Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros n...
Dinheiro e relacionamento: como evitar conflitos financeiros no amorData de publicação 11 de junho de 202513 minutos de leitura
Publicado em: 28 de outubro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
O CDB é conhecido por ser a porta de entrada de muita gente no mundo dos investimentos. Mas entre as diferentes opções que ele oferece, o CDB pós-fixado é uma tendência em crescimento nos últimos anos, especialmente em razão de seu vínculo com indicadores econômicos que oferecem rendimentos atraentes em relação à poupança ou outros investimentos de renda fixa.
Entenda aqui o que é CDB pós-fixado, como ele funciona, vantagens e desvantagens e como investir nesta modalidade.
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) costuma ser a opção escolhida por investidores de primeira viagem que estão querendo sair da poupança e navegar por outros mares. Isso acontece porque o CDB é tão seguro quanto a poupança, com o plus de oferecer rendimentos ainda mais altos. O fato de ser acessível também conta muito, já que está disponível na maioria das instituições financeiras.
O CDB é uma boa opção para quem tem objetivos de médio a longo prazo. Também é o caminho ideal para construir uma reserva de emergência. Quem aplica dinheiro nesta modalidade é como se emprestasse esses recursos ao banco para que ele possa financiar suas atividades e operações. Ao fim do prazo, ele devolve o dinheiro acrescido de juros - que é justamente o que faz o montante inicial render.
Leia também | CDB: o que é e como escolher a melhor opção
O CDB pós-fixado é um tipo de CDB em que o rendimento é incerto porque depende de como será a performance do índice de referência a qual ele está vinculado. Por isso, o investidor só irá saber quanto seu dinheiro rendeu quando chegar a data de vencimento, devido justamente às variações naturais desse indicador.
Funciona mais ou mesmo da mesma forma que um celular de planos pós-pago. O valor a ser pago nunca é igual ao dos meses anteriores e, embora a pessoa até tenha uma ideia de quanto vai dar a conta, só vai ter certeza mesmo quando a fatura chegar.
É diferente do celular de plano pré-pago, em que a pessoa já conhece com antecedência qual é o valor da recarga. É, portanto, como funciona com o CDB prefixado, em que o investidor já conhece o valor que irá receber ao fim do mês antes mesmo de aplicar o seu dinheiro.
Em geral, o índice que se vincula ao CDB pós-fixado é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O CDI acompanha a variação da taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Cada banco oferece um rendimento diferente para o CDB pós-fixado - que costuma ser entre 90% e 150% do CDI. Um CDB que paga 100% do CDI e o CDI rende 10% ao ano, por exemplo, significa que o investimento feito também irá render 10% ao ano.
Mas assim como qualquer outro investimento, o CDB pós-fixado também possui seus prós e contras que precisam ser considerados pelos investidores na hora de escolher as modalidades mais adequadas para seu perfil e objetivos. Em relação às vantagens, é possível citar:
A natureza flexível do CDB pós-fixado oferece uma opção de investimento que pode se adaptar às oscilações do mercado, o que pode servir de proteção contra a inflação e resultar em rendimentos atrativos. Representa, portanto, uma escolha atraente para quem busca um equilíbrio entre risco e retorno.
CDBs são considerados investimentos de baixo risco, pois são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que funciona como uma espécie de seguro para os investidores. Assim, caso o banco venha a falir ou passar por problemas financeiros, os investimentos em CDBs são assegurados até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição.
O CDB pós-fixado é uma ótima opção para diversificar a carteira de investimentos, especialmente para investidores que buscam um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Ao combiná-lo com outras modalidades, sejam elas de renda fixa ou renda variável, é possível otimizar os retornos e mitigar riscos.
Contudo, é preciso considerar também as desvantagens desta modalidade. No caso:
Um dos maiores desafios do CDB pós-fixado é a incerteza quanto aos rendimentos, já que ela não é garantida e pode ser afetada por mudanças na economia. Sem uma taxa fixa, o investidor está à mercê das flutuações do indexador escolhido, que pode tanto valorizar quanto desvalorizar.
Os rendimentos do CDB possuem incidência de Imposto de Renda (IR) e o tamanho da mordida varia conforme o tempo que o dinheiro fica aplicado. A alíquota pode ser de 15% a 22,5% e o desconto é feito no momento do resgate apenas considerando o valor do lucro obtido pelo investidor e não o montante aplicado inicialmente.
Assim, quanto mais tempo o dinheiro permanecer dinheiro investido, menor será o imposto cobrado.
Desta forma:
Prazo do investimento | Alíquota |
---|---|
Até 180 dias (6 meses) | 22,5% |
De 181 a 360 dias (1 ano) | 20% |
De 361 a 720 dias (2 anos) | 17,5% |
Acima de 720 dias (+ de 2 anos) | 15% |
Além disso, o CDB também pode estar sujeito ao desconto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caso o resgate seja feito nos primeiros 30 dias após a aplicação. Depois desse prazo, o IOF não passa mais a ser descontado.
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