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Pix: a revolução dos pagamentos no Brasil e suas aplicações práticasData de publicação 9 de setembro de 20246 minutos de leitura
Publicado em: 13 de junho de 2024
Categoria Carteira DigitalTempo de leitura: 6 minutosTexto de: Time Serasa
Para fazer transações internacionais é preciso conhecer processos como o de troca de dinheiro de um país para a moeda de outro. É disso que tratam as taxas de câmbio. Saiba neste artigo como elas funcionam e influenciam a economia, além de conferir dicas para conseguir as melhores taxas de câmbio do mercado.
As taxas de câmbio são aquelas que definem a diferença de valor de uma moeda para outra. Essa diferença é influenciada por diversas questões econômicas de cada país e globais também. E esse valor oscila conforme o mercado de câmbio.
Por isso, as taxas de câmbio formam também o montante que alguém precisa pagar para trocar uma moeda pela outra, já que ela forma o preço, ou o custo, de uma moeda em relação a outra.
Por exemplo, se a taxa de câmbio do dólar é 5,00, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 5,00.
As taxas de câmbio tanto influenciam quanto são influenciadas por questões internacionais e nacionais. Por isso, a macroeconomia global e as questões internas de cada país vão refletir em mudanças nessas taxas.
No Brasil, o regime cambial adotado é a taxa de câmbio flutuante. Nesse modelo, as taxas de câmbio são livremente negociadas entre as instituições, autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio, e os seus clientes.
O Banco Central atua regulamentando o mercado de câmbio, além de autorizar e supervisionar as instituições que operam nele. Apesar de não definir o nível de cotação em que o Real deve permanecer em relação à moeda estrangeira, o BC tem atribuição para executar a política cambial.
Ou seja, o BC pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, para manter a estabilidade da taxa de câmbio, por exemplo.
Portanto, a taxa cambial no Brasil reflete a negociação do mercado, em que a oferta e demanda de moeda estrangeira no país é um dos pontos mais influentes.
Segundo o BC, o aumento da oferta de determinada moeda estrangeira, como o dólar, resulta na queda da cotação dessa moeda em relação à moeda nacional. Por outro lado, se há uma redução da oferta de moeda estrangeira, isso resulta no aumento de sua cotação frente ao real.
Essas variações na oferta de moeda estrangeira estão associadas às entradas e saídas de recursos que podem estar relacionadas a investimentos ou ao comércio exterior.
Entre as taxas de câmbio existem diferentes cotações. Cada uma é negociada para uma finalidade diferente. Confira as taxas de câmbio comercial e de turismo:
A taxa de câmbio comercial só é comercializada por empresas especializadas já que visa atender transações internacionais de negócio. Como tem essa finalidade, esse câmbio costuma movimentar valores maiores, o que proporciona uma taxa cambial mais baixa em relação à de turismo.
Já as taxas de turismo são praticadas por diversas instituições financeiras, como bancos, fintechs e casas de câmbio, para vender moedas estrangeiras a pessoas físicas.
Em geral, essas pessoas fazem viagens a turismo, ou até mesmo viagens de trabalho, mas como movimentam valores menores, acabam tendo uma taxa cambial maior.
Ainda dentro das taxas de câmbio, existem termos específicos para duas situações diferentes. Um é a taxa de câmbio nominal, que corresponde ao valor da cotação naquele determinado momento. Aqui, a taxa informa apenas o custo de uma moeda em relação à outra.
Outro é a taxa de câmbio real, que inclui também a inflação de cada país analisado na hora de fazer uma troca de moedas. Esse valor acaba abrangendo mais a situação econômica do país, considerando também o poder de compra local.
Na hora de fazer a troca de uma moeda por outra também é importante levar em consideração se a pessoa quer vender ou comprar esse dinheiro. Isso porque a taxa de venda e de compra de moedas é diferente.
Por exemplo, se um cliente comprar cinco dólares em uma instituição e depois quiser vender esses mesmos cinco dólares novamente, ela vai receber menos reais de volta por cada dólar do que comprou antes.
Essa diferença acontece para que as empresas, como casas de câmbio, tenham um lucro para operar. Por isso, quando a casa de câmbio vende moeda para o público, ela usada a taxa de venda. E quando compra a moeda do público, ela usada a taxa de compra.
Assim como as taxas de câmbio são influenciadas por questões da economia internacional, elas também afetam essas transações de país para país. Isso porque, em um mundo tão globalizado, as exportações e importações representam uma grande fatia dos bens gerados ou gastos por cada nação.
As matérias-primas para a indústria de um país podem vir do outro lado do mundo. Por exemplo:
No caso do Brasil, um grande exportador de alimentos, as mudanças no câmbio do dólar em relação ao real ditam como será o PIB do agronegócio brasileiro. E isso é uma via de mão dupla.
Se do solo brasileiro saem os alimentos vendidos em dólar no exterior, por outro lado, é de outros países que vêm os fertilizantes, por exemplo.
Além de pesquisar informações sobre as taxas de câmbio, o consumidor também precisa estar atento a formas seguras e práticas de manter a sua organização financeira. Uma das ferramentas para isso é a Carteira Digital Serasa.
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Data de publicação 9 de setembro de 20246 minutos de leitura
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