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Seguro para carro velho: quando vale a pena?

Carros mais antigos representam maiores riscos para as seguradoras, por isso, o valor pode ser mais alto.

Publicado em: 1 de setembro de 2025

Categoria SegurosTempo de leitura: 7 minutos

Texto de: Time Serasa

Parque de estacionamento

Um veículo com mais de 10 anos de fabricação pode ser considerado um “carro velho” ou “carro antigo” pelo mercado. E nesse ponto, os donos desses veículos podem ter dúvidas se ainda vale a pena ter um seguro para carro velho, se existem seguradoras que aceitam e se o valor será muito alto. 

Neste artigo, saiba como funciona o seguro para carros mais velhos, quais coberturas são mais indicadas e os fatores que influenciam o preço, para tomar decisões conscientes e econômicas e proteger o seu bem.

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O que é considerado um carro velho pelas seguradoras?

A definição de "carro velho” não é uma regra fixa, mas sim uma classificação que varia de acordo com as políticas de risco que as seguradoras possuem. De forma geral, o termo se refere a veículos que fogem do perfil padrão de apólices de seguro auto

Conforme a idade do veículo, o mercado realiza a seguinte classificação: 

  • Até 10 anos de fabricação: veículos nessa faixa conseguem ser aceitos normalmente pelas seguradoras, que oferecem o seguro com base na Tabela FIPE
  • Entre 10 e 15 anos de fabricação: os veículos são considerados fora do perfil padrão, o que leva algumas seguradoras a restringir a contratação ou elevar os valores. 
  • Acima de 20 anos de fabricação: as seguradoras tradicionais frequentemente recusam ou limitam a cobertura para apenas roubo e furto, ou responsabilidade civil para os carros considerados antigos. 
  • Acima de 30 anos: considerados carros clássicos ou de coleção, existem seguros personalizados e especializados para esse tipo de bem, que consideram as características dos veículos. 

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Como funciona o seguro para carro velho?

O seguro para carros mais antigos funciona de maneira semelhante ao seguro convencional, que segue as etapas de: cotação, escolha de coberturas, análise de risco e emissão da apólice. A grande diferença está na precificação e nas regras de aceitação do veículo.  

No caso de veículos que não constam mais na Tabela FIPE, a indenização é definida por um valor determinado. Esse valor é combinado previamente entre o segurado e a seguradora, com base em pesquisa de mercado de modelos semelhantes e aplicação de uma taxa de depreciação — entre 20% e 30%, dependendo da idade do veículo até a expiração da apólice. 

Para veículos de coleção com placa preta, pode haver valorização do valor segurado, pois esses modelos podem valer mais do que o preço tabelado ou de mercado.

Seguro para carro velho vale a pena?

Para saber se vale a pena contratar seguro para um carro mais antigo, é necessário analisar os benefícios, o perfil de uso, nível de exposição ao risco e a realidade financeira do proprietário. 

O seguro pode ser vantajoso nas seguintes situações: 

  • Uso diário ou frequente: se o carro é usado com regularidade ou fica estacionado na rua, o risco de roubo, furto ou acidentes é maior. 
  • Há valor emocional ou patrimonial: muitas vezes, os veículos antigos têm valor afetivo ou histórico para uma pessoa. 
  • Alto custo de manutenção: carros antigos possuem peças de reposição mais caras ou difíceis de localizar, e ter um seguro pode ajudar a reduzir esse risco financeiro. 
  • Para ter assistência 24h: o serviço é útil em situações de pane mecânica, guincho, troca de pneus e chaveiro.  

No entanto, é necessário prestar atenção a algumas limitações: 

  • Coberturas reduzidas: o seguro para carros antigos costuma incluir apenas coberturas para roubo/furto, perda total e proteção financeira contra danos a terceiros. 
  • Negativas de seguradoras tradicionais: muitas empresas recusam modelos com mais de 15 anos ou que já não constam na Tabela FIPE. 
  • Custo: o valor pode ser até 30% maior do que o seguro tradicional. 
  • Processo de cotação mais detalhado: exige vistoria, fotos, avaliação técnica do estado do veículo e índice de originalidade, se for um colecionável.

Quando o seguro pode ser dispensável?

Algumas situações podem fazer com que o seguro não seja uma necessidade, como: 

  • ● Se o carro tem um valor de mercado muito baixo, o custo de seguro pode ser desproporcional ao valor de indenização. 
  • ● Se o veículo fica parado e em local seguro na maior parte do tempo. 
  • ● Se o proprietário possui dinheiro para arcar com os custos de reparo do carro. 
  • ● Se é necessário apenas ter a cobertura de proteção financeira contra danos a terceiros, ela pode ser contratada de maneira independente e com custo mais acessível.

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Quais coberturas são indicadas para carros velhos?

