Crédito estudantil: o que é, como funciona e como contratar

Você está precisando de crédito estudantil para cursar a faculdade? Conheça as opções no mercado e realize o sonho de entrar na graduação!

Menino na sua escola verificando as opções de crédito estudantil, como funciona e como contratar

colunista Veridiana Lopes
Publicado em: 29 de abril de 2022.

Você tem vontade de ingressar no ensino superior, mas não tem recursos para pagar uma faculdade particular? Então você precisa conhecer as modalidades de crédito estudantil!

Hoje existem muitas iniciativas para ajudar alunos de baixa renda a se inserirem no mundo educacional e no mercado de trabalho, isso não apenas por parte do governo, mas também da iniciativa privada.

E o financiamento estudantil privado é uma ótima saída para quem não consegue arcar com os custos das mensalidades, mas quer investir na própria educação. É claro que, antes de contratar qualquer coisa, é importante entender como funciona e ter um plano para pagamentos.

O custo em um ano de uma universidade privada pode chegar a R$ 37 mil, e esse valor pode ser até maior dependendo do curso de graduação. Por isso, conhecer o perfil das instituições e suas regras é superimportante para entender qual se adequa melhor ao seu perfil.

Para entender melhor o assunto, acompanhe a leitura!

O que é crédito estudantil?

Essa é uma situação muito comum no nosso país: a pessoa acabou o ensino médio e agora está sem perspectivas, porque não pode pagar uma instituição de ensino superior, e a concorrência em universidades públicas é muito acirrada. Infelizmente, não são todos que têm oportunidades de entrar em uma faculdade sem ter custo algum.

Porém, existem programas e instituições que visam exatamente resolver essa questão, justamente por haver milhões de estudantes que sabem da importância de fazer uma graduação, mas não têm recursos suficientes.

E é aí que entra o financiamento estudantil privado, que nada mais é do que uma forma de crédito pelo qual alguém obtém recursos para determinado fim. Parecido com um financiamento imobiliário, por exemplo.

No caso do crédito estudantil, ele é realizado por uma instituição financeira que libera o dinheiro para custear a universidade, e o estudante paga a dívida em parcelas. O intuito desse tipo de iniciativa é promover o acesso facilitado ao ensino superior e é voltado, principalmente, a pessoas de baixa renda.

Existem vantagens para todos os lados: para a instituição financeira, que lucra com os juros das parcelas, para a universidade, que consegue mais um aluno, e é paga integralmente por isso e, claro, para o estudante, que pode realizar esse sonho e pagar pelo empréstimo futuramente.

Um exemplo muito conhecido é o Fies, que é um financiamento estudantil público. A instituição financeira paga as despesas, e o aluno devolve o dinheiro do empréstimo estudantil depois de um tempo, quando já estiver no mercado de trabalho.

Ou seja, não se trata de um empréstimo subsidiado pelo Estado apenas, e sim por bancos privados.

Como funciona o crédito estudantil?

Você pode estar pensando que é muito caro contratar um empréstimo e isso pode desanimá-lo no início.

Porém, não desista antes de considerar todas as possibilidades existentes. Se você tiver uma graduação, as chances de se posicionar no mercado de trabalho aumentam bastante em comparação a uma pessoa sem ensino superior.

Por isso tantas pessoas optam pelo crédito estudantil! Será uma dívida no curto prazo que será recompensada no médio e longo prazo, concorda?

Ao contratar o crédito, o banco empresta o valor das parcelas de modo direto às faculdades privadas. O aluno tem, portanto, o dever de fazer o pagamento posteriormente com correção monetária e juros.

Porém, existe uma diferença entre o financiamento estudantil privado e o Fies:

• Tempo para pagar a dívida.

• Análise de renda da família.

• Juros maiores que o Fies.

• Não exige participação no Enem.

Vale lembrar que o crédito estudantil pode ser integral ou parcial. No entanto, a maioria dos programas concede financiamento total.

Ressalta-se que os contratos podem ser diferentes para cada pessoa. Eles podem ser por semestre ou por ano, por exemplo.

Ao participar, você faz uma simulação e envia a sua proposta. Muitas vezes, esse tipo de crédito costuma ter menos exigências burocráticas que os de programas governamentais.

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Exemplos de financiamentos de crédito estudantil

Bancos privados

Muitas pessoas apresentam objeções quando se fala em “pedir empréstimo” nos bancos. A primeira ideia que vem à mente é que os juros são muito caros e que não vai ser possível pagá-los.

Em certos casos, os custos podem ser maiores que os do Fies, por exemplo. Porém, se você não conseguiu ingressar pelo Fies, essa é uma das alternativas.

São diversos os bancos privados que fornecem crédito estudantil, como o Banco BV e o Itaú. Mas atenção: ao contratar o serviço, você precisa ter uma conta no banco em questão e a faculdade precisa ter convênio com esse mesmo banco.

As instituições financeiras pagam os valores da mensalidade, como já dissemos, a partir de um contrato do aluno com eles. Além disso, cabe destacar que o aluno faz o pagamento ao próprio banco, ao longo do curso ou depois de se formar.

Crédito estudantil privado

No Novo Fies, não são todos os alunos que entram para o programa, pois existem diversas etapas e requisitos a cumprir, mas outras alternativas, como o crédito estudantil privado, também podem ser interessantes. Aqui, também são ofertadas boas taxas, em alguns casos, parecidas com as do próprio Fies.

Existem diferentes empresas especializadas nesse tipo empréstimo. Para conhecê-las, você pode acessar o eCred e fazer simulações de crédito estudantil. Assim, dá para entender qual alternativa se encaixa melhor com o seu bolso. E, claro, continue acompanhando o nosso blog para mais dicas de educação financeira. Até mais!

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