Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e luc...
Receitas de doces de Natal para vender: embale, divulgue e lucre!Data de publicação 10 de dezembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 20 de dezembro de 2022
Categoria Educação financeiraTexto de: Time Serasa
Ganhar um dinheiro extra sem a necessidade de trabalhar a mais para isso é um sonho de muita gente. Neste artigo, vamos apresentar o robô investidor, aliado dos iniciantes no mercado financeiro que promete a realização desse sonho.
Se você possui conta bancária, provavelmente seu gerente já ofereceu a compra de algum CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou a entrada em algum fundo de investimento ou outro produto que renda mais do que a caderneta de poupança.
Em linhas gerais, investimento significa a aplicação de dinheiro com a expectativa de obter um benefício futuro. É isso mesmo: a pessoa que investe deixa de usar parte do dinheiro no dia de hoje para colher esse capital acrescido de juros numa data futura. É o dinheiro trabalhando para você e não o contrário.
Sei que muitos acham que investimentos são difíceis, quase inacessíveis, e que para investir é preciso saber tudo sobre mercado financeiro, títulos, ações, prazos, taxas, inflação etc. Hoje em dia, porém, é possível investir com a ajuda da tecnologia.
O termo robo-advisor vem dos Estados Unidos, com origem na palavra advisor, que significa consultor.
O robô investidor é um serviço de gestão online que utiliza algoritmos para automatizar o que pode ser automatizado na profissão de consultor financeiro – profissional que orienta o cliente onde investir e como gerir os investimentos.
Esse conjunto de softwares e sistemas ajuda a traçar o perfil do investidor, gerir o patrimônio e ajudar na tomada de decisão de compra e venda dos ativos.
Normalmente o site da empresa contratada vai solicitar que o cliente responda a um questionário para conhecê-lo melhor. As perguntas geralmente estão relacionadas à idade, renda e objetivos financeiros. Essas respostas são então analisadas por um algoritmo, que o utiliza para oferecer uma carteira de investimentos personalizada, adaptada ao perfil – por exemplo, 20% de ações e 80% de títulos a um cliente cauteloso que não quer ter muito risco ao investir.
Depois que o portfólio estiver configurado e o dinheiro investido, o robô investidor assume e o cliente não tem mais nada a fazer - exceto transferir o dinheiro para sua conta de tempos em tempos. Por sua vez, o robô de investimentos reequilibrará regularmente o portfólio do cliente, ou seja, irá ajustar essa carteira de investimentos para que permaneça diversificada e consistente com o nível de risco que ele selecionou quando se inscreveu.
Muito utilizado em diversos países, no Brasil os robôs investidores estão ainda engatinhando, mas já são responsáveis por transações que ultrapassam a casa dos bilhões de reais.
Não pense que os robôs são utilizados somente por quem não entende de investimento ou está iniciando neste mundo. Eles não auxiliam apenas novos investidores, mas também investidores profissionais, gestores de fundos e grandes bancos de investimento. Antigamente, somente esses grandes investidores (instituicionais e estrangeiros) tinham acesso a essa tecnologia.
A tecnologia traz inúmeras vantagens, inclusive no mundo dos investimentos. Uma das principais do robô investidor é que ele é programado para tomar as decisões de investimento sem que ninguém precise intervir.
O investidor não precisa ter muito conhecimento de mercado nem precisa dedicar horas a essa atividade para contar com uma gestão profissional da carteira de investimentos.
Além disso, com base nas informações e objetivos do investidor, o robô constantemente analisa o portfólio, diversifica os produtos e faz o rebalanceamento automático da carteira.
E mais: como tudo é automatizado e feito por máquinas (previamente programadas para tal), não existe o fator emocional nas decisões de compra e venda dos títulos. O robô não é influenciado pela notícia que saiu na mídia sobre a empresa X, fazendo com que o valor das ações “despenquem” de um dia para outro. Não é influenciado pela decisão política que destituiu o presidente da estatal Y, fato que também leva à queda no preço das ações.
Ou seja, como as ordens de compra e venda dos títulos são baseadas somente em dados técnicos, não se corre o risco de que uma “má decisão” seja tomada em razão de um aspecto emocional.
Sem falar também no fator financeiro. Como são máquinas fazendo todo o trabalho que antes era feito por um profissional financeiro, as taxas ou valores pagos pelo serviço também ficam bem reduzidos.
Infelizmente, nem tudo são flores. Justamente por se tratar de máquinas, os robôs investidores não estão livres das falhas de sistemas. Eles estão sempre na dependência do perfeito funcionamento dos algoritmos, o que nem sempre acontece.
Outra desvantagem é que o robô limita a atuação do investidor. Como eles são responsáveis por montar e diversificar a carteira de investimentos, os investidores ficam impossibilitados de fazer suas próprias realocações, fato visto por muitos como perda de liberdade na hora de investir.
Existem dois sistemas conhecidos de robôs de investimento: os traders e os advisors.
O robô trader é mais utilizado para o Day Trade (categoria de investimento focada em operações de curto prazo na Bolsa de Valores).
O robô advisor é focado em trazer sugestões no médio e longo prazo, acompanhando tendências do mercado e montando um portfólio segundo o perfil do investidor.
Com isso em mente e com o objetivo traçado, o primeiro passo é escolher a empresa que prestará esse serviço. É sempre bom fazer a comparação dos serviços prestados e dos custos associados.
Existem empresas já bem consolidadas no mercado, como:
1. Monetus;
2. Magnetis;
3. Warren;
4. Vérius;
5. Smarttbot.
Robôs investidores x fundos de investimento
Apesar de sólidos, há quem desconfie dos robôs.
Mesmo utilizando robôs investidores, não é preciso ficar longe do mundo dos investimentos. É possível participar do mercado, com uma gestão profissional dos ativos, por meio de fundos de investimento.
Um fundo de investimento funciona como um condomínio. Vários investidores “entregam” parte do capital nas mãos de um gestor profissional. Esse gestor, com todo esse patrimônio formado pelos diversos recursos, vai montar uma carteira de investimentos, escolhendo quais ativos farão parte dela.
O gestor é quem fica responsável pela escolha do que comprar, quando comprar, quando vender, se vale a pena manter, ou seja, é ele que administra os recursos dos investidores.
Investir em fundos também é uma maneira segura de ingressar no mercado financeiro.
Agora é com você. Escolha a melhor forma que se adéqua ao seu perfil e bons investimentos!
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