Saiba tudo sobre o abono natalino do Bolsa Família
Saiba tudo sobre o abono natalino do Bolsa FamíliaData de publicação 30 de junho de 20257 minutos de leitura
Publicado em: 30 de junho de 2025
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
“Financiei uma moto e não consigo pagar, o que fazer”? Esta é uma dúvida mais comum do que se imagina. Afinal, as vendas financiadas de motos (novas e usadas), não param de crescer no Brasil.
Para se ter ideia, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Moto, a Abraciclo, o Brasil produziu mais de 1,7 milhão de motos em 2024, o melhor resultado em 13 anos.
No entanto, comprar uma moto financiada até pode ser “fácil”, mas manter o pagamento das parcelas em dia, sem prejudicar o orçamento, pode se tornar um grande desafio.
E, por isso, a dúvida sobre o que fazer, ao não conseguir pagar o financiamento da moto adquirida, é tão recorrente.
Neste artigo, entenda tudo sobre o assunto, incluindo as implicações legais e financeiras dessa decisão. E conheça alternativas viáveis para solucionar o problema de dívidas de motocicletas.
Quando um proprietário de motocicleta deixa de pagar as parcelas do financiamento, as consequências podem ser rápidas e significativas.
Inicialmente, a inadimplência resulta em penalidades financeiras. Os contratos de financiamento geralmente incluem cláusulas que estabelecem juros de mora pelo atraso no pagamento, além de multas contratuais.
Esses valores são cobrados para indenizar o credor pelo atraso e podem aumentar substancialmente o saldo devedor.
Além disso, a instituição financeira, responsável pelo financiamento, pode emitir notificações formais ao devedor, alertando sobre a situação de inadimplência e as medidas que poderão ser tomadas caso o pagamento não seja regularizado.
A inadimplência contínua no financiamento de uma moto pode ter implicações severas a longo prazo.
Uma das principais consequências é a negativação do CPF do devedor, que poderá ser registrado nos órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa.
Isso dificulta a obtenção de novos créditos e pode impactar negativamente outras áreas da vida financeira do devedor.
Além disso, a dívida não paga tende a crescer devido aos juros acumulados e multas aplicadas, tornando a situação ainda mais complicada.
Em casos extremos, a instituição financeira pode recorrer à Justiça para reaver o valor devido, o que pode resultar em processos judiciais de busca e apreensão e cobranças mais intensas.
Uma consequência comum da inadimplência de um bem como uma moto é a recuperação do veículo pelo banco ou financeira.
Esse processo é conhecido como busca e apreensão e é respaldado por requisitos legais e prazos específicos.
A instituição deve obter uma ordem judicial para realizar a busca e apreensão da moto, e o devedor é informado sobre a ação.
Uma vez o bem apreendido, pode ser leiloado para cobrir o valor da dívida.
É importante notar que a legislação brasileira exige que todo o processo de busca e apreensão respeite os direitos do consumidor, garantindo transparência e legalidade nas ações tomadas pela financeira.
Existem algumas atitudes que podem ser tomadas ao notar que a conta não está fechando e o pagamento do financiamento da moto está complicado. As principais medidas indicadas são:
O primeiro passo ao enfrentar dificuldades para pagar o financiamento da moto é avaliar sua situação financeira.
Analise seu orçamento mensal detalhadamente para identificar todas as fontes de renda e despesas.
Isso ajudará a entender se há algum espaço para renegociação das parcelas ou para buscar outras soluções, como, por exemplo, cortar gastos desnecessários, aumentar a renda ou desistir do veículo.
Uma outra alternativa é, negociar diretamente com a instituição financeira responsável pelo financiamento.
Entre em contato com a financeira para discutir a possibilidade de renegociar os prazos, os valores ou as condições de pagamento.
Em muitos casos, é possível obter melhores condições, como a extensão do prazo de pagamento, a redução dos juros ou até mesmo uma possível pausa temporária das parcelas.
Essas medidas podem evitar a perda do veículo e tornar a dívida mais gerenciável.
