Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e luc...
Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e lucre!Data de publicação 10 de dezembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 26 de julho de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
O Senado Federal aprovou em 5 de junho de 2024 a cobrança de imposto de 20% sobre compras de até 50 dólares, que antes eram isentas dessa tributação. A iniciativa faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), e ficou conhecida popularmente como “taxa das blusinhas”.
A chamada “taxa das blusinhas” foi inicialmente retirada do projeto e depois incluída como um destaque.
Quando foi aprovado no Senado, o texto original passou por mudanças e, por isso, precisou retornar para a análise da Câmara dos Deputados, que aprovou as 11 emendas incluídas pelos senadores. No fim de junho, foi sancionado pelo Governo Federal.
Entenda o que é a “taxa das blusinhas” e como o novo imposto muda o preço dos produtos.
“Taxa das blusinhas” é o nome popular para a cobrança de imposto de 20% sobre compras internacionais de até 50 dólares. Anteriormente, compras abaixo desse valor, incluindo frete e outros encargos, eram isentas da cobrança do Imposto de Importação.
Incidia sobre elas apenas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados. A lei dizia que as compras internacionais de varejistas online precisam pagar alíquota de 17% de ICMS.
Antes da aprovação do projeto, um consumidor que comprava uma blusa em um site de compras da China pagava os seguintes valores:
preço do produto (mais eventuais cobranças de frete ou seguro)
ICMS sobre o valor do produto.
Agora, quando a “taxa das blusinhas” entrar em vigor, o mesmo cliente passará a pagar os seguintes valores:
preço do produto
imposto de importação de 20% sobre o preço do produto (mais eventuais cobranças de frete ou seguro)
ICMS de 17% calculado sobre o preço final do produto (soma do preço do produto + o imposto de importação de 20%).
Confira um exemplo:
Imagine que um vestido custa US$50. Anteriormente, incidia sobre ele apenas os 17% de ICMS, levando a um total de US$58,5 no valor final pago pelo consumidor.
Agora, incidirá sobre ele, primeiro, os 20% da “taxa das blusinhas”, chegando ao valor de US$60. Depois disso, ainda incidem os 17% sobre os US$60, levando a um total de US$70,20.
Esse cálculo é apenas um exemplo, visto que alguns produtos podem conter outras cobranças, tais como frete ou seguro.
Segundo as regras determinadas pelo Governo Federal, a cobrança do imposto começa, oficialmente, no dia 1º de agosto. A Shein disse que começará a aplicar o imposto nessa data (1º de agosto).
Outras lojas optaram por antecipar a cobrança, com o objetivo de cumprir o prazo. AliExpress e Shopee, por exemplo, informaram que as compras de até 50 dólares efetuadas a partir do dia 27 de julho já terão a taxa de importação de 20%.
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