Criptomoedas promissoras para 2025: saiba detalhes
Criptomoedas promissoras para 2025: saiba detalhesData de publicação 10 de julho de 202517 minutos de leitura
Publicado em: 25 de junho de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 5 minutosTexto de: Time Serasa
Para quem trabalha com carteira assinada, é essencial saber como calcular dissídio e como acompanhar as atualizações salariais da sua categoria profissional.
O dissídio se refere ao reajuste salarial previsto para os trabalhadores com contratos regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o que normalmente ocorre uma vez ao ano.
Saiba como funciona a negociação e como chegar ao cálculo do aumento.
Na linguagem jurídica, mais técnica, dissídio se refere a uma discordância entre duas partes, levada à Justiça. Entretanto, no contexto dos recursos humanos, se convencionou chamar de dissídio o reajuste obrigatório do salário, mesmo quando o acordo ocorre de forma amigável.
As negociações coletivas são conduzidas por sindicatos que representam as categorias profissionais e os representantes das empresas, e definem temas como reajustes, piso salarial e até jornada de trabalho. Apesar de serem chamadas sempre de dissídio, essas tratativas podem ocorrer em três formatos principais:
Quando a negociação é realizada entre o sindicato da categoria profissional e uma ou mais empresas.
É mais abrangente que o acordo. A convenção é uma negociação feita entre o sindicato dos trabalhadores e o sindicato dos empregadores.
O dissídio de fato, no vocabulário jurídico, é o processo legal para a resolução de conflitos entre empregadores e trabalhadores na Justiça. Ocorre quando o acordo amigável não tem sucesso.
O objetivo do reajuste salarial é recuperar a defasagem da inflação e manter o poder de compra do trabalhador. Por isso, o aumento salarial costuma usar como referência o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mas sua aplicação não é exata.
O aumento final é resultado da negociação entre os representantes das empresas e dos trabalhadores, e cada parte defende seus interesses. Em alguns casos, o dissídio aplica uma variação maior que o índice, o que resulta em um aumento real no salário. Em outras negociações, o valor pode até ficar abaixo da inflação.
De acordo com um relatório do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 67,7% das negociações coletivas no Brasil tiveram aumento real em abril de 2025, enquanto 20% tiveram reajuste abaixo do INPC.
Quando o dissídio é firmado, é fácil calcular como ficará o seu salário depois da atualização. De forma geral, as negociações chegam a um percentual de aumento que será aplicado à remuneração daquela categoria profissional.
Para chegar ao resultado, aplique a seguinte fórmula:
(Salário atual x percentual de reajuste) + salário atual = novo salário
Vamos aplicar a fórmula acima a um exemplo prático. Se um trabalhador recebe R$ 2.500 e o dissídio da sua categoria determinou um reajuste de 4,6%, ao multiplicar o salário bruto atual pelo percentual ele terá o valor de R$ 115, correspondente ao aumento. O novo salário, portanto, será a soma de R$ 2.500 e R$ 115, totalizando R$ 2.615.
Leia também | Como é o cálculo do salário líquido
É importante observar que pode existir o dissídio proporcional para trabalhadores que entraram na empresa depois da última data-base, há menos de um ano. Nesses casos, o reajuste será proporcional aos meses trabalhados.
Em outras situações, o reajuste é aplicado integralmente a todos os trabalhadores da categoria, qualquer que tenha sido a data de admissão. Esta informação precisa estar determinada no acordo ou convenção.
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