PIB: o que é e qual a importância para a economia ...
PIB: o que é e qual a importância para a economiaData de publicação 3 de outubro de 20249 minutos de leitura
Publicado em: 24 de setembro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 8 minutosTexto de: Time Serasa
Reservar uma parte do dinheiro mensal é a forma mais consistente e segura de construir patrimônio e poder alcançar metas objetivas no futuro, como comprar um imóvel ou fazer uma viagem. Mas afinal, quanto guardar por mês do meu salário?
Não há uma resposta fixa para esta questão, apesar de haver alguns métodos mais conhecidos que ajudam a elaborar uma meta mensal. O importante é ter em mente que reservar algum dinheiro por mês é indicado para todo mundo em todas as fases da vida, qualquer que seja o porte do seu salário.
O melhor incentivo para guardar parte do salário todo mês é lembrar sempre qual o objetivo da economia. Algumas metas podem ser bastante pessoais e imediatas, mas de forma geral ter dinheiro guardado traz mais tranquilidade nos seguintes pontos:
Reserva de emergência
A prioridade da economia deve ser criar uma reserva. Ter um dinheiro reservado para emergências é o que salva as finanças quando algo inesperado acontece – como quando o carro quebra, perdemos o emprego ou é preciso fazer um tratamento de saúde.
Aposentadoria
Quem poupa ao longo dos anos não depende apenas da aposentadoria do INSS, e garante uma vida com mais conforto na terceira idade.
Oportunidades de negócio
Ter dinheiro reservado ajuda a fazer melhores negócios. Pode servir para dar uma entrada maior em um financiamento ou receber descontos em compras à vista, por exemplo.
Qualidade de vida
A segurança financeira de não estar com dívidas e de ter uma reserva de emergência traz mais tranquilidade ao dia a dia, e o dinheiro deixa de ser uma preocupação constante. Pesquisas demostram que o endividamento pode levar a episódios de insônia e crises de ansiedade.
As possibilidades de economia mensal são muito diferentes entre as pessoas e devem se adaptar ao momento atual, de forma realista. Alguns especialistas afirmam que o ideal é guardar o máximo possível. Quem trabalha e vive na casa dos pais, por exemplo, pode ter a capacidade de poupar 50% todo mês. Outra pessoa que recebe o mesmo salário mas paga aluguel e tem dois filhos talvez só consiga separar 5%.
De forma geral, existem três métodos principais de organização de finanças que sugerem quantias mensais para reserva. Avalie qual se encaixa melhor na sua realidade financeira e no seu estilo de vida.
Essa é uma das regras mais difundidas de divisão mensal dos ganhos. No método 50-30-20, a sugestão é guardar 20% da renda líquida todo mês – nesse formato, quem recebe R$3.000 deveria se organizar para reservar R$600, por exemplo. Entenda a proporção:
Essa regra é bastante semelhante à anterior, mas é mais flexível com os gastos reservados para manter o estilo de vida – que são os custos para comer em restaurantes ou ir ao cinema, por exemplo.
Essa fórmula é mais simples que as demais, e não estipula um limite para os outros gastos. A regra é sempre guardar 10% da renda. Pode ser o melhor formato para começar com o hábito, ou para quem no momento está recebendo um salário baixo.
Quem pretende partir para investimentos de alto retorno, que têm a chance de dobrar o dinheiro em menos tempo que a renda fixa, deve estar consciente dos riscos.
Quando se compra ações de uma empresa, por exemplo, é preciso considerar que esta companhia pode sofrer uma desvalorização ou que todo o setor de negócio pode ser prejudicado por uma crise mundial. Por isso, as ações podem mudar de valor de forma imprevisível, colocando em risco não só a rentabilidade, mas o próprio dinheiro investido.
Uma forma de se proteger destas possibilidades é diversificar as ações, investindo em empresas de diferentes portes e setores.
Alguns bancos disponibilizam ferramentas para guardar automaticamente uma quantia mensal, programando a mesma data e valor todos os meses. Normalmente é possível fazer essa programação no próprio aplicativo da instituição. O app do Itaú, por exemplo, tem a função Guardar Dinheiro; o Nubank oferece o Programar Caixinhas.
A vantagem dessas funcionalidades é retirar a reserva da conta corrente – o ideal é separar a quantia logo quando o dinheiro cai na conta, e nunca esperar o mês acabar para guardar o que sobra. Entretanto, especialistas alertam que estas opções de aplicações automáticas dos bancos não são necessariamente as mais rentáveis.
Guardar dinheiro significa investir, mesmo que no começo a quantia seja pequena. Nunca é demais lembrar que o dinheiro não deve ser guardado em casa e que deixá-lo na caderneta de poupança reduz a possibilidade de rendimento.
Ao começar a guardar dinheiro, o ideal é comparar as condições dos produtos oferecidos pelo seu banco. Como vimos, as aplicações automatizadas oferecidas pelos aplicativos não são sempre as mais vantajosas.
Para quem está começando a poupar, o ideal é iniciar por um investimento conservador, que prioriza a segurança do patrimônio, como é o caso das aplicações em renda fixa. Quando a reserva financeira já estiver bem estabelecida, é possível diversificar e escolher também investimentos mais arriscados, como os do mercado de ações.
A Calculadora do Cidadão, ferramenta do Banco Central, faz uma simulação de rendimento em aplicações com depósitos regulares. Basta inserir o valor do investimento mensal, o intervalo de tempo e a taxa de juros mensal.
Já ficou claro que as reservas financeiras dependem principalmente de organização constante, certo? A tecnologia pode ajudar nessa rotina.
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