Caso não tenha jeito, uma opção a considerar é efetuar a venda da moto financiada. Afinal, vender o veículo pode ser uma solução eficaz para quitar o saldo devedor e evitar a negativação do CPF ou transferir o valor remanescente do financiamento para o novo proprietário.
Nesse último caso, é importante informar o comprador sobre o financiamento pendente e providenciar a transferência do financiamento para o nome do novo proprietário (operação sujeita a autorização da instituição financeira a análise de crédito).
Esse processo assegura que a dívida seja quitada evitando problemas futuros tanto para o vendedor quanto para o comprador.
O refinanciamento da moto pode ser uma possibilidade interessante para quem não consegue pagar as parcelas atuais.
Refinanciamento de moto é uma modalidade de crédito na qual o proprietário utiliza a moto como garantia para obter o empréstimo.
O veículo fica alienado e o banco ou financeira se torna proprietário indireto do bem. E, caso o empréstimo não seja pago, o bem é tomado.
Sim, é possível devolver uma moto financiada. Essa devolução se trata do processo de entrega da moto adquirida para a instituição financeira que concedeu o empréstimo para sua compra, rescindindo assim o contrato de financiamento.
Isso geralmente ocorre quando o comprador não consegue mais arcar com os pagamentos mensais do financiamento, seja por imprevistos, como, por exemplo, demissão, doenças ou por desencaixe financeiro.
Este desencaixe, pode ocorrer quando a compra é feita sem considerar todos os “gastos acessórios” que surgem a partir do momento que se tem uma moto (combustível, seguro, manutenção etc.).
A devolução amigável é uma solução negociada entre o proprietário da moto e a instituição financeira.
Nesse caso, o proprietário reconhece sua incapacidade de continuar pagando as parcelas do financiamento e opta por devolver a moto de maneira voluntária.
A devolução da moto financiada pode ser uma opção viável em alguns cenários específicos. Um desses cenários é quando a dívida do financiamento supera o valor de mercado da moto. Isso pode ocorrer devido à depreciação do veículo ou ao acúmulo de juros e multas pelo atraso no pagamento.
Nesse caso, continuar pagando o financiamento pode não ser atrativo financeiramente, e a devolução pode ser a melhor solução para evitar o agravamento da situação.
Outro cenário a se considerar é, caso as tentativas de renegociação com a instituição financeira não forem bem-sucedidas e não houver alternativa viável, devolver a moto pode ser uma forma de mitigar as perdas.
A devolução da moto financiada pode ter impactos financeiros significativos para o consumidor.
Primeiramente ao fato de frear uma dívida crescente interrompendo, o pagamento das parcelas mensais e os gastos rotineiros com combustível e manutenções gerais.
Mas é importante ter claro que se, após a devolução, ainda houver um saldo remanescente da dívida do financiamento, ele será de responsabilidade do devedor e poderá continuar a gerar juros até que seja totalmente pago.
Além disso, a devolução do veículo e a existência de um saldo devedor podem afetar negativamente o crédito do consumidor, dificultando a obtenção de novos financiamentos e créditos no futuro.
Consulte o valor da dívida (é possível utilizar a plataforma Serasa Limpa Nome para isso).
Entre em contato com a financeira para buscar alternativas de pagamento.
Escolha a melhor opção (quitação total, renegociação, refinanciamento ou devolução amigável).
Formalize o acordo, documente o processo e acompanhe o status da dívida.
Dívidas de carros, motos, vans, caminhões, ônibus e outros veículos podem ser consultadas e regularizadas de forma rápida e segura pelo Serasa Limpa Nome, aproveite!
O Serasa Limpa Nome é a maior plataforma de renegociação de dívidas no país, com descontos de até 90% nos débitos e opções de parcelamento. O serviço é gratuito e a negociação pode ser feita em apenas três minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android), WhatsApp (11) 99575-2096 ou nas agências dos Correios espalhadas pelo país.
Para negociar online:
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