Golpe da selfie: como funciona e como se proteger
Golpe da selfie: como funciona e como se protegerData de publicação 23 de abril de 20259 minutos de leitura
Publicado em: 8 de julho de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 5 minutosTexto de: Time Serasa
Um e-mail anuncia um desconto imperdível na compra de um telefone celular que só dura aquele dia. Outra mensagem parece ser de um amigo pedindo ajuda ou solicitando informações confidenciais. Um alerta do banco avisa sobre movimentações estranhas na conta corrente. Tudo isso são exemplos de técnicas que utilizam engenharia social para extrair dados pessoais todos os dias.
O nome é pouco conhecido, mas a prática é muito popular. Entenda aqui o que é engenharia social, como ela se manifesta e o que fazer para se proteger.
O phishing é um dos tipos mais usados pelos criminosos. Por e-mail, o fraudador tenta estabelecer uma comunicação fingindo ser uma empresa legítima (em geral bancos, financeiras e instituições de cartão de crédito).
Para isso utiliza design realista e parecido com o original. A ideia é persuadir a vítima a expor dados pessoais, como RG, senha bancária ou número do cartão de crédito.
O baiting abusa da curiosidade natural das pessoas para manipulá-la e explorá-la. Em geral, oferece algo gratuito, exclusivo ou até uma oferta valiosa para convencer a vítima a fazer um download ou clicar em determinado link para, com isso, infectar a vítima com malware.
No scareware, os criminosos utilizam-se do medo para assustar a vítima e fazê-la agir de forma precipitada e sem pensar muito. Em geral, isso acontece por meio de avisos ou advertências alarmantes sobre contas que estão comprometidas ou infecções falsas por malware, por exemplo.
A partir daí, o scareware induz a pessoa a comprar um software fraudulento ou divulgar detalhes privados como suas credenciais de conta.
Muitos usuários não sabem como identificar ataques de engenharia social. Como as técnicas mexem com as emoções e fragilidades das vítimas, então qualquer um pode ser pego em um momento desprevenido.
Essa é a armadilha: é mais difícil impedir essas manobras porque elas estão mais vinculadas à psicologia do que necessariamente à tecnologia.
Confira algumas possibilidades que ajudam a proteger e não cair em golpes.
Verifique o remetente
Ao receber uma mensagem suspeita, verifique sempre a origem dela. Alguns endereços de e-mail têm letras trocadas ou ausência de elementos oficiais (“com.br” em vez de “gov.br”, por exemplo). O conteúdo das mensagens também pode ter erro de grafia.
Quando a mensagem vem de um amigo ou está em nome dele, entre em contato por meio de outros canais para confirmar o envio. Afinal, outras pessoas podem estar se passando por eles.
Desconfie de ofertas imperdíveis
Todo mundo gosta de uma boa promoção e de fazer compras pagando valores bem reduzidos. Mas nada vem de graça. O segredo é sempre desconfiar: se a oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente ela é falsa. Esteja sempre atento, pois até dados básicos, como endereço de e-mail, podem ser coletados e vendidos para anunciantes indesejáveis.
Jamais abra anexos ou links suspeitos
Nunca clique em links ou anexos de nenhum e-mail ou mensagem, especialmente se foi enviado em um contexto estranho ou inadequado. Se for o caso, prefira digitar a URL manualmente na barra de endereço. Caso ele pareça vago ou estranho, reconsidere a autenticidade de toda a comunicação.
Evite compartilhar dados pessoais e curiosidades sobre sua vida
Não são apenas os dados pessoais mais óbvios, como nome, data de nascimento e CPF, que não devem ser compartilhados online. Detalhes sobre sua vida privada (e que podem parecer irrelevantes) também precisam de atenção, como o modelo do carro, nome de animais de estimação ou a escola dos filhos.
Tudo isso ajuda o golpista a saber partes da senha ou respostas para perguntas de segurança.
Use autenticação multifator
As contas online se tornam mais seguras quando vão além da senha. É o caso da autenticação multifator, como biometria, reconhecimento facial ou senhas temporárias enviadas por mensagem de texto.
Essa estratégia adiciona camadas extras para verificar a identidade do usuário na hora de fazer login em uma conta.
Use senhas fortes
Essa é clássica e eficiente: tenha uma senha diferente para cada conta e faça com que elas sejam complexas, longas e com caracteres de diversos tipos (incluindo maiúsculas, números e símbolos). Se for o caso, use um gerenciador de senhas para armazená-las e ajudá-lo a lembrar de cada uma com segurança.
As técnicas de engenharia social estão por todos os lados. Por isso, acompanhar regularmente tudo que acontece com seus dados é um bom caminho para identificar situações suspeitas.
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Data de publicação 23 de abril de 20259 minutos de leitura
Data de publicação 16 de abril de 202516 minutos de leitura
Data de publicação 16 de abril de 202516 minutos de leitura