Conheça cinco aplicações da internet das coisas
Parece futurista, mas a internet das coisas já é uma realidade em aceleração. Entenda como ela impacta o seu cotidiano.
Publicado em: 04 de julho de 2022.
A internet conecta aparelhos de televisão, telefones celulares, computadores, óculos e relógios inteligentes. Esses foram primeiros objetos entrar na era da hiperconectividade! Mas hoje já é possível ir além e conectar carros, geladeira, máquinas industriais ou até drones. Todas essas conexões conformam a chamada internet das coisas.
Os objetos conectados são a evolução da rede de computadores interligados que deu origem à internet. Apesar de bastante contemporânea e ainda em desenvolvimento, esta tecnologia foi prevista por pesquisadores no século passado. É o caso do cientista da computação Mark Weiser, que cunhou a frase síntese da internet das coisas.
“As tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem. Elas se integram à vida do dia a dia, ao nosso cotidiano, até serem indistinguíveis dele”, afirmou o Weiser, para quem a conexão ubíqua, ou seja, em todos os lugares, supera o estranhamento entre homens e máquina e produz a tecnologia “calma”, aquela que passa a ser pano de fundo nas nossas vidas.
Se você parar agora para refletir sobre a sua relação com objetos tecnológicos vai perceber que Weiser tinha razão. À medida em que utilizamos serviços digitais, eles se diluem na rotina. Os primeiros acessos à internet, por exemplo, eram discados, por telefone. Hoje se você tem a tecnologia Wi-Fi em casa, não precisa pedir acesso, você pode estar 24 horas conectado.
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Conheça cinco aplicações da internet das coisas
A conexão dos objetos à internet foi viabilizada pelo desenvolvimento de sensores em forma de chips inteligentes conectados a bancos de dados de informações armazenadas em servidores de internet. É o tráfego destes dados associado a comandos de programação que desenvolvem a inteligência artificial.
Quanto mais informações forem inseridas em sistemas automatizados, mais análises podem ser desenvolvidas e padrões de comportamento estabelecidos para melhorar o funcionamento de diversas atividades e demandas da sociedade. É o que chamamos de aprendizado de máquina ou machine learning.
A tecnologia de conexão 5G tende a acelerar o processamento de informações e o tráfego e dados entre os objetos conectados, o que vai resultar em uma maior velocidade para a revolução digital em curso. Nas primeiras duas décadas de internet, passamos da fase experimental para a de expansão e caminhamos para a ubiquidade total prevista por Weiser.
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Wearable ou tecnologia vestível
O relógio de pulso que antes servia apenas para indicar as horas já é capaz de avisar quando você atingiu o número de passadas ideais para o dia, quando a temperatura do corpo subiu ou baixou e outras informações pessoais de quem o veste. Da mesma forma, os óculos inteligentes também serão capazes de identificar direções, alertar perigos, antecipar destinos. Os objetos vestíveis são aqueles que quando acoplados ao corpo humano são capazes de ampliar os nossos sentidos.
Smart home ou casa inteligente
As luzes acendem, a cortina baixa, o split é ligado e o forno inicia pré-aquecimento. Tudo isso simultaneamente com um comando do proprietário que está a caminho de casa. A conexão dos aparelhos eletrônicos, objetos e sistemas do lar à internet, tende a automatizar ações antes dependentes da presencialidade física.
Carro inteligente
O veículo inteligente é aquele que dirige sozinho, com ou sem passageiros a bordo. Ainda em testes, o carro terá autonomia para rodar até o endereço desejado, desviar de obstáculos e evitar congestionamentos.
Smart city ou cidade inteligente
O carro inteligente estará diretamente conectado à cidade inteligente. Por meio do tráfego on-line de informações sobre semáforos, números de carros passando por sensores de trânsito, padrão de tráfego por horário e condições climáticas, a gestão da circulação nas cidades tende a fluir melhor. A orientação sobre o itinerário será ditada pelos sistemas de cidades inteligentes.
Automação no varejo
Imagine entrar em uma cabine de loja e um sensor automático identificar suas medidas para lhe oferecer roupas que sejam exatamente do seu tamanho? Esta tecnologia já está em experimentação em lojas de roupas e acessórios que conectam pela internet as informações do cliente com a base de produtos. Os provadores são equipados com cabines sensoriais para sugestão de looks em tela de acordo com o biotipo do consumidor.
A internet das coisas é segura?
Estas cinco aplicações são apenas algumas das infinitas possibilidades de aplicação da internet das coisas. A tendência é que quanto mais os objetos estiverem aptos a conectar, mais dados sobre comportamento de uso sejam compartilhados. O objetivo é tornar a experiência muito melhor e os serviços mais eficientes, mas é preciso atenção para os riscos de segurança.
Dicas para proteção de dados com Serasa Premium
A questão sobre como será feita a gestão de segurança da informação na internet das coisas é sensível. A proteção na coleta de informações, no tratamento e no uso de dados pessoais será um desafio importante. A vulnerabilidade de dispositivos inteligentes, capazes de combinar informações e registrar acessos, coloca à prova a privacidade.
Os objetos conectados estão aptos a enviar dados para seu fabricante, aos usuários e a suas conexões. Também poderão interagir com o ambiente no qual está instalado por meio dos mais variados tipos de sensores, possibilitando a troca de informações com outros objetos. O Amazon Echo, por exemplo, já foi pensado para interagir com os demais eletrodomésticos e ser acionado por comando de voz.
Cada casa ou ambiente de trabalho terá uma grande variedade de dispositivos conectados – impressoras, smart TVs, câmeras IP, telefones IP, switches, roteadores e pontos de acesso. Empresas de segurança indicam que os objetos não possuem as mesmas opções de proteção de dados que um computador e smartphone.
Assim um aparelho como uma impressora ou uma geladeira pode tornar-se a porta de entrada mais vulnerável para um ataque hacker e roubo de dados pessoais. Isso porque os objetos estarão todos interconectados e potencialmente vinculados à mesma rede de internet. Esta seria uma forma de contornar firewalls e obter acesso a dispositivos em uma rede local.
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A tecnologia de segurança tende a evoluir à medida em que a hiperconectividade permitir maior acesso à internet das coisas. Mas até lá é preciso ampliar os cuidados com as conexões e proteger os dados pessoais ao máximo. Uma forma de manter o monitoramento ativo dos seus dados pessoais é a assinatura Premium, que alerta os titulares para qualquer movimento estranho ou vazamento de bancos de dados.