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  1. Educação financeira

6 Dicas para Economizar na Alimentação Saudável | Educação Financeira

11/12/2023Time Serasa


Acredite, pequenas economias podem te ajudar e muito. Gastos que parecem insignificantes, quando somados são grandes sabotadores das suas finanças. Economizar na alimentação saudável é possível e você vai entender como.Antes de mais nada, saiba que as dicas fornecidas aqui são generalizadas. Não existe a intenção de recomendar ou incentivar o consumo de determinados alimentos. Trouxemos apenas pontos de atenção. Para uma dieta que atenda suas necessidades individuais, consulte um profissional da nutrição.

ALIMENTAÇÃO ECONÔMICA VS ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Existe um enorme tabu sobre a alimentação saudável e os custos dela. Alguns pensam que se alimentar bem é caro e inacessível. Mas estamos aqui para descomplicar a sua vida financeira e tornar isso possível. Confira três pontos essenciais:

1 – Não existe um super alimento

Nenhum alimento possui – sozinho – todos os nutrientes que precisamos. A dieta saudável é composta por variados alimentos. Justos eles são responsáveis por suprir todas as necessidades nutricionais.

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2 – Sim! O básico é importante.

Ao observar a cesta básica do brasileiro, já temos um ponto de partida positivo. O simples arroz e feijão, por exemplo, cumpre funções importantes. Essa dupla é fonte de:

  • Energia;
  • Vitaminas (principalmente do complexo B);
  • Proteína;
  • Sais minerais;
  • Cálcio;
  • Potássio;
  • Zinco.
  • E muitos outros elementos fundamentais para a saúde.

Os dados são da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.

3 – O segredo (que não é segredo) está em fazer boas escolhas mesmo dentro da sua realidade.

Todo alimento possui um substituto com características parecidas. Sendo assim, é possível fazer adaptações para que as receitas e dietas caibam no seu orçamento. Nenhum alimento é insubstituível, lembre-se disso.

Ou seja, alimentação saudável tem maior relação com as escolhas que você faz. O fator preço pode limitar o consumo de determinados produtos. Nesse caso, faça a substituição por outro com características nutricionais parecidas, mas que esteja dentro do orçamento.

6 DICAS PARA ECONOMIZAR NA ALIMENTAÇÃO

CONSUMA ALIMENTOS DA ESTAÇÃO

Pode parecer óbvio para alguns, mas para muitos é bom lembrar. Comprar alimentos da época é uma oportunidade para economizar. O que pode ser chamado de sazonalidade do alimento, corresponde ao período em que é feita a colheita da plantação.

Nessa época, existe maior quantidade do produto no mercado. Consequentemente, o preço fica mais baixo.

Confira a tabela com o período de colheita de alguns alimentos:

Período Alimentos JANEIRO

A

ABRIL Frutas: mamão, paitya, pêra, goiaba, kiwi, figo

Legumes: abobrinha, berinjela, beterraba, jiló, quiabo,tomate

Verduras: acelga, escarola, rúcula, repolho MAIO

A

AGOSTO Frutas: carambola, mexerica, morango, laranja Bahia

Legumes: mandioca, mandioquinha, batata doce, abóbora moranga

Verduras: agrião, couve, rabanete, espinafre, louro SETEMBRO

A

DEZEMBRO Frutas: ameixa, nectarina, melancia, amêndoa, jabuticaba

Legumes: cenoura, vagem, inhame, pimentão amarelo e vermelho

Verduras: alho poró, brócolis, couve-flor, palmito, rúcula Fonte: Sustentarea – Núcleo de Extensão da USP sobre alimentação sustentável

PREPARO CORRETO

Economizar na alimentação também consiste em extrair o máximo de benefícios do alimento. Então, evite a perda de nutrientes. Afinal, isso é fazer seu dinheiro valer a pena.

Durante o preparo, lembre-se: quanto menos cortado/picado/triturado o alimento for, menos nutrientes serão perdidos.

