Como saber se tenho dívida no Mercado Pago?
Como saber se tenho dívida no Mercado Pago?Data de publicação 7 de fevereiro de 20257 minutos de leitura
Publicado em: 29 de agosto de 2022
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
As dívidas e as prestações mensais, sem dúvida, são a maior assombração de quem fica desempregado de uma hora para a outra.
Contatar os credores de financiamentos para expor a situação e alongar prazos é uma das saídas. Mas a venda de bens como carro, também deve ser considerada. Para ajudar quem ficou desempregado a não se endividar, listamos 16 dicas que podem ajudar a atravessar esse momento difícil com organização e disciplina.
Os especialistas do Serasa Consumidor organizaram um roteiro prático – avaliado pelo CATe (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo), da prefeitura de São Paulo – com dicas para evitar dívidas enquanto você está desempregado:
Agora é hora de saber quais são os recursos disponíveis. Coloque no papel:
Esse montante será sua base financeira até encontrar um novo emprego e voltar a receber um salário.
Ao se depararem com uma quantia considerável, proveniente da verba rescisória e demais benefícios, muitas pessoas se iludem e cogitam fazer investimentos, como trocar o carro ou reformar a casa. Mas atenção! Nesse momento você não tem mais renda mensal, e esse dinheiro é seu único recurso para pagar as contas fixas durante o tempo em que estará desempregado.
Jogar as despesas para o próximo mês, quando não há perspectiva de um novo trabalho e renda, só agravará o problema.
Lembre-se de que os juros do cartão de crédito estão entre os maiores do mercado e nesta fase será bem fácil entrar em uma bola de neve com dívidas no cartão.
Por isso, dê férias indeterminadas para o cartão.
Inclua suas fontes de renda e todos os gastos (inclusive pequenas despesas do dia a dia).
Manter controle total sobre as finanças é a melhor maneira de evitar o endividamento e conseguir identificar onde cortar gastos. Confira, aqui, o passo a passo para montar seu orçamento.
Não tem jeito. Uma das primeiras atitudes práticas para quem está desempregado e não vê perspectiva de encontrar um novo trabalho em pouco tempo é enxugar o orçamento.
Para isso, será necessária a contribuição da família. Explique que é uma situação temporária, mas para evitar transtornos maiores, algumas despesas terão que ser cortadas.
Caso ainda não tenha, organize uma planilha com todas as contas mensais, incluindo dívidas e prestações. Esse hábito deve se manter por toda a vida, porque ajuda a saber onde a renda mensal é empregada.
Retire dessa lista tudo o que pode ser cortado temporariamente. Isso inclui academia, cursos de idiomas, faxineira, gastos com salão de beleza, TV a cabo, por exemplo. Mantenha apenas os itens essenciais, como: alimentação, plano de saúde, contas de luz e água.
Mesmo algumas despesas fixas devem sofrer redução. É possível economizar luz e água e restringir itens na lista de compras do supermercado ou substituí-los por produtos similares mais em conta, por exemplo.
Como a gente já disse, é hora de trocar o crédito pelo débito. E para ir além, vá pagando à vista as contas indispensáveis. Assim, você terá como controlar melhor sua verba, sabendo exatamente quanto pode empenhar em cada compra/pagamento.
Faça economias pequenas no dia a dia, dispensando o cafezinho na padaria, o pão de queijo na esquina e a pizza no fim de semana.
Esses poucos reais economizados, ao longo de um mês, transformam-se no dinheiro que falta para a conta de gás, por exemplo.
Em alguns momentos será mais barato deixar o carro e sair de casa a pé ou de transporte público. O procedimento evita gastos com combustível e não desgasta o veículo, adiando a manutenção e a troca de peças.
Caso o desempregado tenha dívidas atrasadas para arcar, o primeiro passo é contatar os credores e explicar a situação.
Para acertar as contas com o cheque especial e o cartão de crédito, pode ser viável pedir uma atualização de valores e fazer uma proposta para quitar à vista, com desconto. Avalie também se é possível empenhar a verba rescisória nesses pagamentos.
Verifique se você possui um seguro prestamista, é basicamente um seguro que garante a quitação de dívidas em caso de desemprego involuntário (sem justa causa).
O prestamista está incluído em diversos tipos de produtos bancários e é utilizado para cobrir empréstimos, dívidas no cartão de crédito, prestações de consórcio e financiamento de bens – como automóveis, eletrodomésticos e imóveis -, além do empréstimo consignado com desconto em folha.
Vale lembrar que, em caso de atrasados, não há cobertura. Ele só será aplicado em mensalidades que vençam após a data de demissão.
Caso o desemprego chegue enquanto um imóvel está sendo financiado, há duas alternativas a se considerar: se você acredita que sua recolocação profissional não demorará muito, vale a pena encontrar meios para seguir pagando as parcelas.
Pedir dinheiro emprestado para amigos ou parentes é uma alternativa, mas só se houver como fazer o ressarcimento em breve.
No entanto, se não há previsão para um novo emprego, o melhor é passar a dívida adiante, tentando recuperar o que já foi investido.
O dinheiro deste repasse pode, inclusive, ser utilizado para a manutenção das despesas fixas enquanto durar o desemprego.
O mesmo raciocínio vale para financiamentos de outros bens.
A venda de bens que tenham liquidez é um caminho viável para quem está desempregado há algum tempo e vê as dívidas se acumulando.
Muito melhor do que entrar em um círculo vicioso de inadimplência é se desfazer de algum bem rentável, como um carro, por exemplo.
Quando o novo emprego ainda não é uma realidade, ir atrás de empréstimos não é uma boa saída. Lembre-se: a primeira parcela do financiamento vai chegar antes que você tenha um salário.
Passada a fase de desemprego, fica a lição: uma reserva financeira para momentos de crise é muito bem-vinda. Por isso, quando sua vida profissional estiver estabilizada e o salário voltar a ser uma realidade, faça uma reserva para as próximas eventualidades.
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