Dia das Crianças 2025: um guia para falar sobre finanças
Dia das Crianças 2025: um guia para falar sobre finançasData de publicação 7 de outubro de 202512 minutos de leitura
Publicado em: 7 de outubro de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 7 minutosTexto de: Time Serasa
O Dia das Crianças é sempre uma data especial, marcada por presentes, experiências memoráveis e momentos em família. Mas a data também é a oportunidade para iniciar uma prática: a mesada educativa.
Além de brinquedos, roupas e eletrônicos — que estão entre os itens mais esperados pelas crianças, segundo pesquisa da Serasa realizada em parceria com a Opinion Box em setembro de 2025 — pais e responsáveis podem aproveitar o 12 de outubro para falar sobre educação financeira e ensinar crianças e adolescentes a lidarem com dinheiro, desenvolverem responsabilidade e aprenderem a poupar.
Neste guia completo, entenda o conceito de mesada educativa, aprenda como aplicá-la e conheça seus benefícios. Você também vai poder baixar uma planilha exclusiva para o controle dos valores dados às crianças. Confira.
A mesada educativa é um tipo de mesada que contribui para a educação financeira de crianças e adolescentes por ir além de oferecer determinadas quantias aos pequenos: ela ajuda a construir senso de responsabilidade e reconhecer o valor do dinheiro desde a infância.
Ao seguir as regras e ter o acompanhamento dos pais e responsáveis, a criança aprende sobre planejamento e prioridade, desenvolve a percepção de que não é possível comprar tudo que se quer de uma só vez e que é preciso poupar para conquistar alguns objetivos.
● Valor fixo: é importante que a mesada tenha um valor fixo, para que a criança possa aprender a se programar.
● Periodicidade: a mesada deve ser paga em intervalos pré-definidos. Para crianças menores, o ideal é que o dinheiro seja dado semanalmente. Para os mais velhos, pagamentos quinzenais ou mensais funcionam bem.
● Regras de uso do valor: os responsáveis podem determinar se há algum tipo de compra proibida ou se é preciso poupar alguma parte do valor recebido.
A mesada educativa é uma forma eficaz de ensinar sobre dinheiro, responsabilidades e escolhas. Com as dicas compartilhadas neste conteúdo, pais e responsáveis podem transformar o Dia das Crianças em um ponto de partida para a educação financeira e ajudar a formar adultos mais preparados para cuidar das próprias finanças.
\Para ajudar nessa jornada, a Serasa desenvolveu uma planilha para o controle da mesada educativa. Basta acessar e usar a ferramenta para registrar os valores e acompanhar os gastos das crianças e adolescentes: é prático e simples.
Não existe uma idade certa para começar a dar mesada, mas especialistas recomendam iniciar quando a criança já desenvolveu algum entendimento sobre dinheiro e pode fazer pequenas escolhas de consumo.
Dados da pesquisa Serasa-Opinion Box mostram que 50% dos pais começam a dar mesada antes dos oito anos e 26% antes dos seis anos. Essas são idades adequadas porque nessa fase a criança já é capaz de compreender noções simples de troca e de limites.
Para definir o valor da mesada é importante levar em conta três fatores: idade da criança/ adolescente, renda dos pais/ responsáveis e periodicidade da mesada. Não existe uma quantia de dinheiro correta, e é essencial que o pagamento da mesada não impacte negativamente o orçamento familiar.
Dicas úteis para a definição dos valores são:
Seguindo essas dicas, pais e responsáveis podem montar uma tabela de mesada por idade e programar quanto crianças e adolescentes receberão ao longo dos anos.
Para que a mesada seja realmente educativa, é importante que ela venha acompanhada de regras claras e que os responsáveis acompanhem o modo como os valores estão sendo utilizados.
Segundo a pesquisa da Serasa com a Opinion Box, 65% dos pais acreditam que crianças e adolescentes são influenciados pelo que veem nas redes sociais. Para evitar que essa influência resulte em excesso de consumo e gastos com itens inadequados para a idade e a saúde e o bem-estar, é essencial a atenção da família.
Regras que devem ser estabelecidas para a mesada educativa:
Receber mesada, quando há regras e acompanhamento dos gastos pelos responsáveis, contribui para o desenvolvimento de habilidades fundamentais ao longo da vida, dentre elas:
Um dos desafios para os pais que dão mesada é escolher o melhor método de pagamento. De acordo com a pesquisa Serasa-Opinion Box, entre as principais preocupações na hora dessa escolha estão: segurança digital (44%), controle financeiro (38%) e consumo excessivo (33%).
A pesquisa mostrou ainda que 28% das crianças já recebem mesada via Pix, cartão ou conta digital, e 36% tiveram acesso ao primeiro cartão entre 12 e 14 anos.
Para escolher a melhor forma de pagar a mesada, considere:
O Pix já é a forma de pagamento mais utilizada no Brasil e os pais e responsáveis podem viabilizar o uso desse método para crianças e adolescentes que estejam aptos. Apesar de ser muito prático, é preciso estar atento aos riscos de fraudes e outros crimes digitais.
Fácil de usar, o cartão pré-pago permite controle maior dos gastos da criança ou adolescente e pode ser bloqueado em caso de perda.
Especialmente pela popularização do Pix, o uso de dinheiro tem sido cada vez mais raro, mas para crianças menores, é uma boa alternativa no pagamento de mesada por facilitar o aprendizado visual de valores.
O controle da mesada é essencial para que a prática cumpra seu papel educativo. Por isso, pais e responsáveis devem manter registros dos valores dados às crianças e dos gastos realizados. Uma forma prática e eficaz de fazer esse acompanhamento é por uma planilha ou tabela de mesada educativa para imprimir ou usar online.
As planilhas são úteis para registrar de forma organizada e de fácil visualização as datas e os valores pagos, gastos e poupados. Esse tipo de controle ajuda a acompanhar a evolução do aprendizado das crianças e adolescentes no uso da mesada.
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