Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e luc...
Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e lucre!Data de publicação 10 de dezembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 31 de julho de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Saber administrar o próprio empreendimento é fundamental para o crescimento de qualquer empresa. É por meio da educação financeira que a tarefa se torna mais simples e o negócio passa a trazer mais rentabilidade. Conhecer o ciclo financeiro da empresa pode diminuir a dependência de empréstimos e juros bancários, além de proporcionar mais eficiência nas operações empresariais.
Muitas empresas grandes e pequenas têm dificuldade em gerir operações econômicas e financeiras. Para evitar queda no desempenho das atividades, é importante saber mais sobre conceitos financeiros como o ciclo de caixa.
Também conhecido como ciclo de caixa, o ciclo financeiro pode ser entendido como o intervalo de tempo, em dias, que decorre entre a data em que os fornecedores são pagos até a data em que a empresa recebe pela venda do produto. É o período necessário para a produção, distribuição, venda e coleta do pagamento dos produtos vendidos pela empresa.
Quando a empresa compra de um fornecedor, existe um desembolso financeiro. Em seguida, há um processo em que o produto fica em estoque até ser comercializado. E é o dinheiro que retorna ao caixa com as vendas que encerra aquele ciclo financeiro.
Esse indicador permite ao gestor do negócio analisar e otimizar as condições de fluxo de pagamentos e recebimentos. Por exemplo, quanto maior for o prazo dos fornecedores para receber o pagamento, mais dinheiro a empresa terá em caixa e menor será seu ciclo financeiro. Com isso, será menos dependente do pagamento de juros bancários.
De forma geral, esse ciclo envolve toda a movimentação financeira, ou o caminho em que o dinheiro percorre até chegar ao seu destino. Sua análise possibilita que o administrador projete as necessidades de capital da empresa para manter suas atividades.
Outro conceito associado ao ciclo financeiro é o de ciclo operacional, que se inicia com a compra da matéria-prima, passando pela estocagem dos insumos, produção da mercadoria, tempo de estocagem dos produtos para a venda e finaliza com a venda dos produtos.
Esse ciclo operacional engloba todas as etapas de uma operação e está associado com a rotatividade dos estoques. Por outro lado, o ciclo financeiro é associado com a movimentação de caixa referente às operações empresariais.
Nessa fórmula, PME significa prazo médio de estocagem, ou seja, o período médio de armazenamento de produtos ou matérias-primas no estoque.
PMR, por sua vez, é o prazo médio de recebimento, ou o tempo médio entre as vendas e o recebimento de valores no caixa.
Na aplicação e análise dos dados, é possível identificar quanto tempo leva da formação do estoque até a geração de receita pelas vendas. Assim, um estoque altamente rotativo mostra que o ciclo é curto e indica que o fluxo de caixa é capaz de gerar lucros suficientes para sustentar as operações da empresa.
O PMP indica quantos dias, em média, a empresa levou para pagar os fornecedores.
Os dados necessários podem ser encontrados no balanço patrimonial da empresa, bem como na DRE (demonstração de resultado). Dessa forma, uma boa gestão deve sempre observar os dados obtidos, a fim de preparar a empresa para futuras operações, otimizar os ciclos e conseguir boas negociações e parcerias para a organização.
Para interpretar os dados obtidos, o foco é diminuir a dependência de recursos de terceiros. Afinal, durante o ciclo financeiro, após o pagamento dos fornecedores é necessário ter capital de giro para custear as atividades operacionais enquanto não tem o retorno dos consumidores.
Um ciclo financeiro curto é melhor para a saúde financeira da empresa, pois diminui a dependência do capital de giro.
A boa notícia é que existem formas de diminuir esse ciclo. Negociar o prazo de pagamento dos fornecedores para conseguir intervalos maiores e conceder planos especiais que incentivem o pagamento antecipado dos clientes (como descontos para pagamentos à vista) são duas delas.
Todos esses conceitos podem ajudar inclusive quem está aprendendo uma gestão financeira para iniciantes.
Confira um exemplo prático:
Com o crescente número de Microempreendedores Individuais (MEI), fazer o cálculo do ciclo financeiro é uma tarefa importante na hora de analisar as finanças. Apesar de já serem responsáveis por 27% do PIB nacional, muitos negócios sob o regime MEI acabam deixando de evoluir e de regularizar o MEI atrasado, justamente pela falta de conhecimento sobre esses conceitos.
Por ser um modelo simples de empresa e ter apenas um tributo federal a pagar (o Boleto MEI, ou DAS), muitos gestores não estudam as oportunidades de melhorar seu negócio e projetar o futuro da empresa com mais clareza.
Além disso, é válido frisar que, em operações empresariais, é possível verificar a situação cadastral do CNPJ e o histórico de pagamentos da empresa. Isso pode ser fator determinante em diversas negociações.
A falta de planejamento e controle financeiro pode prejudicar a tomada de decisão, a clareza das entradas e saídas e a rentabilidade da empresa. Portanto, saber calcular e interpretar o ciclo financeiro do seu empreendimento é tão importante quanto qualquer outra atividade operacional.
Além disso, outra dica é escolher bem os fornecedores ou empresas que serão potenciais parceiros de negócio. Para fazer essa análise uma solução é consultar o CNPJ para saber sobre a reputação da empresa.
O planejamento financeiro hoje está muito presente no ambiente digital. Para facilitar essas demandas, existem ferramentas online que podem auxiliar.
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