Como saber se um site é falso: dicas essenciais
Como saber se um site é falso: dicas essenciaisData de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura
Publicado em: 15 de maio de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil estava em 7,8% em fevereiro de 2024. Com isso, estima-se que 8,5 milhões de pessoas estejam desocupadas. Diante do cenário em que muitos procuram emprego ou formas de garantir renda, cresce a aplicação do golpe do emprego via redes sociais e mensagens.
Conheça esse tipo de golpe e saiba como se prevenir.
Leia mais | Golpe do Limpa Nome: conheça e previna-se
O falso recrutador entra em contato com a vítima via e-mail, LinkedIn, WhatsApp, ligação ou mensagem. Na maioria das vezes, apresenta uma oportunidade de emprego com salário alto e bons benefícios em uma empresa amplamente conhecida. Para se inscrever na vaga, é solicitado que se clique no link indicado e passe alguns dados – essa tática é conhecida como phishing.
O golpista também pode abordar a vítima e dizer que ela foi selecionada para um cargo, sem ter se inscrito. Depois, pode vir novamente o link para inserir dados pessoais, pagamento de exame admissional ou curso para progredir na seleção. Outra abordagem é pedir o envio de documentos.
No caso do envio de link, o objetivo é coletar os dados da vítima. Essa coleta pode ocorrer por meio de formulário ou da instalação de um malware no computador ou no celular.
A outra abordagem propõe que a vítima realize o pagamento de um curso, exame ou de um serviço que faz parte do processo de seleção ou recrutamento. Além da perda do dinheiro, a página de pagamento pode coletar dados sensíveis do cartão de crédito ou da conta bancária da vítima.
Por mensagem SMS ou pelo WhatsApp, o golpista envia uma proposta tentadora: um trabalho de execução fácil, de meio período e ótima remuneração diária.
Mais uma vez, é enviado um link, que pode ser um malware para roubo de dados. Outra tática é direcionar a vítima a uma plataforma ou grupo de WhatsApp.
No caso de abrir uma conversa no aplicativo de mensagens, pode ser oferecido um curso preparatório ou o envio de tarefas a serem realizadas por determinada quantia, como avaliar um produto ou comprá-lo. Porém, sempre ocorre algo que impede que a quantia da tarefa seja sacada.
É preciso ter atenção às mensagens e aos e-mails recebidos sobre vagas e propostas de emprego. As recomendações e alertas são:
Desconfie de propostas muito boas.
Processos de seleção e recrutamento não pedem que se faça curso preparatório.
O envio de documentos só é pedido para o candidato depois que o processo de seleção é concluído.
Exames e testes admissionais só são pedidos no processo de contratação. A empresa é que paga por eles.
Se receber comunicação sobre uma vaga para a qual não se candidatou, desconfie e não clique no link nem baixe arquivos anexados.
Não acredite em propostas de emprego com vaga garantida.
Desconfie de mensagens que pedem que algo seja feito muito rápido (como realizar um pagamento ou enviar documentos e dados pessoais), caso contrário a oportunidade seria perdida.
Tenha atenção ao número de telefone e e-mail de quem enviou a mensagem.
Pesquise se quem entrou em contato trabalha na empresa que diz representar.
Busque os canais oficiais da empresa para saber se a vaga é real. Se for, candidate-se da maneira indicada pela empresa.
No caso de receber uma mensagem suspeita de ser golpe do emprego ou do emprego temporário, ignore-a. Não clique em links ou em arquivos anexados e bloqueie o número ou o e-mail do remetente. Se o contato ocorrer no LinkedIn, denuncie e bloqueie o usuário.
Caso a falsa proposta de emprego utilize o nome de uma empresa conhecida, tente entrar em contato com a empresa real para comunicar a prática que está ocorrendo. Se possível, alerte outras pessoas para que elas não sejam possíveis vítimas.
Se você for vítima de golpe, registre um boletim de ocorrência em uma delegacia próxima ou na Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI).
Leia mais | Caí em um golpe pela internet: o que fazer?
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Data de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura
Data de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura
Data de publicação 8 de outubro de 20248 minutos de leitura