Permuta: o que é, quais os tipos e como fazer com segurança
Permuta: o que é, quais os tipos e como fazer com segurançaData de publicação 14 de novembro de 202510 minutos de leitura
Publicado em: 14 de novembro de 2025
Categoria CréditoTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
As moedas digitais estão transformando a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro, criando novas formas de pagar e investir. Do Bitcoin, que abriu caminho para o mercado, ao Drex, que será a versão digital do real emitida pelo Banco Central, essas moedas cada vez ficam mais presentes no cotidiano.
Entenda como as moedas digitais funcionam, quais os tipos existentes, seus riscos e oportunidades.
Moeda digital é qualquer tipo de dinheiro que existe apenas no mundo virtual. Diferentemente do dinheiro em cédulas ou moedas físicas, ela não pode ser segurada na mão, mas tem valor real e pode ser usada para pagar produtos, serviços ou até mesmo para investir.
O funcionamento de uma moeda digital depende da tecnologia que a sustenta e do tipo de moeda: algumas são descentralizadas, enquanto outras são controladas por bancos centrais.
Por isso, é preciso entender os principais elementos que fazem uma moeda digital funcionar:
| Vantagens da permuta | O que é | Como funciona |
|---|---|---|
| Blockchain | Registro digital que guarda todas as movimentações de uma moeda. | Registra cada transação em um “caderno virtual” que ninguém pode apagar ou alterar, garantindo segurança e confiança. |
| Chaves digitais | Códigos para usar e controlar suas moedas digitais. | Permite receber dinheiro com a chave pública e enviar moedas com a chave privada. Perder a chave privada significa perder o dinheiro. |
| Centralização x Descentralização | Forma como a moeda é controlada. Centralizada: um banco ou governo administra. Descentralizada: uma rede de computadores valida as transações sem precisar de intermediário. | Controla moedas centralizadas com segurança e estabilidade, mas com ganhos menores. Valida moedas descentralizadas por meio da rede de computadores, garantindo independência, mas exigindo cuidado do usuário. |
| Transações rápidas e globais | Capacidade de enviar ou receber dinheiro rapidamente, de qualquer lugar. | Envia e recebe dinheiro quase instantaneamente, sem precisar de banco ou intermediário. |
Esses elementos garantem que o dinheiro virtual possa ser usado, protegido e transferido com segurança, mesmo sem a presença física das cédulas ou de um intermediário tradicional, como um banco. Sem essas características, as moedas digitais não conseguiriam funcionar de maneira confiável e eficiente.
Leia também | Criptomoedas promissoras para 2025: saiba detalhes
O universo das moedas digitais é amplo, mas podemos dividi-lo em dois grandes grupos: criptomoedas e moedas digitais emitidas por bancos centrais. Cada tipo tem características próprias, riscos e oportunidades diferentes, e é importante conhecê-los antes de investir ou usar essas moedas no dia a dia.
As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas, o que significa que não são controladas por nenhum governo ou banco. Funcionam em redes de computadores espalhadas pelo mundo e utilizam a tecnologia blockchain para registrar as transações de forma segura e transparente.
Entre as principais criptomoedas estão os bitcoins e ethereum. Bitcoin é a primeira e mais conhecida criptomoeda que existe. Muitos a consideram uma reserva de valor digital, semelhante ao ouro virtual e pode ser usada para investimentos ou pagamentos, mas seu preço sofre variações frequentes.
A Ethereum vai além de uma moeda digital. Também permite criar contratos inteligentes e aplicativos descentralizados, o que amplia sua utilidade e a torna uma das criptomoedas mais importantes do mercado.
O grande atrativo das criptomoedas está no potencial de valorização e na liberdade de enviar e receber dinheiro de qualquer lugar do mundo, sem depender de bancos ou intermediários. Além disso, a tecnologia blockchain garante transparência e segurança nas transações.
Por outro lado, elas também têm desvantagens importantes. Os preços podem subir ou cair de forma rápida, o que gera risco de perdas. Existe também a possibilidade de fraudes e golpes, principalmente se as chaves digitais não forem bem protegidas.
Diferentemente do dinheiro tradicional, não há nenhuma garantia do governo ou de instituições financeiras, o que exige atenção redobrada de quem investe ou usa criptomoedas.
As moedas digitais de Banco Central são versões digitais do dinheiro emitido pelo governo. No Brasil, o exemplo mais recente é o Drex.
