O que é ligação silenciosa e como identificá-la e bloqueá-la
O que é ligação silenciosa e como identificá-la e bloqueá-laData de publicação 11 de agosto de 20259 minutos de leitura
Atualizado em: 11 de agosto de 2025
Categoria Consultar CPFTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Vivemos uma era digital em que praticamente tudo passa pela internet: transações bancárias, comunicação, trabalho, compras e até atendimento médico. Com isso, proteger dados pessoais se tornou essencial — tanto para usuários quanto para empresas. Por isso, a segurança de dados passou a ser prioridade para quem deseja navegar com tranquilidade e preservar sua integridade digital.
Mas o que é segurança de dados na prática? E como ela se aplica ao seu dia a dia? Neste conteúdo, você vai entender o conceito, a diferença entre segurança e proteção de dados, quais informações exigem mais cuidado e como agir diante de vazamentos — com exemplos reais e dicas práticas.
Segurança de dados é o conjunto de práticas, tecnologias e normas que têm como objetivo proteger informações contra acessos não autorizados, alterações indevidas, vazamentos e perdas.
● Disponibilidade: os dados devem estar acessíveis sempre que necessário.
Na prática, segurança de dados envolve desde ações simples — como criar senhas fortes — até soluções avançadas, como criptografia, firewalls, backups automáticos e autenticação multifator. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta como os dados devem ser tratados e protege os direitos dos cidadãos.
Empresas de todos os portes, influenciadores digitais, empreendedores e usuários comuns estão sujeitos a riscos. Basta um clique em um link falso ou o uso de Wi-Fi público para expor informações sensíveis.
Por isso, é importante saber como proteger seus dados e prevenir fraudes no ambiente digital.
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● Segurança de dados, por sua vez, se refere aos mecanismos técnicos que evitam que essas informações sejam violadas, acessadas ou vazadas.
Exemplo prático: um e-commerce pode seguir as regras da LGPD (proteção de dados), mas se não tiver criptografia nos formulários de pagamento, está falhando na segurança de dados.
Da mesma forma, uma empresa que armazena dados em um servidor vulnerável corre o risco de ataques — mesmo que tenha uma política de privacidade clara.
Ou seja, a proteção sem segurança é ineficaz. E segurança sem proteção legal também.
● Dados de saúde, biometria, religião e orientação sexual: classificados como "dados sensíveis" pela LGPD.
Esses dados devem ser armazenados com segurança e compartilhados apenas quando necessário, e sempre com a certeza de que o receptor também adota medidas de proteção adequadas.
Hoje, os cibercriminosos utilizam diversas técnicas sofisticadas para capturar ou invadir dados alheios. As ameaças mais comuns incluem:
Phishing é um ataque que simula páginas ou comunicações de empresas confiáveis para enganar o usuário. Exemplo: e-mail falso da Receita Federal pedindo “regularização do CPF”.
Smishing é um tipo de golpe que mistura "SMS" com "phishing", e tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.
Nesse ataque, o golpista envia uma mensagem de texto que aparenta vir de uma fonte confiável — como banco, operadora de celular, loja online ou até mesmo instituições públicas — com o objetivo de enganar a vítima e fazê-la clicar em um link malicioso ou fornecer informações sensíveis, como CPF, senhas ou dados bancários.
Exemplo prático:
Uma mensagem diz: “URGENTE: pagamento recusado no seu cartão. Acesse imediatamente serasa-cliente.vip para evitar bloqueio”. O link parece legítimo, mas leva a uma página falsa criada para roubar dados.
Esse tipo de fraude explora a urgência emocional do usuário, criando pânico para forçá-lo a agir sem pensar. O smishing pode ocorrer por SMS, WhatsApp, Telegram e até por mensagens em redes sociais.
O “megavazamento” de 2021 expôs dados de mais de 223 milhões de brasileiros, incluindo até pessoas já falecidas. As informações incluíam nome completo, CPF, endereço, score de crédito e fotos de documentos.
Softwares maliciosos que, uma vez instalados, coletam informações ou bloqueiam o acesso aos dados até que um “resgate” seja pago.
Manipulação psicológica para convencer a vítima a entregar dados sigilosos. Muitas vezes feita por telefone, SMS ou WhatsApp, fingindo ser uma empresa ou pessoa confiável.
Cada uma dessas ameaças pode comprometer sua segurança de dados na internet e gerar consequências como fraudes financeiras, roubo de identidade e prejuízos emocionais.
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Descobrir que seus dados foram vazados pode causar insegurança. Mas é possível minimizar os danos. Siga este passo a passo:
Troque imediatamente as senhas de todas as contas relacionadas.
Ative alertas de movimentações no seu CPF, como o oferecido pelo Serasa Premium.
Monitore suas contas bancárias e cartões — e contate o banco em caso de atividade suspeita.
Solicite bloqueio do seu score temporariamente, se necessário.
Registre boletim de ocorrência em caso de uso indevido.
Solicite seus direitos à empresa responsável pelo vazamento com base na LGPD.
Informe-se com a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) para acompanhar seu caso.
● Portar os dados para outro serviço.
Empresas que não cumprem a LGPD podem receber sanções que vão desde advertência até multas de R$ 50 milhões por infração.
A LGPD reforça que a segurança de dados é um dever de todos: empresas, governo e usuários.
Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
Data de publicação 11 de agosto de 20259 minutos de leitura
Data de publicação 11 de agosto de 20259 minutos de leitura
Data de publicação 23 de julho de 202519 minutos de leitura