições financeiras autorizadas. Portanto, o usuário usará a carteira digital para realizar a troca da moeda real pela moeda digital, além de receber, enviar e consultar o saldo de Drex.
O Drex poderá ser utilizado de diferentes maneiras, como:
● Pagamentos e transferências instantâneas: transações financeiras entre pessoas, comércio e contas em segundos.
● Contratos inteligentes: a plataforma permitirá, por exemplo, a transferência simultânea de propriedade de um veículo e o pagamento de forma automatizada.
● Pagamentos programáveis e automáticos: pagamento de serviços e assinaturas em condições predefinidas e criação de novos produtos financeiros que dependem da execução automática de regras (empréstimos com garantias digitais ou investimentos tokenizados).
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O Drex segue um cronograma estruturado em fases. Conheça as principais etapas que o projeto passou e em qual ele está no momento (em 2025):
A 2ª fase ainda está em desenvolvimento e seu foco principal é avaliar o potencial da plataforma para os casos de negócio propostos por representantes do mercado financeiro brasileiro. A etapa atual foi dividida em quatro estágios:
Ideação e padronização: definição de regras, processos e como as informações serão organizadas no sistema digital do Drex. Esse estágio já foi concluído.
Desenvolvimento de sistemas: esse estágio ainda está em curso.
Testes práticos dos casos.
Elaboração do relatório final.
O estimado é que a 2ª fase seja finalizada entre junho e julho de 2025.
Em junho de 2025, o secretário executivo do Banco Central anunciou que o Piloto Drex deverá ter mais uma fase de testes. A 3ª fase do Piloto Drex deve começar no segundo semestre de 2025 e ser finalizada no primeiro semestre de 2026.
Essa nova fase terá foco na tokenização de ativos do mundo real para o ambiente virtual e avaliar o potencial da rede Drex para aumentar o acesso ao crédito com taxas mais acessíveis.
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Data de publicação 14 de agosto de 20259 minutos de leitura
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Data de publicação 13 de agosto de 202515 minutos de leitura