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Bloqueio judicial: o que é, como acontece e como se livrar dele

Entenda o que é bloqueio judicial, como funciona o processo e como evitar a apreensão de seus bens em caso de dívidas atrasadas.

Atualizado em: 28 de fevereiro de 2024

Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 10 minutos

Texto de: Time Serasa

Tema de direito. Câmara do Juiz.

O bloqueio judicial é uma medida tomada para proteger o patrimônio de pessoas e instituições. Ele pode garantir que dívidas sejam pagas, crimes sejam investigados e vítimas de crimes sejam ressarcidas. No entanto, é importante estar atento aos motivos e às consequências do bloqueio judicial.

Essa medida, embora seja uma ferramenta legítima dentro do sistema legal, pode ter impacto significativo na vida financeira e operacional dos indivíduos ou organizações afetadas.

Bloqueio judicial: o que é

O bloqueio judicial é uma medida legal utilizada para restringir o acesso a certos ativos financeiros, bens ou recursos por ordem do sistema judicial. Geralmente essa ação é acionada em resposta a processos legais, visando garantir o cumprimento de obrigações pendentes, como pagamento de dívidas e indenizações, ou para assegurar a disponibilidade de recursos caso uma decisão judicial favoreça a parte requerente.

Esse bloqueio pode impactar contas bancárias, investimentos, propriedades e outros ativos. A aplicação do bloqueio judicial não é uma ação tomada aleatoriamente, e sim mediante solicitação formal de uma das partes envolvidas em um processo legal e após avaliação e autorização do sistema judiciário.

Em geral, essa ação é utilizada como garantia para que recursos estejam disponíveis, se necessário, para cumprir uma obrigação estabelecida em um processo judicial.

No entanto, é importante ressaltar que o bloqueio judicial é temporário e pode ser revisado ou revogado com base na resolução do litígio, pagamento de dívidas ou cumprimento das condições estabelecidas pela ordem judicial, garantindo que os interesses das partes envolvidas estejam devidamente protegidos.

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O que pode gerar bloqueio judicial

Um bloqueio judicial pode ser gerado por uma variedade de razões legais, como:

  1. Dívidas não pagas: o não pagamento de dívidas pode levar à solicitação de bloqueio de bens como medida para garantir o pagamento pendente.

  2. Execução fiscal: em casos de dívidas tributárias não pagas, o governo pode solicitar o bloqueio de bens como forma de assegurar a quitação do débito.

  3. Decisões criminais: em casos criminais, principalmente relacionados a atividades ilegais ou crimes financeiros, um bloqueio pode ser aplicado como parte das medidas cautelares ou como garantia de pagamento de multas.reparação ou cumprimento das obrigações.

  4. Ações de indenização: quando uma pessoa ou empresa é condenada a pagar indenizações por danos materiais ou morais, pode ocorrer o bloqueio de bens para garantir a disponibilidade de recursos para essa finalidade.

  5. Descumprimento de obrigações contratuais: em situações em que há descumprimento de contratos e acordos legais, o bloqueio de bens pode ser solicitado como forma de assegurar a reparação ou cumprimento das obrigações.

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De onde vem o bloqueio judicial

Para entender a origem ou motivação por trás de um bloqueio judicial, geralmente é necessário identificar a fonte dessa restrição financeira. Aqui estão algumas maneiras de descobrir a origem desse bloqueio:

  1. Notificações oficiais: geralmente a pessoa recebe notificações formais por meio de correspondência oficial ou comunicações eletrônicas que explicam a razão do bloqueio e detalham as ações necessárias para resolver a situação.

  2. Consultar especialistas legais: caso haja dúvidas sobre a origem do bloqueio ou em situações em que não houve notificação, é recomendável buscar orientação de advogados ou especialistas legais. Eles podem fornecer insights sobre o processo judicial e os próximos passos a serem tomados.

  3. Contatar os órgãos competentes: em alguns casos, é possível obter informações diretamente dos tribunais, fóruns ou órgãos responsáveis pelo processo judicial. Essas instituições podem esclarecer questões relacionadas ao processo, incluindo os motivos por trás do bloqueio.

  4. Análise dos registros financeiros: a revisão dos extratos bancários e registros financeiros pode ajudar a identificar transações ou atividades relacionadas ao bloqueio. Isso pode fornecer pistas sobre a origem ou razões para a restrição financeira.

É crucial ressaltar que, diante de um bloqueio judicial, é recomendável buscar assistência jurídica profissional para lidar adequadamente com a situação e tomar medidas apropriadas para resolver o problema.

Profissionais jurídicos têm experiência em lidar com essas situações e podem ajudar a entender melhor os motivos por trás do bloqueio, bem como orientar sobre os próximos passos a serem seguidos para resolver a questão.

