Nova lei do CPF: o que muda para você
Nova lei do CPF: o que muda para vocêData de publicação 16 de setembro de 20259 minutos de leitura
Atualizado em: 6 de maio de 2025
Categoria Consultar CPFTempo de leitura: 8 minutosTexto de: Time Serasa
A parte “dark”, que significa “escuro” em inglês, é a parte obscura da internet. É um espaço onde não existe regulação e o conteúdo fica intencionalmente oculto.
Porém, atenção: o que circula na dark web não é 100% criminoso. Justamente porque as informações não podem ser rastreadas nesse espaço, ele também acaba sendo usado por agências governamentais para compartilhar informações confidenciais.
O importante para o leitor saber é que a possibilidade de navegar em anonimato neste espaço da web abre portas e janelas para o crime e para as atividades criminosas, como o vazamento e a venda de dados pessoais.
Portanto, quem tem suas informações circulando na dark web está mais vulnerável a sofrer golpes virtuais financeiros e de roubo de identidade.
Legal | Ilegal |
---|---|
Comunicação segura entre ativistas e denunciantes. | Divulgação de conteúdo ilícito, como pornografia infantil. |
Proteção de informações de agências governamentais. | Venda de dados pessoais para crimes virtuais. |
Proteção do trabalho de jornalistas em zonas de conflito. | Comércio de drogas e armas. |
- | Espaço mais aberto a discursos de ódio. |
Deep é profundo, em inglês. Lembrando, dark é escuro.
Compreender a dark web e a deep web é importante para aumentar sua segurança. Para ilustrar como funciona a divisão de camadas da internet, imagine que, se a rede mundial de computadores fosse um iceberg, a deep web seria a parte imersa no oceano e a dark web seria a parte mais obscura, a que fica nas profundezas.
Entenda como a internet é dividida em camadas de profundidade:
Surface web é a ponta do iceberg, ou seja, a ponta que fica na superfície, a ponta que aparece. Surface web é um lugar seguro, é o lugar onde você navega no dia a dia, acessando portais de notícias, redes sociais, sites de compras online e outro. São conteúdos de fácil acesso e geralmente não apresentam grandes riscos aos usuários.
É uma camada mais profunda da rede, a parte da internet onde a maioria dos dados de cadastros está armazenada. Ou seja, tudo o que precisa de um login e senha é guardado aqui. Sendo assim, a deep web é onde a conta do seu e-mail fica, por exemplo, pois precisa de uma senha para acessá-lo. É o ambiente também de portais bancários e serviços por assinatura – um espaço acessado regularmente pelos usuários.
Como citamos anteriormente, dark web é o nome dado para a parte obscura da deep web. Ela não é indexável, ou seja, o conteúdo publicado não pode ser mapeado pelos mecanismos tradicionais de pesquisa. Por não ser um lugar controlado, é onde podem ser encontrados conteúdos ilícitos, como bens roubados, armas, pornografia, drogas etc.
É com a dark web que devemos nos atentar, pois os cibercriminosos podem conseguir acessar os dados pessoais armazenados na deep web, comercializar na dark e aplicar golpes na surface.
O simples acesso à dark web não é considerado crime em si. Criminosas são as ações ilegais cometidas nesse espaço. Para acessá-la, é preciso ter um software específico. Um dos navegadores mais usados para esse acesso é o Tor Browser.
Navegadores tradicionais, como Google Chrome e Internet Explorer, não alcançam essa parte não indexada. Um usuário tradicional, por exemplo, dificilmente terá contato com a dark web – a não ser que busque ativamente por isso.
Mesmo quem não acessa a dark web está vulnerável aos riscos desse ambiente. É por esta camada que são negociadas informações pessoais e bancárias, usadas para fraudes e crimes virtuais.
As violações de dados são um perigo real. Relatório da Surfshark, empresa de segurança cibernética, mostra que mais de 5,5 bilhões de contas tiveram informações vazadas em todo o mundo durante o ano de 2024. O Brasil foi o sétimo país mais afetado nesse período, com 84,6 milhões de contas violadas.
Isso acontece porque hackers têm como objetivo ganhar dinheiro com a venda desses dados vazados na dark web. São informações valiosas e, com elas, é possível ter acesso a dados da vida pessoal e financeira dos usuários a fim de aplicar os mais variados golpes e fraudes.
Leia também | O que são dados pessoais e como protegê-los
Não é preciso ter medo de utilizar a internet. Mas cuidados devem ser tomados. Confira três dicas para aderir imediatamente:
Crie senhas fortes
Não vale criar aquelas senhas “123456”, nome da mãe, do gato, do filho ou data de nascimento. Essas são senhas fracas para contas virtuais. É preciso criar um código mais complexo para que um hacker não possa descobrir com facilidade.
Senhas fortes têm letra maiúscula, minúscula, números, dígitos especiais (como @, #, &). Tudo misturado. Se precisar anotar para não esquecer, faça isso no papel mesmo e guarde em um lugar seguro (não na sua carteira).
Não repita a mesma senha em mais de um cadastro
Não use a mesma senha para redes sociais, e-mail, computador. Se descobrirem a senha, vão conseguir acessar todos os serviços.
Troque a senha periodicamente
Quantos anos faz que suas senhas são as mesmas? Troque de tempos em tempos todas as senhas das redes sociais, e-mail e sites bancários. Isso ajuda a se proteger.
Existem ferramentas com serviços de varredura para identificar quando algum dado pessoal é encontrado na dark web. O Google, por exemplo, oferece relatórios de dark web para quem ativa essa opção na sua conta.
Há também serviços de assinatura, como o Serasa Premium, que monitora os dados e avisa ao consumidor assinante quando uma informação pessoal é detectada na dark web.
O Serasa Premium é o serviço da Serasa que, dentre outras finalidades, monitora seus dados 24 horas por dia, inclusive na dark web. O serviço identifica vazamento de informações pessoais na internet e notifica você para tomar providências.
Entre com seu CPF e senha ou faça seu cadastro na hora.
Descubra se seus dados já vazaram na dark web.
Contrate o Serviço Premium para ter detalhes sobre os vazamentos e monitorar seus dados em tempo real. Com o Premium, você pode monitorar na dark web um CPF, até cinco e-mails, até três telefones e um passaporte.
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