Me Poupe! no Serasa Premium: aproveite cursos de educação fina...
Me Poupe! no Serasa Premium: aproveite cursos de educação financeiraData de publicação 26 de setembro de 20255 minutos de leitura
Publicado em: 21 de agosto de 2025
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Imagine a seguinte situação: você encontra um site com uma oferta incrível, realiza a compra e, dias depois, descobre que tudo não passava de um golpe. O produto nunca chega, o contato com a loja é impossível e o dinheiro já foi perdido. Às vezes, nem precisa esperar tanto tempo assim. A constatação do golpe acontece de imediato, assim que a compra é concluída. Aí vem o baque. E depois a frustração, a raiva e as dúvidas: será que consigo recuperar o valor? Quando a compra é em site falso, de quem é a responsabilidade?
Entenda aqui o que fazer nesses casos, se é possível conseguir o dinheiro de volta, quem pode ser responsabilizado e como identificar esses erros e não cair em golpe.
Um site falso é uma página na internet criada com a intenção de enganar o consumidor. Em geral, eles copiam o visual de lojas conhecidas, usam nomes parecidos com os de marcas famosas e anunciam promoções tão chamativas que parecem imperdíveis. O problema é que, por trás dessa aparência de credibilidade, não existe uma empresa séria. Existem criminosos que sabem explorar a pressa e a confiança de quem compra online.
O funcionamento é simples: o consumidor acredita estar em um ambiente seguro, finaliza a compra e paga. A partir daí, o produto nunca chega ou, então, o contato com a suposta loja simplesmente desaparece. Em muitos casos, os golpistas fecham o site em poucos dias para dificultar investigações e já abrem outro logo em seguida, mantendo o ciclo de fraudes.
Mas a boa notícia é que alguns sinais ajudam a identificar se o site pode ser falso. Os mais comuns são:
Sinal de alerta | O que observar |
---|---|
Endereço diferente do oficial | Tem uma URL com letras trocadas ou detalhes estranhos. |
Falta de segurança (HTTPS) | Não mostra o cadeado na barra de endereço. |
Preços muito abaixo do mercado | Tem descontos exagerados, fora da realidade. |
Formas de pagamento limitadas | Aceitam apenas PIX ou transferência bancária que dificultam o reembolso. |
Falta de informações da empresa | Não mostra CNPJ, endereço ou contato confiável. |
Por isso, a regra é simples: se algo parece suspeito ou bom demais para ser verdade, é melhor não arriscar. Desconfiar antes de clicar em “finalizar compra” é sempre o caminho mais seguro.
Quando alguém descobre que caiu em um golpe digital, a primeira dúvida que surge é: depois de comprar em site falso, a responsabilidade pelo prejuízo é de quem? A resposta não é tão simples, porque a responsabilidade pode variar conforme o caso.
O golpista é, naturalmente, o responsável direto. Porém, ele não é o único que pode ser acionado. Dependendo das circunstâncias, bancos, operadoras de cartão e plataformas de venda e pagamento também podem ser corresponsáveis, especialmente se houve falhas de segurança ou negligência na proteção ao consumidor. Por isso, mesmo que localizar o golpista seja difícil, o consumidor não fica totalmente desamparado. Existem caminhos legais para buscar reparação e minimizar prejuízos.
Na prática, três partes principais podem estar envolvidas:
O golpista é quem cria o site falso com a intenção de enganar os consumidores e obter vantagem financeira. Na prática, ele é o principal responsável pelo prejuízo, mas muitas vezes é difícil de ser localizado, pois costuma usar dados falsos ou mascarar informações. Essa dificuldade torna a recuperação do dinheiro mais complicada, mas não impossibilita que o consumidor busque reparação por outros meios.
Se a compra foi feita em um marketplace (plataforma com vários vendedores) ou por meio de uma empresa intermediadora de pagamento, essas empresas também podem ser responsáveis pelo prejuízo. Isso acontece porque elas têm o dever de adotar medidas básicas para proteger o consumidor, como verificar a reputação de vendedores, bloquear transações suspeitas e proteger dados pessoais. Quando essas medidas não são tomadas, entende-se que a empresa falhou em seu dever de cuidado.
Na prática, isso significa que, mesmo que o golpe tenha sido aplicado por terceiros, o consumidor pode exigir a devolução do dinheiro dessas empresas.
Algumas situações que podem gerar responsabilidade:
Esses direitos têm respaldo em leis brasileiras, como Código de Defesa do Consumidor, Marco Civil da Internet e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garantem que empresas prestadoras de serviços ou plataformas online respondam por falhas de segurança ou descumprimento de obrigações.
