Juros de cartão de crédito: 6 coisas que ninguém te conta

Os juros de cartão de crédito podem prejudicar suas finanças mais do que você imagina. Confira 6 segredos que ninguém te conta sobre o assunto!

Os juros de cartão de crédito são um problema para boa parte da população brasileira que faz uso dessa solução. Isso porque muitos encaram o cartão como uma facilidade para gastar até o limite, e o perigo mora justamente na falta de controle.

Por conta desse cenário, há consumidores que não conseguem honrar as suas dívidas dentro do prazo de vencimento. Com isso, a saída é pagar a fatura com juros ou realizar o pagamento mínimo e entrar no chamado rotativo.

dados com símbolo de alteração de taxa de juros

Para evitar que essa situação aconteça, é importante conhecer a fundo os juros do cartão de crédito. A seguir, vamos explicar como eles funcionam, as armadilhas e algumas práticas para lidar com dívidas sem se enrolar. Confira:

1. Pagamento mínimo da fatura é uma fria

Sua fatura do cartão de crédito chegou e algumas operadoras mandam recados “amorosos” falando sobre as vantagens de parcelar o valor. Outras enviam faturas com as informações dispostas de forma confusa, de modo que você acredita que pagar somente o valor mínimo não é um grande problema.

Seja qual for a sua situação, evite ao máximo fazer o pagamento mínimo da fatura. Se o valor total da sua fatura é de R$ 1.000,00 e você só paga R$ 800,00, por exemplo, o restante (R$ 200,00) é transferido para o próximo mês com taxas de juros altas.

2. Em alguns casos, pegar um empréstimo pode ser melhor que pagar os juros do cartão de crédito

É isso mesmo: por mais estranho que pareça, em algumas situações é muito melhor pegar um empréstimo para pagar a fatura do cartão de crédito do que cair no crédito rotativo.

Isso porque os juros do cartão de crédito são tão altos que é melhor procurar outras opções de crédito com juros menores, como o famoso empréstimo pessoal ou empréstimos com garantia, como refinanciamento de imóvel, refinanciamento de automóvel e empréstimo consignado, por exemplo.

No crédito rotativo, algumas administradoras chegam a cobrar do cliente 15% de juros ao mês. Ao simular gratuitamente opções de crédito, é possível encontrar a mesma taxa ao ano.

3. Conhecer as regras sobre juros do cartão de crédito é importante

Para não pagar tarifas abusivas, é importante ficar por dentro das atualizações sobre o mercado financeiro. Desde 2017, o Banco Central do Brasil emitiu regras novas do cartão de crédito. Um dos tópicos abordados foi exatamente os juros do cartão de crédito.

De lá para cá, basicamente, se você optar pelo pagamento mínimo da fatura que acabamos de explicar, poderá ficar no rotativo por, no máximo, 30 dias. Na prática, no mês seguinte você deverá pagar o valor integral ou parcelar sua fatura conforme as condições definidas pelo banco. No caso do parcelamento, incidirão juros, mas eles serão menores do que os praticados no rotativo.

4. É possível limitar o cartão para evitar juros altos

Tenha em mente que o limite do seu cartão de crédito não deve ser o que a instituição financeira determinou para você, mas sim o que você pode pagar de acordo com o seu orçamento. Por isso, se o valor disponível for superior ao que você pode pagar, para evitar cair em uma bola de neve, entre em contato com o banco e peça a redução do limite.

Segundo os especialistas, o ideal é limitar os gastos com cartão de crédito a 30% da sua renda mensal. Cartões com limite igual ou superior à sua receita são um perigo, pois oferecem maiores riscos de você cair em dívidas ou precisar recorrer ao pagamento mínimo.

5. Cuidado com a Cláusula Mandato

Na solicitação de um cartão de crédito, o consumidor deve ler atentamente o contrato. Nele, pode haver uma cláusula contratual chamada de “cláusula mandato”, que basicamente torna a administradora do cartão sua procuradora. Com isso, ela poderá realizar negócios jurídicos em seu nome sem aviso prévio, afinal, a autorização já foi dada.

6. Os juros são reflexo da falta de educação financeira

Você pode não acreditar, mas as operadoras de cartão de crédito cobram taxas de juros maiores no Brasil quando as comparamos com o resto do mundo. Um levantamento realizado em 2018 apontou, com base em dados dos bancos centrais de diversos países, que a média anual da taxa do rotativo era de 352,76% no Brasil. Em países da América Latina, ela não atingia nem 50% ao ano.

Os juros do cartão de crédito são muito perigosos e podem colocar um consumidor em dívidas cada vez maiores. Por isso, é importante mudar a forma como se olha para o cartão. Apesar de parecer um produtor de satisfação imediata, ele é somente uma ferramenta que facilita e antecipa algumas conquistas. Isso, claro, se utilizado de maneira correta e consciente.

Além disso, os cartões de crédito podem ser aliados ao oferecerem benefícios como programas de fidelidade com acúmulos de pontos e milhas, descontos em redes parceiras e outras opções que podem ajudar o consumidor a economizar. Mesmo assim, antes de fazer uma contratação, verifique se essas vantagens não são concedidas mediante anuidades caras ou outros tipos de cobrança.

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