Essas moedas são centralizadas. Ou seja: são controladas e regulamentadas pelo Banco Central, o que garante segurança, estabilidade e respaldo legal.
O Drex pode ser usado para pagamentos digitais, transferências rápidas e transações do dia a dia, funcionando de forma parecida com o dinheiro físico, mas totalmente digital. Por ser regulada pelo governo, seu valor é estável, sem as oscilações que caracterizam as criptomoedas.
O grande atrativo do Drex está na segurança e na praticidade para realizar transações cotidianas, sem o risco de perdas significativas. Por outro lado, como é uma moeda controlada pelo governo, não oferece potencial de valorização como acontece com o Bitcoin ou o Ethereum. Por isso, é mais indicada para quem busca estabilidade e facilidade no uso, e não ganhos rápidos ou investimentos especulativos.
Assim, as principais diferenças entre os dois tipos de moedas digitais envolvem:
| - | Criptomoedas | Moedas digitais do Banco Central |
|---|---|---|
| Tipos | Bitcoin e Ethereum | Drex |
| Controle | Ninguém controla, é a própria rede que valida. | O Banco Central controla e regula a moeda. |
| Valor | Pode subir ou cair muito rapidamente. | Fica estável, equivalente ao real. |
| Segurança | A segurança vem do Blockchain, mas é preciso cuidar das chaves digitais. | A segurança é do governo e tem respaldo legal. |
| Uso | Muito usadas para pagamentos, transferências e investimentos. | Muito usadas para pagamentos e transferências do dia a dia. |
| Risco | Têm maior risco de perdas e fraudes. | Tem baixo risco, mas sem chance de ganhos altos. |
| Público-alvo | É indicado para quem quer investir e buscar valorização. | É indicado para quem quer segurança e praticidade. |
Investir em moedas digitais pode parecer atraente pelo potencial de valorização, mas é importante entender que não existe investimento sem risco. A segurança do investimento depende do tipo de moeda, da forma como é armazenada e do cuidado do usuário.
As criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, são descentralizadas e funcionam sem um governo ou banco central controlando. Isso garante independência e liberdade, mas também significa que não há proteção legal caso algo dê errado. Por isso, é essencial conhecer bem a moeda, usar carteiras digitais seguras e nunca compartilhar as chaves privadas, que funcionam como a senha de acesso às moedas.
Já as moedas digitais de banco central, como o Drex, são controladas pelo governo, o que traz mais segurança e estabilidade. Por serem regulamentadas, oferecem menor risco de perdas bruscas e golpes, tornando-se mais confiáveis para pagamentos do dia a dia. No entanto, como seu valor não oscila, não oferecem o mesmo potencial de ganhos que as criptomoedas.
Além do tipo de moeda, outros fatores influenciam a segurança do investimento. É fundamental usar plataformas confiáveis, manter senhas protegidas e nunca investir mais do que se está disposto a perder. O mercado de moedas digitais é relativamente novo e ainda suscetível a fraudes, golpes e variações bruscas de preço, por isso a educação financeira e a cautela são indispensáveis.
Leia também | Como garantir segurança para criptomoedas
A melhor moeda digital para investir depende do perfil do investidor, dos objetivos financeiros e da tolerância ao risco. Cada tipo de moeda digital oferece vantagens e desvantagens diferentes, e é importante conhecê-las antes de tomar qualquer decisão.
Se o objetivo for investimento e potencial de valorização, as criptomoedas como Bitcoin e Ethereum podem ser mais atraentes. Elas têm histórico de crescimento e oferecem oportunidades de ganhos expressivos. No entanto, também apresentam alta volatilidade, o que significa que os preços podem subir ou cair rapidamente. Quem escolhe investir nesse tipo de moeda precisa estar preparado para enfrentar oscilações e possíveis perdas.
Por outro lado, se a prioridade for segurança, estabilidade e praticidade, as moedas digitais do Banco Central, como o Drex, são mais indicadas. Elas têm valor estável, regulamentação do governo e menor risco de fraudes ou perdas, mas não oferecem grandes oportunidades de valorização financeira.
Outro ponto importante é considerar a experiência com investimentos digitais. Quem está começando deve evitar aplicar grandes quantias em criptomoedas e começar com valores que não comprometam sua vida financeira. Já investidores mais experientes podem diversificar, combinando criptomoedas e moedas digitais mais estáveis, equilibrando potencial de ganhos e segurança.
O valor das moedas digitais não é fixo e seus rendimentos variam conforme o tipo de moeda e o comportamento do mercado.
As criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, chamam atenção pelo potencial de valorização e pelos ganhos elevados que podem gerar em pouco tempo. No entanto, esse mesmo potencial também traz riscos de perdas significativas. Isso porque elas são conhecidas pela alta volatilidade: seus preços podem disparar ou despencar em curtos períodos, às vezes em poucas horas ou dias. A instabilidade é causada por fatores como mudanças no mercado, decisões de governos, movimentos de grandes investidores e até rumores.
Já as moedas digitais do Banco Central, como o Drex, funcionam de forma bem diferente. Elas têm valor mais estável, porque são emitidas e controladas pelo governo, seguindo o mesmo padrão do dinheiro tradicional. Isso significa que seu rendimento não varia muito e não há expectativa de lucros altos, mas, em compensação, não há risco de perdas bruscas como nas criptomoedas.
Comprar e guardar moedas digitais exige atenção e cuidado, porque, diferentemente do dinheiro tradicional, não há um banco ou governo garantindo o investimento – especialmente no caso das criptomoedas. Sem proteção adequada, é fácil se tornar vítima de golpes, perdas acidentais ou erros na hora de transferir ou armazenar o dinheiro digital.
Saiba o que considerar:
Escolha uma plataforma confiável
Para comprar moedas digitais, é importante usar uma plataforma confiável, também conhecida como corretora ou exchange. Essas plataformas funcionam como intermediárias permitindo comprar, vender e guardar criptomoedas de forma prática.
Assim, é ideal que ela seja transparente, regulamentada e com boa reputação no mercado. Isso significa seguir as regras de órgãos reguladores, proteger os dados dos usuários e oferecer informações claras sobre taxas, limites de compra e procedimentos de segurança.
Além disso, pesquise avaliações de outros usuários e verifique se há reclamações em órgãos de defesa do consumidor. Evitar plataformas desconhecidas ou que prometem ganhos fáceis ajuda a reduzir o risco de golpes, fraudes e perda de dinheiro.
Crie uma conta com segurança
Depois de escolher a plataforma, o próximo passo é abrir sua conta com segurança. Para isso, use senhas fortes, únicas e diferentes das usadas em outros serviços. Uma senha forte deve combinar letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, tornando mais difícil para hackers adivinharem.
Além disso, ative a autenticação em dois fatores (2FA) sempre que possível, pois ela adiciona uma segunda camada de proteção. Assim, mesmo que alguém descubra sua senha, será necessário um código enviado ao seu celular ou gerado por um aplicativo para acessar a conta.
Outros cuidados incluem não compartilhar senhas ou códigos de acesso com ninguém e evitar usar computadores ou redes públicas ao entrar na conta. Também é recomendável manter backup seguro das informações, para que seja possível recuperar o acesso caso algo aconteça.
Escolha a moeda e a forma de pagamento
Depois de criar a conta, é possível comprar moedas como Bitcoin, Ethereum ou Drex usando transferência bancária, cartão de crédito ou débito. Para quem está começando, o ideal é iniciar com valores pequenos, que não comprometam a vida financeira. Dessa forma, é possível aprender na prática como funciona o mercado digital, testar a plataforma e entender melhor o comportamento das moedas, sem correr riscos excessivos.
Escolha como guardar suas moedas digitais
Guardar moedas digitais com segurança significa proteger as chaves privadas, que funcionam como a senha de acesso ao dinheiro digital. Sem essa proteção, é impossível garantir que apenas você consiga usar suas moedas.
Existem formas seguras de armazenamento, como as carteiras digitais, por exemplo. Elas podem ser online (em aplicativos de celular ou computadores) ou offline (em dispositivos físicos chamados hardware wallets). As carteiras offline são mais seguras, porque não ficam conectadas à internet, reduzindo o risco de ataques, fraudes ou invasões.
Leia também | Passo a passo de como investir em criptomoedas
Investir em moedas digitais pode abrir novas oportunidades, mas exige atenção redobrada com segurança financeira. O Serasa Premium ajuda a manter esse controle, oferecendo monitoramento constante do CPF e CNPJ, alertas de movimentações e informações que permitem agir rápido em caso de risco.
Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço, e não substitui o comunicado oficial.
Data de publicação 14 de novembro de 202510 minutos de leitura
Data de publicação 13 de novembro de 202518 minutos de leitura
Data de publicação 13 de novembro de 202518 minutos de leitura