Não são apenas o golpista e as plataformas que podem ser cobrados quando um golpe acontece. Em alguns casos, o próprio consumidor pode ter alguma responsabilidade se ignorar sinais claros de fraude na internet. Isso acontece quando, por exemplo, os preços estão muito abaixo do mercado, faltam informações básicas da empresa (como CNPJ, endereço ou telefone) ou o site parece amador.
Isso não quer dizer que o consumidor seja culpado pelo golpe, mas mostra a importância de ficar atento antes de finalizar a compra. Mesmo promoções que parecem imperdíveis merecem uma conferida para evitar surpresas desagradáveis.
Os principais direitos do consumidor nesses casos incluem:
● Estorno no cartão de crédito: se a compra foi feita por cartão, é possível solicitar o estorno assim que comprovado que o site era falso, fazendo com que o valor volte diretamente na fatura;
● Cancelamento de cobranças em andamento: quando a compra foi parcelada, é possível bloquear parcelas futuras para evitar pagar por um produto que nunca será entregue.
● Acionamento do Procon: órgãos de defesa do consumidor podem registrar reclamações, intermediar negociações e orientar sobre medidas legais.
● Ação judicial contra terceiros envolvidos: além do golpista, é possível responsabilizar marketplaces, bancos ou intermediadores que falharam em adotar medidas de segurança, buscando a devolução do valor ou reparação de danos.
● Indenização por danos morais e materiais: em alguns casos, é possível pedir indenização pelos prejuízos financeiros e pelo transtorno causado pelo golpe.
Leia também | O que é phishing e como se proteger desse golpe digital
Perceber que foi enganado em uma compra online é desesperador. A sensação de ter perdido dinheiro e não saber por onde começar é comum, mas é importante respirar fundo e agir rápido. Culpar-se não resolve nada e só atrasa o processo de recuperação.
Afinal, golpes online são cada vez mais sofisticados e atingem milhares de pessoas todos os dias - até mesmo aquelas que se consideram blindadas para esse tipo de situação. O essencial é focar na solução. Quanto mais cedo as medidas forem tomadas, maiores são as chances de reduzir os prejuízos, reaver valores e evitar que o golpe se estenda.
Entre em contato com o banco ou operadora do cartão
Depois de registrar o boletim de ocorrência, o próximo passo é avisar imediatamente a instituição financeira utilizada na compra. Agir rápido aumenta muito as chances de reaver o dinheiro e evitar prejuízos maiores.
Se o pagamento foi feito por cartão de crédito ou débito, entre em contato com o banco ou a operadora do cartão o quanto antes e solicite o estorno da compra. Para isso, apresente todas as informações que comprovem o golpe, como prints do site, e-mails e comprovante de pagamento. Em muitos casos, o estorno é feito diretamente na fatura do cartão, protegendo o consumidor de pagar por algo que nunca será entregue.
Já se o pagamento foi feito por PIX ou transferência bancária, informe ao banco que a transação foi uma fraude e solicite o bloqueio da conta recebedora. Se ainda houver tempo, pergunte sobre mecanismos de devolução. Muitos bancos já oferecem ferramentas rápidas para tentar reaver o valor, especialmente quando o golpe é comunicado imediatamente.
Entre em contato com o banco ou operadora do cartão
Depois de registrar o boletim de ocorrência, o próximo passo é avisar imediatamente a instituição financeira utilizada na compra. Agir rápido aumenta muito as chances de reaver o dinheiro e evitar prejuízos maiores.
Se o pagamento foi feito por cartão de crédito ou débito, entre em contato com o banco ou a operadora do cartão o quanto antes e solicite o estorno da compra. Para isso, apresente todas as informações que comprovem o golpe, como prints do site, e-mails e comprovante de pagamento. Em muitos casos, o estorno é feito diretamente na fatura do cartão, protegendo o consumidor de pagar por algo que nunca será entregue.
Já se o pagamento foi feito por PIX ou transferência bancária, informe ao banco que a transação foi uma fraude e solicite o bloqueio da conta recebedora. Se ainda houver tempo, pergunte sobre mecanismos de devolução. Muitos bancos já oferecem ferramentas rápidas para tentar reaver o valor, especialmente quando o golpe é comunicado imediatamente.
Guarde todas as provas
Uma das etapas mais importantes após perceber que caiu em um golpe é reunir e organizar todas as provas possíveis. Quanto mais evidências forem apresentadas, maiores são as chances de reaver o dinheiro e se proteger de problemas futuros.
Alguns exemplos do que deve ser guardado:
● prints de tela do site falso: inclua a página do produto, o endereço (URL) e qualquer informação suspeita que ajude a comprovar a fraude;
● anúncios ou propagandas: captures promoções e ofertas que levaram à compra para mostrar a forma como o golpe foi apresentado;
● e-mails de confirmação e mensagens da loja: servem para comprovar que a compra foi realmente realizada e que se tentou contato com a suposta loja;
● comprovantes de pagamento: guarde faturas de cartão, comprovantes de transferência ou PIX, extratos bancários que provem a transação.
