Empréstimo do Governo: tudo sobre o Crédito do Trabalhador
Empréstimo do Governo: tudo sobre o Crédito do TrabalhadorData de publicação 29 de abril de 20258 minutos de leitura
Publicado em: 29 de agosto de 2022
Categoria CréditoTexto de: Time Serasa
Você quer saber como evitar uma dívida cara? É simples! Tire um tempo para pensar sobre as compras que você fez no último ano. Quantas vezes você pagou por algo à vista e quantas vez você preferiu parcelar? É bem provável que a segunda opção tenha sido mais frequente, não é mesmo?
Quanto menor o valor da parcela, menor a dívida parece ser. Esse é o grande perigo: de R$ 30 em R$ 30 por mês, você acaba ficando com uma fatura enorme. E ela pode crescer a ponto de não caber mais no seu orçamento.
Um dos pontos para ficar atento e não cair em cilada é o pagamento da fatura. Se você fizer o pagamento mínimo, a dívida pode disparar. E a sensação de fôlego por pagar menos agora, pode se transformar em dor de cabeça. O problema é que os juros – entre os mais altos do mercado – entravam em cena e a dívida nunca diminuía.
Este era o chamado crédito rotativo, que foi recentemente restringido pelo governo federal.
Pelas novas regras do Banco Central (BC), a dívida no cartão de crédito precisa ser paga integralmente em um mês. Ou o valor deve ser financiado novamente com juros mais baratos. Mas, diferente do que muita gente pode pensar, essa medida não faz os juros caírem da noite para o dia.
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Ainda que as condições de pagamento melhorem, as taxas cobradas podem continuar bem altas. Para ter uma ideia de como a dívida fica em diferentes situações, fizemos uma comparação.
Pela regra antiga, uma dívida de R$ 2 mil no rotativo do cartão (pagamento mínimo da fatura) chegaria a R$ 11.872 em um ano. Neste caso, a taxa de juros considerada é de 16% por mês.
Pela nova regra, a dívida com o mesmo valor deveria ser financiada com uma linha de crédito pessoal. Se essa nova linha fosse de 9% ao mês, por exemplo, o valor subiria para R$ 5.625 em um ano.
O valor é muito mais baixo do que o do primeiro cenário, mas convenhamos – não podemos dizer que é barato, pois você pagaria R$ 3.625 só de juros. Ainda que a dívida com a linha de crédito a 9% custe menos da metade do valor total pela regra antiga do rotativo, ela mais que dobrou em um ano em relação ao valor inicial da dívida.
Gastar o máximo que puder do seu tempo para fazer uma boa pesquisa antes de tomar um empréstimo é que o vai salvar seu bolso da cilada de pagar juros absurdos. Isso vale tanto para os casos em que o empréstimo substitui uma dívida mais cara quanto para as situações em que é usado para a realização de um sonho.
Vamos pensar, por exemplo, que você consiga fechar uma linha de crédito consignado ou feche uma negociação para tomar um empréstimo a 5% ao mês para pagar aquela dívida de R$ 2 mil no prazo de um ano. Nessas condições, o valor total subiria para R$ 3.591. Um cenário ainda caro, mas muito mais vantajoso em relação às simulações anteriores.
De um modo geral, deu para perceber que não podemos falar em juros baratos no Brasil. O crédito é oferecido com muita facilidade, mas a realidade para quitar o que você deve não é tão fácil assim.
Ciente disso, proteja seu bolso e busque os caminhos para evitar uma dívida cara. Não deixe de pesquisar o quanto puder para usar o crédito com menores juros possíveis. Ainda que você consiga uma taxa razoável em comparação ao que é oferecido no mercado, só tome empréstimos em caso de extrema necessidade – e evite fazer compras parceladas no impulso.
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