Segunda parcela do décimo terceiro: conheça os prazos
Segunda parcela do décimo terceiro: conheça os prazosData de publicação 17 de dezembro de 20255 minutos de leitura
Atualizado em: 19 de dezembro de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
A taxa Selic está presente nas notícias de economia, no rendimento de aplicações financeiras e no custo do crédito. Mesmo assim, ainda gera dúvidas, principalmente sobre o que ela representa na prática e por que muda ao longo do tempo.
Na rotina financeira, a Selic funciona como uma referência geral do dinheiro no país. Quando sobe, o crédito tende a ficar mais caro. Quando cai, financiamentos e empréstimos costumam ganhar. Entenda esse movimento a seguir e veja como planejar melhor o orçamento e decisões de médio e longo prazo, como a compra de um imóvel.
A Selic é a taxa básica de juros do Brasil. Ela está relacionada às operações com títulos públicos federais e é calculada a partir da média dos juros praticados nessas negociações de curtíssimo prazo.
Na prática, a Selic serve como base para diversas taxas da economia, influenciando diretamente:
Por que isso importa? Porque, quando a Selic muda, bancos e instituições financeiras tendem a reajustar preços do crédito e remuneração de aplicações.
A Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central. O comitê se reúne periodicamente para avaliar o cenário econômico e decidir se a taxa deve subir, cair ou ser mantida.
Entre os principais fatores analisados estão:
A Selic passa por ciclos ao longo do tempo. Em momentos de inflação mais alta, tende a subir para reduzir o consumo e em períodos de economia mais fraca, pode cair para estimular crédito e investimentos.
Não existe um cenário melhor em termos absolutos. A Selic alta ou baixa gera efeitos diferentes na economia e no orçamento, e o impacto depende do objetivo financeiro de cada fase da vida.
Com a Selic em patamar elevado, o custo do dinheiro aumenta. Empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros, já que as taxas acompanham esse movimento.
Por outro lado, investimentos de renda fixa pós-fixados costumam render mais, pois seguem taxas próximas à Selic, como o CDI.
Em períodos de Selic alta, produtos como Tesouro Selic e outros investimentos pós-fixados costumam ser usados para objetivos de curto e médio prazo, especialmente por quem busca segurança e previsibilidade.
Com juros mais baixos, o crédito tende a ficar menos caro. Isso pode facilitar financiamentos e projetos maiores, desde que o orçamento comporte as parcelas com folga.
Nesse cenário, a renda fixa pós-fixada rende menos, o que leva muitas pessoas a avaliar outras alternativas de investimento.
Alerta de oportunidade: quando a Selic está baixa, pode ser um momento mais favorável para planejar financiamentos ou reorganizar dívidas, sempre com atenção à renda e à estabilidade financeira.
A Selic impacta principalmente a renda fixa, que inclui Tesouro Selic, CDBs, LCIs, LCAs atreladas ao CDI e fundos DI. A lógica é direta: com a Selic mais alta, o retorno bruto tende a subir e com a Selic mais baixa, tende a cair.
Para visualizar o impacto da Selic na prática, a simulação abaixo mostra rendimentos aproximados para diferentes valores e prazos, considerando a taxa vigente.
| Valor investido | 1 mês | 6 meses | 12 meses |
|---|---|---|---|
| R$ 1.000 | R$ 11,70 | R$ 71 | R$ 150 |
| R$ 10.000 | R$ 117 | R$ 710 | R$ 1.500 |
| R$ 50.000 | R$ 585 | R$ 3.550 | R$ 7.500 |
Leia também: Quanto rende R$ 10 mil na Selic? Entenda
A Selic influencia o custo do crédito, mas não é o único fator. Cada modalidade envolve riscos, impostos e custos próprios. Ainda assim, quando a Selic sobe, é comum observar aumento nas taxas de empréstimos pessoais, financiamentos e crédito rotativo.
Em cenários de juros altos, revisar parcelas, evitar modalidades mais caras e priorizar renegociações pode ajudar a manter o orçamento equilibrado.
Leia também | Como investir no Tesouro Selic
Acompanhar a Selic ajuda a entender o cenário econômico e a planejar decisões financeiras com mais clareza. O Banco Central divulga a taxa após cada reunião do Copom e mantém o histórico oficial. Portais de educação financeira ajudam a traduzir esses impactos para o dia a dia.
Dicas para acompanhar mudanças na taxa Selic:
A Selic não altera diretamente o Serasa Score. O impacto costuma ser indireto: com juros mais altos, parcelas e crédito ficam mais caros, o que pode aumentar o risco de atrasos para quem já opera no limite do orçamento.
O score reflete hábitos financeiros ao longo do tempo, como pagamentos em dia e regularidade no uso do crédito.
Acompanhar a Selic e usar simulações com valores reais ajuda a tomar decisões mais seguras, especialmente para quem planeja dar passos importantes, como a compra da casa própria.
O Serasa Score é uma das principais pontuações de crédito do mercado e reflete o histórico financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito em instituições financeiras. Quanto maior a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
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