Procure o Procon ou outro órgão de defesa do consumidor
Além de registrar BO e contatar o banco, é importante buscar apoio do Procon ou de outro órgão de defesa do consumidor. Essas instituições existem justamente para proteger quem foi prejudicado e podem ajudar a resolver a situação de forma mais rápida e segura.
O Procon pode registrar reclamações formais contra a loja, marketplace ou plataforma de pagamento envolvida na fraude. Mas não só isso. Ele também intermedia acordos entre o consumidor e bancos, operadoras de cartão ou plataformas de pagamento, aumentando as chances de reaver o dinheiro. Em caso de dúvida, a instituição pode orientar sobre os direitos do consumidor, explicando quais medidas cabem em cada situação.
Monitore seus dados pessoais
Nem todo golpe online se resume a perder dinheiro. Muitos sites falsos têm como objetivo roubar dados pessoais, como CPF, RG, senhas, informações de cartão e dados bancários. Esses dados podem ser usados posteriormente em outros golpes ou para abrir contas e realizar compras em seu nome.
Por isso, monitorar seus dados pessoais é fundamental após a fraude. Algumas atitudes ajudam a se proteger:
● acompanhe movimentações bancárias e faturas de cartão: qualquer transação desconhecida pode indicar uso indevido dos seus dados.
● verifique se seu CPF está sendo usado de forma irregular: serviços de proteção ao crédito, como o Serasa Premium, permitem monitorar alertas de movimentações suspeitas em tempo real.
● troque senhas e dados de acesso: se forneceu informações de login no site falso, altere imediatamente as senhas de e-mail, contas bancárias e outros serviços online.
● fique atento a tentativas de contato suspeitas: golpes posteriores podem ocorrer via e-mail, telefone ou mensagens de WhatsApp.
Conheça o Serasa Premium e comece a ter mais controle sobre seus dados
A melhor forma de lidar com fraudes online é prevenir antes que aconteçam. Golpes em sites falsos estão cada vez mais sofisticados, mas algumas medidas simples ajudam a reduzir muito o risco de cair em uma fraude.
O primeiro passo é ir com calma. Se uma promoção imperdível chamar a atenção, segure a impulsividade. Golpistas costumam explorar a pressa das pessoas, fazendo com que comprem sem pensar. Por isso, pesquisar, conferir informações e usar ferramentas de proteção são os passos mais eficazes para comprar online com segurança.
Algumas atitudes que ajudam a se proteger:
● pesquise a empresa na internet, procurando pelo nome da loja e entrando no site oficial para verificar se a promoção realmente existe;
● acesse as redes sociais da empresa em busca de alertas sobre golpes ou reclamações recentes, já que muitas empresas publicam avisos quando são alvo de fraudes;
● observe a aparência do site, incluindo erros de digitação, links quebrados, imagens de baixa qualidade ou layout amador;
● pesquise a reputação do site antes de qualquer compra;
● verifique avaliações de outros clientes em redes sociais e fóruns e plataformas de denúncia como Reclame Aqui;
● confirme se o site vem com os dados da empresa, como CNPJ, endereço físico e canais de contato válidos;
● leia as políticas de troca, devolução e reembolso com atenção;
● desconfie de preços muito abaixo do mercado, especialmente se forem promoções “imperdíveis”;
● prefira meios de pagamento seguros, como cartão de crédito ou intermediadores confiáveis;
● evite pagar apenas por PIX ou transferência em lojas desconhecidas.
Leia também | Caí em um golpe pela internet: o que fazer?
O Serasa Premium alerta imediatamente se houver movimentações suspeitas ou consultas não autorizadas feitas com seu CPF, permitindo agir rápido antes que os dados sejam usados em golpes.
Caso suas informações pessoais sejam expostas em algum vazamento, o Serasa Premium envia alertas, ajudando a evitar que criminosos utilizem seus dados em fraudes.
A plataforma oferece dicas, alertas e notificações sobre sites suspeitos, ajudando a identificar riscos antes de concluir uma compra.
Além de proteger contra golpes, o Serasa Premium permite monitorar seu histórico de crédito e acompanhar transações, oferecendo uma visão completa da saúde financeira e ajudando a identificar problemas rapidamente.
Não espere cair em um golpe para se preocupar com segurança. Com o Serasa Premium, é possível monitorar seu CPF, receber alertas de vazamento de dados e identificar movimentações suspeitas antes que causem prejuízos.
Quando o assunto é compra em site falso, a responsabilidade também pode ser sua e, por isso, agir preventivamente faz toda a diferença. Saber que seus dados e seu dinheiro estão protegidos permite comprar com mais segurança e reduzir riscos de problemas futuros.
Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
Data de publicação 26 de setembro de 20255 minutos de leitura
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