INSS devolve descontos indevidos de abril: entenda o reembolso
INSS devolve descontos indevidos de abril: entenda o reembolsoData de publicação 30 de maio de 20257 minutos de leitura
Publicado em: 20 de junho de 2025
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
O vírus BRats tem sido utilizado em golpes relacionados ao Pix. Entenda como esse vírus pode ser instalado em celulares Android e a quais riscos ele expõe os consumidores. Conheça ainda medidas de segurança digital a adotar para evitar cair neste e em outros tipos de golpes.
O vírus BRats é um tipo de software – também chamado de malware, por ser um programa malicioso – que pode acessar celulares do tipo Android. Podem existir vírus agindo de forma parecida em celulares da Apple também.
O BRats foi descoberto em 2023 por uma investigação de especialistas da empresa Kaspersky no Brasil, que revelou um novo tipo de golpe financeiro capaz de redirecionar uma transferência Pix.
O crime é considerado um tipo de evolução de outro já conhecido, o chamado golpe da Mão Fantasma. O golpe mais antigo exigia que a vítima estivesse mexendo no celular para que os criminosos acessassem o dispositivo.
O BRats está um passo além. Ele se infiltra no aparelho quando o usuário acessa algum tipo de isca criada por criminosos. Em geral, eles fazem isso através de mensagens de desconhecidos e links, por exemplo, mas no caso do BRats a Kaspersky afirma que identificou app de jogos servindo como disfarce.
A partir daí, o vírus afeta o dispositivo por meio de acessos remotos e automatizados. Isso acontece, principalmente, quando a vítima abre seu aplicativo bancário e inicia uma transferência via Pix. Depois de incluir os dados do destinatário e o valor, o usuário prossegue, mas o vírus bloqueia a tela na mensagem “processando” e, enquanto isso, altera o valor e o destinatário do Pix.
Sem perceber, o usuário é direcionado para incluir a senha e finalizar a transação, que já está modificada. A investigação apontou que o BRats pode realizar a fraude inclusive enquanto o celular está com a tela desligada.
O BRats não costuma deixar muitos sinais de infecção. Uma das únicas percepções apontadas pelas vítimas é a demora para que a transação avance depois da mensagem indicar que ela está sendo processada. Outro indicativo de usuários é que o aparelho pode apresentar uma vibração nessa mesma hora, sinal de que o software está modificando os dados do Pix.
Outra questão que pode levantar suspeitas ocorre antes de o vírus agir. Segundo especialistas, os apps maliciosos precisam de autorizações dos usuários para conseguir atuar. Por isso, aplicativos não oficiais pedem autorizações e indicam que precisam delas para serem atualizados. Essas exigências de apps, que não são de lojas de aplicativo oficiais, são mais um sinal de alerta.
Os vírus, em geral, precisam de ‘portas abertas’ para conseguir acessar um dispositivo. No caso do BRats, os criminosos podem usar links, mensagens suspeitas e, principalmente, os downloads de aplicativos suspeitos para se infiltrar.
Quando uma pessoa busca por um jogo ou qualquer outro tipo de app, ela pode encontrar programas maliciosos que se passam por originais. Baixando os mesmos, a vítima expõe seu aparelho à entrada de vírus e softwares que pedem autorização para acessar os celulares e outros apps instalados neles, como os bancários.
Uma vez instalado, o vírus BRats utiliza recursos de acessibilidade do sistema operacional para assumir o controle do dispositivo. É assim que esse malware consegue impactar o uso de ferramentas como o Pix, no qual as transferências são instantâneas e mais difíceis de serem desfeitas.
Esse tipo de ataque representa uma ameaça significativa à segurança dos sistemas bancários móveis. O BRats deve pressionar bancos e desenvolvedores a reforçarem suas camadas de proteção, como sistemas antifraude mais dinâmicos e monitoramento contínuo das movimentações em comparação ao perfil do consumidor.
Além do problema macro, o vírus pode causar estragos sérios para as finanças pessoais da vítima. Se a pessoa tem saldo alto na conta que o vírus acessou uma única vez, ou mesmo se não conferir com frequência as transações, o vírus pode conseguir movimentar uma grande quantia.
● golpe do 0800, entre outros.
Outra ferramenta importante de proteção é o monitoramento dos seus dados, já que eles também podem ser usados em golpes e outros tipos de crimes. Para isso, conte com o Serasa Premium.
O Serasa Premium é o serviço de assinatura da Serasa que monitora 24 horas por dia o CPF e CNPJ do assinante. Traz informações em tempo real e alertas sobre consultas ao CPF, variação do Serasa Score, vazamento de dados na Dark Web e muito mais.
A assinatura Premium também proporciona atendimento exclusivo na Serasa e permite o bloqueio do Serasa Score para consultas de empresas.
*Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço (que permite a ciência em tempo real), mas não substitui o comunicado oficial.
Data de publicação 30 de maio de 20257 minutos de leitura
Data de publicação 7 de maio de 202514 minutos de leitura
Data de publicação 23 de abril de 20259 minutos de leitura