O que fazer quando o banco não quer fazer acordo?
O que fazer quando o banco não quer fazer acordo?Data de publicação 7 de maio de 20259 minutos de leitura
Publicado em: 8 de maio de 2025
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
“Quem pode me ajudar a pagar minhas dívidas”? é uma pergunta recorrente entre os brasileiros endividados – e não são poucos.
Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, da Serasa, 75,5 milhões de pessoas estavam inadimplentes em fevereiro de 2025, aumento de 0,54% em relação a janeiro do mesmo ano.
Mas, afinal, será que é possível encontrar apoio em algum lugar para quitar os débitos, limpar o nome, reorganizar as finanças e viver uma vida mais tranquila? Quem pode me ajudar a pagar minhas dívidas?
Várias instituições podem ajudar um consumidor endividado a pagar as dívidas. Bancos, financeiras, fintechs, birôs de crédito e até mesmo programas do governo oferecem alternativas para renegociação e quitação de débitos.
A Serasa mesmo, com o Serasa Limpa Nome, já auxiliou ao longo dos anos milhares de brasileiros a negociar dívidas com condições especiais, limpar o nome e sair das dívidas.
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É possível também buscar negociar as dívidas diretamente com cada credor. Isso exige mais planejamento e estratégia para obter um acordo vantajoso com cada um deles e evitar encargos excessivos.
Além disso, várias renegociações exigem muita organização para que a soma de todas as parcelas dos novos acordos caiba de forma confortável no orçamento. Caso contrário, o consumidor continuará endividado mesmo após negociar cada débito.
De qualquer forma, quem quiser negociar dívida de forma direta com o credor deve:
Entrar em contato com a instituição pessoalmente ou pelos canais oficiais (alguns estabelecimentos possuem departamentos ou páginas dedicadas para renegociação de dívidas);
Explicar a situação financeira;
Analisar as propostas oferecidas;
Escolher a que couber no orçamento;
Formalizar o acordo e cumprir os prazos para evitar novas pendências.
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Se alguma das situações anteriores já faz parte da sua rotina, é uma boa hora para buscar uma negociação, antes que o endividamento fique maior.
É importante saber que existem momentos mais oportunos para conseguir melhores condições em negociações.
Por exemplo, aproveitar feirões de renegociação e mutirões de desconto, ou tentar acordos no fim do ano ou início de trimestre, quando muitas empresas estão focadas em reduzir a inadimplência.
Começo do ano também pode ser favorável, para aproveitar a entrada de renda extra, como décimo terceiro salário, por exemplo.
Ou, caso não tenha quitado antes, o período próximo à prescrição da dívida (quando ela deixa de ser exigível judicialmente) pode representar uma boa oportunidade de negociação, com descontos maiores.
Por fim, em momentos de crises financeiras ou recessão no país, as instituições costumam ser mais flexíveis nos acordos, para evitar um alto número de inadimplentes.
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Ao renegociar uma dívida, evite erros comuns que podem prejudicar suas finanças no futuro.
Por exemplo, aceitar a primeira proposta que surgir, sem avaliar o impacto financeiro. Ou não verificar as taxas e os juros aplicados no acordo.
Outro erro comum é não formalizar o acordo. É necessário a emissão de um novo documento detalhando os termos da renegociação.
Ignorar outras dívidas pendentes também é um grande equívoco. Afinal, a parcela de um novo acordo será somada às parcelas das demais dívidas e isso não pode comprometer o pagamento de nenhuma delas.
Por fim, continuar com hábitos que causaram a dívida é um erro grave. Após negociar, reorganize suas finanças, diminua o consumo, use o crédito de forma consciente. Este é o caminho para evitar novos endividamentos.
Manter um planejamento financeiro eficiente é essencial para evitar novas dívidas e garantir estabilidade financeira. Existem ferramentas e métodos que podem ajudar a organizar suas finanças de forma prática.
Os aplicativos de gestão financeira facilitam o acompanhamento de receitas e despesas. Se preferir uma abordagem mais manual, o uso de planilhas financeiras pode ser eficaz.
Aproveitar as funcionalidades gratuitas oferecidas pelos bancos é uma boa ideia (contas em débito automático, por exemplo, ajudam a evitar atrasos em pagamentos).
Além das ferramentas, adotar métodos de controle pode ajudar a manter a saúde financeira. Uma regra bem conhecida é a 50/30/20, que sugere dividir os ganhos em 50% para necessidades, 30% para desejos e 20% para investimentos ou pagamentos de dívidas.
Além disso, é fundamental acumular um valor que dê para pagar de três a seis meses das suas despesas para imprevistos (a famosa reserva de emergência).
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Revise seus gastos periodicamente e faça ajustes conforme necessário.
O Serasa Limpa Nome é a maior plataforma de renegociação de dívidas no país, com descontos de até 90% nos débitos e opções de parcelamento.
O Serasa Limpa Nome é a maior plataforma de renegociação de dívidas no país, com descontos de até 90% nos débitos e opções de parcelamento. O serviço é gratuito e a negociação pode ser feita em apenas três minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android), WhatsApp (11) 99575-2096 ou nas agências dos Correios espalhadas pelo país.
Para negociar online:
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