Existem possibilidades de resgatar os nutrientes perdidos. Por exemplo: a água utilizada no cozimento de legumes é rica em nutrientes que foram extraídos do alimento. Em vez de se desfazer dela, reaproveite no preparo do arroz. Dessa forma, você traz esses nutrientes de volta ao seu prato.

DIFERENTES TIPOS DE INDUSTRIALIZADOS

Definições básicas:

Alimentos industrializados: são processados em grandes fábricas e recebem em sua composição conservantes, corantes, emulsificantes e outros ingredientes químicos.

Alimentos in natura: são alimentos que não passaram por nenhum processo de industrialização. Por exemplo: alface, cenoura, frutas etc.

Alimentos orgânicos: são produtos de origem 100% natural, cultivados sem agrotóxicos ou hormônios (em caso de origem animal).

Atualmente, existe um movimento que não aconselha o consumo de alimentos industrializados. Isso devido aos conservantes e demais componentes químicos. Como alternativa a eles, surgem os orgânicos – que são cultivados sem nenhum tipo de agrotóxicos ou conservantes.

O que lembramos é que nem todas as pessoas têm acesso aos produtos orgânicos. De fato, eles são mais caros. Porém, isso não é empecilho para uma alimentação mais saudável. Alimentos in natura são uma boa escolha. Ah, e mesmo entre os industrializados, existem boas opções – consulte o rótulo.

BÁSICO ESSENCIAL

Um clássico nunca sai de moda: arroz, feijão, legumes, salada e ovo frito. O básico da refeição brasileira já é um bom começo. Esse prato simples que mencionamos, por exemplo, cumpre inúmeros requisitos nutricionais.

Para potencializar ainda mais essa refeição, se atente às cores do prato. Quanto maior a diversidade de cores, maior será a diversidade de nutrientes. Explore essa variedade em legumes e verduras, por exemplo.

Cores & Benefícios:

Verde: rico em fibras, ferro (maior presença em alimentos verde escuro), cálcio e vitamina A (kiwi, chuchu, limão, vagem, rúcula, agrião, couve etc.).

Amarelo: fontes de vitamina C, A e bromelina – substância que melhora a digestão (milho, abacaxi, manga, caju etc.)

Roxo: ricos em ácido elágico, antocianinas, vitamina B1 e A (ameixa, uva, repolho roxo, berinjela etc.).

Laranja: fonte de vitamina A e C (cenoura, abóbora, mamão etc.)

Vermelho: grande concentração de vitaminas do complexo B e vitaminas A e C (morango, goiaba, melancia, tomate etc.).

Fonte: Sustentarea – Núcleo de Extensão da USP sobre alimentação sustentável

PESQUISAR ANTES DE COMPRAR

Essa dica vale para qualquer item que você for comprar. Vale a pena se esforçar pesquisando a melhor oferta e economizar no custo. Porém, em tempos de quarentena, evite visitar muitos estabelecimentos. Faça a busca online.

Porém, você pode se perguntar: vale a pena comprar todos os alimentos em um único supermercado? A verdade é que não existe uma resposta correta. É preciso analisar a sua situação específica.

Considere não só o valor dos itens, mas também o gasto com transporte e locomoção. Considerando esse último, ainda assim compensa visitar as duas ou mais lojas? Essa resposta guiará sua decisão.

NÃO DESPERDIÇAR

Comida no lixo = dinheiro no lixo

23,6 milhões de toneladas de alimentos – essa é a quantidades desperdiçada no Brasil em um ano. No mundo inteiro, 1,6 bilhão de toneladas são perdidos. Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)

A teoria “melhor sobrar do que faltar” se aplica mais ao seu dinheiro do que ao alimento na mesa. Se atente ao desperdício, prepare apenas o que for consumir. Além disso, a atenção se estende ao preparo do prato. Utilize o máximo do alimento na receita (casca, raízes e sementes). Também se atente à validade do produto e compre apenas o que for consumir.

ECONOMIZAR NA ALIMENTAÇÃO É POSSÍVEL, SIM!

Seguindo algumas dicas simples, você conseguirá reduzir custos e manter a alimentação saudável. Além disso, lembre-se: defina um valor máximo para os gastos e anote tudo.

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