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Por quanto tempo o bem fica bloqueado judicialmente?

O tempo que o bem permanece bloqueado judicialmente depende das circunstâncias específicas de cada caso. Não existe um prazo fixo ou uniforme para essa situação, já que está diretamente ligado ao desenrolar do processo judicial, às condições estipuladas pela ordem judicial e à resolução das questões legais relativas ao bloqueio.

O bem pode permanecer bloqueado até que a ação judicial seja concluída e uma decisão final seja proferida pelo tribunal. Em alguns casos, isso pode acontecer em semanas ou meses, enquanto em outras situações pode levar anos para uma solução.

O tempo de bloqueio também pode ser influenciado por fatores como recursos legais, acordos entre as partes, negociações para resolver a disputa legal e a complexidade do caso em questão.

Quando a causa do bloqueio é resolvida ou as obrigações determinadas pela ordem judicial são cumpridas, os fundos geralmente são desbloqueados.

Bens impenhoráveis

No contexto jurídico brasileiro, alguns bens são considerados impenhoráveis, ou seja, não podem ser retidos ou confiscados para o pagamento de dívidas ou processos judiciais, exceto em circunstâncias muito específicas. Esses bens protegidos podem variar de acordo com a legislação de cada estado, mas geralmente incluem:

  1. Bens de uso pessoal: itens essenciais para a vida cotidiana, como roupas, alimentos, móveis básicos, utensílios domésticos e objetos de uso pessoal.

  2. Ferramentas de trabalho: equipamentos, ferramentas e instrumentos necessários para o exercício de uma profissão ou atividade laboral, desde que não ultrapassem determinado valor estipulado pela legislação.

  3. Salário e benefícios: parte do salário ou renda do devedor é considerada impenhorável para garantir o sustento mínimo do indivíduo e de sua família.

  4. Aposentadoria e pensões: recursos provenientes de aposentadoria, benefícios previdenciários ou pensões também costumam ser protegidos da penhora.

  5. Seguro de vida: valores relacionados a seguros de vida, desde que estejam vinculados a cláusulas que protegem o beneficiário.

Porém, mesmo que um bem seja considerado impenhorável, existem casos excepcionais em que esse status pode ser revisto ou alterado sob certas condições previstas por lei.

Como solicitar o desbloqueio de bens

Para desbloquear bens e recursos sob bloqueio judicial, algumas ações podem ser tomadas, dependendo do contexto específico e das razões por trás do bloqueio. Aqui estão alguns passos gerais que podem ser considerados:

  1. Verificação da causa do bloqueio: é fundamental entender a razão por trás do bloqueio. Isso pode ser esclarecido por meio de notificações oficiais recebidas, consulta a advogados especializados ou órgãos competentes.

  2. Cumprimento das condições judiciais: caso o bloqueio esteja relacionado ao cumprimento de determinadas condições estipuladas pela ordem judicial, como pagamento de dívidas ou apresentação de garantias, é necessário atender a essas exigências conforme as instruções judiciais.

  3. Revisão judicial: em alguns casos, é possível solicitar revisão judicial para contestar o bloqueio, caso haja fundamentos legais para isso. Isso geralmente requer assistência jurídica especializada para apresentar argumentos legais convincentes.

  4. Negociação com as partes envolvidas: negociar com as partes que solicitaram o bloqueio pode ser uma opção para resolver a situação de forma amigável. Acordos ou pagamentos podem ser realizados para liberar os bens bloqueados.

  5. Regularização da situação: se o bloqueio estiver relacionado a dívidas ou obrigações pendentes, regularizar a situação, seja por pagamento integral, seja por negociação de um acordo ou apresentação de garantias substitutivas, pode levar ao desbloqueio dos bens.

  6. Busca por assistência legal: em casos complexos ou nos quais não há clareza sobre os motivos do bloqueio, buscar orientação de advogados ou especialistas legais pode ser crucial para entender as opções disponíveis e tomar medidas adequadas.

É importante seguir as instruções legais e tomar medidas de acordo com as leis vigentes e as determinações judiciais específicas para o caso em questão. Cada situação pode ser única e requerer abordagens diferentes para resolver o bloqueio judicial.

Serasa Limpa Nome

Quando uma pessoa ou empresa tem dívidas pendentes, a negociação dessas dívidas é um caminho para evitar o bloqueio judicial.

O Serasa Limpa Nome é uma plataforma que oferece a oportunidade de renegociar dívidas com instituições financeiras e empresas parceiras, muitas vezes com descontos e condições especiais.

O serviço é gratuito e e a negociação pode ser feita em apenas 3 minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android) ou WhatsApp (11) 99575-2096.

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