Escolher as coberturas certas para um carro mais antigo deve considerar o equilíbrio entre custo e benefício. Nem sempre a cobertura completa será a melhor opção nessa situação ou estará disponível. O ideal é focar na proteção essencial e complementar com o que faz sentido para o uso do veículo

As coberturas essenciais para proteger o carro são: 

  • Responsabilidade Civil Facultativa: cobre prejuízos materiais e corporais que você possa causar a outras pessoas em um acidente.  
  • Roubo e furto: cobertura indispensável para veículos com maior risco de serem alvos de desmanche. Garante a indenização se o carro não for recuperado. 
  • Perda total por colisão: indeniza o carro em caso de batida que resulte em perda total ou danos que ultrapassem o valor da franquia
  • Assistência 24h com guincho: cobertura importante devido à maior probabilidade de o carro mais antigo sofrer panes mecânicas. Muitos planos oferecem quilometragem de guincho ilimitada ou estendida.

Coberturas complementares úteis para carro antigos

  • Peças raras e originais: cobertura ideal para veículos com componentes difíceis de encontrar. Ela garante a reposição com peças legítimas ou equivalentes. 
  • Incêndio, danos acidentais e fenômenos naturais: inclui colisão, incêndio, alagamento, granizo ou tempestades, sendo relevante para carros que ficam expostos ou em locais não muito seguros. 
  • Danos aos vidros: cobre a troca ou reparo de para-brisa, vidros laterais e traseiros, retrovisores e faróis, geralmente com um valor de franquia reduzido.

Fatores que influenciam o preço do seguro para carro velho

O preço do seguro não é determinado apenas pela idade do veículo. Na verdade, ele resulta de uma combinação de fatores que as seguradoras analisam para calcular o risco e o valor do prêmio — entenda os principais, a seguir.

Idade e modelo do veículo

Carros com mais de 10 a 15 anos de fabricação normalmente saem da Tabela FIPE e exigem valor determinado de indenização. Quanto mais antigo e rodado for o carro, mais elevado pode ser o seguro, justamente pelo maior custo de reparo e risco de ocorrer falhas. 

Ainda, a disponibilidade e o custo das peças de reposição, e o índice de sinistros do modelo no mercado são analisados e também podem aumentar o preço do seguro.

Perfil do motorista

A seguradora também analisa: 

  • Idade e gênero: motoristas mais jovens e homens são estatisticamente considerados de maior risco, o que pode elevar o valor do seguro. 
  • Tempo de habilitação: motoristas mais experientes tendem a pagar menos pelo seguro. 
  • Estado civil e filhos: pessoas casadas e com filhos são, estatisticamente, consideradas mais cautelosas, o que pode ajudar no valor do seguro.

Histórico de sinistros

Motoristas que já se envolveram em acidentes, possuem multas ou acionaram o seguro anteriormente são considerados como perfil de maior risco para a seguradora.

Estado de conservação e uso do veículo

O estado geral de conservação do carro é avaliado na inspeção prévia. Se ele estiver bem cuidado e com a manutenção em dia, será considerado de menor risco, pois as chances de ocorrer problemas mecânicos ou gerar maiores custos de reparo são pequenas.  

O uso do veículo (particular, comercial ou motorista de aplicativo) e a quilometragem rodada anualmente também influenciam o valor do seguro. Um carro de uso diário intenso, que percorre muitos quilômetros, terá um seguro mais caro. 

Leia mais | Comprar carro usado: vejas as vantagens e os cuidados

Como economizar no seguro do seu carro velho?

Apesar de o seguro para carros mais antigos ser mais caro que o seguro auto para modelos mais recentes, com algumas estratégias, é possível encontrar uma cobertura que se encaixe nas suas necessidades e  orçamento. Veja algumas dicas práticas que podem ajudar:

Pesquise e compare cotações

Consulte seguradoras e corretores de seguros para entender as opções disponíveis no mercado e escolher a melhor. As seguradoras possuem políticas e tabelas de preços muito diferentes entre si, apresentando grande variação de preços.

Escolha coberturas personalizadas e essenciais

Avalie cuidadosamente quais coberturas são indispensáveis para proteger o veículo e descarte as que não fazem sentido.

Mantenha a documentação e a manutenção em dia

Um carro bem cuidado demonstra menor risco para a seguradora. Por isso, realize a manutenção preventiva para evitar quebras, acidentes e acionamento do seguro, e certifique-se de manter a documentação do veículo e a Carteira de Motorista em dia.

Seguros e Assistências Serasa: proteção prática para seu carro velho

Agora, além de oferecer soluções financeiras, a Serasa também possui Seguros e Assistências para proteger seu automóvel com serviços pensados para facilitar o seu dia a dia.

Conheça as assistências e seguros auto que a Serasa oferece e conte com a proteção ideal para o seu carro ou moto: 

  • ● Personalize sua proteção de acordo com seu perfil e com o que faz sentido para você; 
  • ● Carro reserva, chaveiro, guincho, troca de vidros e outros serviços adicionais; 
  • ● Serviço mecânico ou elétrico para reparos provisórios emergenciais; 
  • ● Correção de amassados com martelinho de ouro (sem pintura); 
  • ● Envio de guincho para remoção emergencial do veículo; 
  • ● Proteção contra roubo, colisão, danos a terceiros. 

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Perguntas frequentes sobre seguro para carro velho

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