Como organizar sua vida financeira em 4 passos

Um orçamento equilibrado é o primeiro passo para realizar sonhos e objetivos. Saiba como organizar sua vida financeira de maneira prática.

Homem colocando dinheiro em um porquinho e organizando sua vida financeira com 4 passos que leu no artigo da serasa

colunista Fabiana Ramos

Publicado em: 28 de janeiro de 2022.

Aprender como organizar sua vida financeira é muito mais do que anotar cada cafezinho que você toma e fazer planilhas. Com certeza você já ouviu a frase “dinheiro não traz felicidade”, não é mesmo? Mas o que é que traz felicidade então? Ter saúde física e mental, passar tempo de qualidade com a família, rir ao lado de amigos, poder proporcionar boas experiências e qualidade de vida para os seus filhos… 

Obviamente, o dinheiro não é o responsável por nenhuma felicidade, mas ele é, sim, um facilitador. É o dinheiro que te dará acesso a bons hospitais, a bons médicos e ao melhor tratamento que você possa precisar. É o dinheiro que paga uma viagem que ficará na memória da sua família, é ele que vai te possibilitar sair para um almoço entre amigos entre outras situações marcantes. 

O que quero dizer com tudo isso? Que o dinheiro não é o fim, mas o meio que irá te proporcionar pequenos prazeres que te trarão felicidade. Gosto de pensar nele como um sinônimo de liberdade, que vai me permitir fazer escolhas ao longo da vida. Então, veja 4 dicas simples e práticas para organizar suas finanças: 

1. Controlar seu orçamento é o primeiro passo para organizar sua vida financeira

Sim, organizar a vida financeira não é só anotar gastos, mas é preciso passar por essa etapa no começo. Assim, você consegue saber exatamente qual é a sua situação financeira atual, conhecer seu padrão de consumo e ter controle sobre os seus gastos. 

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Durante três meses, anote todo o dinheiro que você ganha, seja salário, pró-labore, renda extra, um pagamento que você nem tinha mais esperança de receber… E tudo o que “sai”: desde os gastos fixos e maiores como aluguel, financiamento do carro, conta de luz, compra do mês, etc., até os gastos pequenos, invisíveis e aparentemente inofensivos, como gastos com aplicativos de comida e de transportes e plataformas de streaming – que, quando colocados na ponta do lápis, tornam-se verdadeiros ralos financeiros, por onde seu dinheiro vai embora e você nem percebe. 

Depois de fazer esse controle minucioso, é hora de analisar. Só anotar gastos, sem propor um plano de ação depois, não adianta de nada e não trará mudanças. 

Veja com o que você tem gastado, se são compras necessárias e planejadas ou compras de impulso, porque “estava baratinho” ou porque deu vontade na hora. Muitas vezes, acabamos nos arrependendo de ter comprado itens que não estavam programados, então antes de cada compra, pense se você realmente precisa daquilo. 

2. Não comprometa seu orçamento

Gastar menos do que se ganha é a regra de ouro das finanças. Então, analise se os seus gastos estão acima do que você consegue pagar. 

Chamamos isso de padrão de vida. Se no final do mês você fica no zero a zero – ou seja, não sobra dinheiro – ou se o valor que você ganha é menor do que o valor que você gasta, acenda uma luz vermelha: provavelmente você está vivendo acima do seu padrão de vida e isso é muito perigoso para sua saúde financeira. Se esse comportamento continuar, é só uma questão de tempo para você “quebrar” e ficar com o nome negativado por não conseguir cumprir com seus compromissos financeiros. 

O ideal é vivermos um nível abaixo do que o nosso dinheiro pode pagar, já que o objetivo é guardar um montante todo mês para imprevistos e investimentos. Se você tiver alguma dívida, essa é a hora de se organizar para pagá-la e organizar sua vida financeira. 

3. Reserve uma parte do seu dinheiro

Assuma o compromisso com você mesmo(a) de poupar uma parte da sua renda todos os meses. Aqui, mais importante do que o valor é a constância de conseguir juntar todo mês.

Estipule uma quantia que caiba dentro da sua realidade e que possa ser repetida mensalmente. Vale mais se comprometer a juntar R$ 100 todo mês do que juntar R$ 1.000 em um mês e não conseguir manter no restante do ano.

Se você está pensando: “Eu não tenho dinheiro sobrando, não consigo juntar nada”, volte no lugar onde você fez o controle do seu orçamento e veja quais gastos você pode diminuir ou cortar. Talvez gastar menos com lazer, comer mais vezes em casa do que em restaurantes, optar por passeios gratuitos…

Ao contrário do que muita gente imagina, para juntar dinheiro não é preciso ser rico: você só precisa ser organizado e disciplinado. Lembre-se de que o que você deixa de gastar com coisas supérfluas hoje e opta por poupar é que fará diferença para conseguir realizar desejos maiores no futuro.

Você pode colocar esse dinheiro economizado em uma conta remunerada de um banco digital, que rende mais do que a poupança, por exemplo. Com o tempo, estude sobre investimentos e vá realocando seu patrimônio em produtos mais rentáveis, sempre deixando uma reserva de segurança por perto para cobrir imprevistos.

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4. Hora de sonhar

No começo sempre acontece aquela empolgação inicial de se fazer algo pela primeira vez, não é? Então, você está com ânimo e quer juntar o máximo de dinheiro que conseguir. Porém, com o tempo, o desânimo bate, as “tentações” em forma de promoções voltam e as frases “eu mereço” ou “só se vive uma vez” aparecem na nossa mente para justificar alguma loucura financeira que estamos prestes a cometer. 

Por isso, trace metas com objetivos que deseja atingir e sonhos que queira realizar. Vale de tudo: fazer uma viagem, comprar uma casa própria, fazer um intercâmbio, se matricular em um curso… Pesquise e escreva o valor que você precisará para cumprir cada meta e, a partir disso, calcule o prazo e o valor que precisará guardar a cada mês. 

Tenha essa lista de metas sempre ao seu alcance e lembre-se dela antes de fazer uma compra desnecessária. Esses objetivos são o que te darão força para resistir a essas compras e te darão motivação de continuar juntando dinheiro, afinal, o objetivo de poupar não é acumular dinheiro, e sim aproveitar dos benefícios que ele oferece. 

Curtiu as dicas? Então, lembre-se: seja qual for a sua situação, para organizar a sua vida financeira, comece deixando o seu nome livre de negativações. Sem pendências, fica mais fácil olhar para o seu orçamento, adotar novos hábitos e conseguir juntar mais dinheiro para compor sua reserva de emergência e se preparar para o futuro. 

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