Financiamento Caixa: saiba as novas regras
Financiamento Caixa: saiba as novas regrasData de publicação 21 de outubro de 202411 minutos de leitura
Publicado em: 24 de junho de 2024
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Por vontade das pessoas de empreender ou pela necessidade de gerar renda, o empreendedorismo segue em grande crescimento no Brasil. Segundo a Agência Gov, o ano de 2023 fechou com 20.798.291 empresas ativas. As microempresas e as empresas de pequeno porte representaram 93,5% desse número.
Entre as diversas opções de empreendedorismo para ter o seu próprio negócio, o dropshipping se destaca por ter vantagens convidativas ao pequeno empreendedor. Conheça esse modelo de negócio e como começar.
O dropshipping é um modelo de negócio no qual o varejista não armazena os produtos que vende. O empreendedor — também conhecido como dropshipper — se concentra nas áreas de marketing e administração da loja online.
Os produtos vendidos são de fornecedores terceirizados, responsáveis pelo estoque e por enviar os produtos aos clientes. De maneira geral, o dropshipping funciona desta forma:
O cliente realiza a compra na loja online do dropshipper. O preço que ele paga é de varejo, que leva em conta o valor de custo do produto, a margem de lucro, os impostos e as despesas.
O dropshipper encaminha o pedido ao fornecedor.
O fornecedor recebe o pedido e envia o produto ao cliente.
Normalmente, o dropshipper repassa o preço de atacado do produto para o fornecedor, ficando com o restante como lucro. Por exemplo: se o cliente pagar R$200 pelo item e o valor de atacado dele é R$150, o dropshipper tem lucro de R$50 nessa venda.
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Ficou com interesse em ter um negócio dropshipping? Saiba como criá-lo.
As lojas do modelo dropshipping são populares por serem relativamente fáceis de começar. Por isso, é importante escolher o nicho que o negócio seguirá para conseguir traçar estratégias para conquistar o público e fazer a loja crescer.
Mas como encontrar o nicho perfeito? Pense no que você gosta e tem interesse. Depois, entenda mais a fundo esse segmento em específico e o seu público. Observe as tendências para saber quais tipos de produto chamam atenção do consumidor e são mais vendidos atualmente, e se o nicho escolhido está alinhado com eles.
Após escolhidos os fornecedores, elabore um contrato de dropshipping. O documento deve descrever os detalhes de identificação das partes, o objetivo e a duração do acordo, as regras de seleção e gestão dos produtos, termos e condições de entrega, valor de comissão, termos de rescisão, entre outros pontos.
O contrato deve descrever todos os pormenores da associação entre lojista e fornecedor para evitar problemas para os dois lados.
Após ter criado a marca e definido os fornecedores, deve-se cuidar da parte jurídica da marca antes de abrir a loja online. Em algumas localidades é preciso ter uma licença comercial para ter um negócio no modelo dropshipping.
Aqui o importante é pesquisar os prós e contras de cada alternativa de registro. Caso necessário, busque a orientação de um profissional para saber todos os detalhes desses tipos de registro.
É possível criar uma loja online por meio de plataformas especializadas — como Nuvemshop, Wix e Loja Integrada — ou ter um site próprio.
Algumas plataformas de e-commerce oferecem planos gratuitos para se criar um site, mas algumas funções ficam limitadas, como a personalização e as opções de pagamento para os clientes.
Ter um site próprio envolve custos de domínio do endereço da página (valor anual), hospedagem em um servidor (valor mensal) e manutenção. A depender de como se quer o site, é necessário contratar os serviços de um designer e um programador.
Porém, é possível ter completo controle sobre o funcionamento da loja online e da marca, já que a personalização é livre. Também, a depender da plataforma utilizada, pode-se acrescentar plugins para adicionar funcionalidades extras à página.
O ideal é realizar uma pesquisa para decidir qual é a melhor maneira de ter uma loja online sem gastar tanto no início. Quando a marca crescer, e se for financeiramente viável, o recomendado é migrar para um site próprio.
É essencial que a marca informe aos (possíveis) clientes em sua página online a sua política de reembolso, de devolução e/ou troca, de privacidade e seus termos e condições. Isso ajuda a dar um aspecto mais profissional à loja e também a ganhar a confiança dos usuários.
Caso necessário, busque a ajuda de um profissional contábil para saber detalhes de como administrar as finanças da empresa.
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A depender do nicho escolhido, pode ser necessário a adoção de mais ferramentas. O ideal é saber quais são as mais indicadas para o início do negócio e, depois, quando ele crescer, adotar mais recursos para auxiliar no gerenciamento do dropshipping.
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