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Auxílio Brasil: entenda a descontinuação do benefício

Tire suas dúvidas sobre as mudanças no benefício social e entenda quem ainda pode recebê-lo.

Atualizado em: 12 de junho de 2025

Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 9 minutos

Texto de: Time Serasa

Aplicativo Programa Social Governo Federal Brasileiro

O Auxílio Brasil, programa social criado em 2021, foi oficialmente descontinuado em 2023. Em seu lugar, o governo federal retomou e reformulou o Bolsa Família. Essa transição marca a volta de políticas sociais com foco na renda mínima, mas com novas regras, valores e critérios.

Neste post, entenda como funcionava o Auxílio Brasil, por que ele foi substituído, quais foram as mudanças e como buscar alternativas de renda com o apoio da Serasa.

Assista | Bolsa Família: mudanças, regras e valores atualizados

O que foi o Auxílio Brasil?

O Auxílio Brasil foi um programa de transferência de renda criado para substituir o antigo Bolsa Família. Ele começou a ser pago em novembro de 2021 com o objetivo de ampliar a cobertura de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

O programa unificava diferentes benefícios sociais e buscava simplificar o acesso às políticas públicas de combate à fome, à pobreza e à exclusão social.

Como funcionava o Auxílio Brasil

  • O Auxílio Brasil funcionava por meio de benefícios financeiros mensais, pagos com base no Cadastro Único (CadÚnico). Ele englobava uma série de modalidades, como:

  • ●     Benefício Primeira Infância
  • ●     Benefício Composição Familiar
  • ●     Benefício de Superação da Extrema Pobreza
  • ●     Auxílio Esporte Escolar
  • ●     Bolsa de Iniciação Científica Júnior, entre outros.


O pagamento era feito pela Caixa Econômica Federal, utilizando o mesmo cartão do Bolsa Família anterior ou pelo app Caixa Tem.

Quem tinha direito ao Auxílio Brasil

  • Os requisitos para receber o Auxílio Brasil eram:

  • ●     Estar inscrito no CadÚnico com dados atualizados;
  • ●     Comprovar renda familiar per capita de até R$ 210;
  • ●     Estar em situação de pobreza ou extrema pobreza;
  • ●     Em alguns casos, era necessário cumprir requisitos como frequência escolar das crianças e atualização da caderneta de vacinação.

Famílias que já estavam no Bolsa Família foram automaticamente migradas para o Auxílio Brasil na época da transição.

Leia também | Como acessar o Portal Cidadão do Bolsa Família

Qual era o valor do Auxílio Brasil?

Inicialmente, o valor médio do Auxílio Brasil foi de R$ 400, mais tarde ampliado para R$ 600 com o acréscimo de benefícios. Além disso, algumas famílias recebiam valores extras por filho ou por situações específicas, como estar gestante ou ser lactante.

O valor variava de acordo com a composição familiar e os benefícios acumulados. Havia também parcelas adicionais temporárias criadas durante períodos de maior vulnerabilidade, como a pandemia de covid-19. As datas do Auxílio Brasil seguiam o calendário estabelecido para cada etapa do programa.

Quando o Auxílio Brasil foi descontinuado?

O Auxílio Brasil foi oficialmente extinto em março de 2023, com a publicação da Medida Provisória que recriou o programa Bolsa Família. Desde então, os pagamentos voltaram a ser feitos sob esse nome, mas com novas regras e valores atualizados.

A mudança tem como objetivo resgatar os princípios originais do Bolsa Família, com foco em educação, saúde e combate à pobreza, além de integrar o programa com políticas de apoio social mais amplas.

Leia também | Como usar o aplicativo Bolsa Família

Quais as regras do Bolsa Família?

  • O Bolsa Família, em vigor desde 2023, retomou a lógica do programa original, mas com atualizações importantes:
  •  
  • ●     Valor mínimo de R$ 600 por família.
  • ●     Adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.
  • ●     Adicional de R$ 50 para crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos, além de gestantes.
  • ●     Critério de renda familiar – até R$ 218 por pessoa.
  • ●     Exigência de contrapartidas – frequência escolar, vacinação em dia, pré-natal e acompanhamento nutricional.
  • ●     Pagamento via Caixa Econômica Federal, com calendário mensal e uso do app Caixa Tem.

 

Além disso, o governo implementou a Regra de Proteção, que permite que famílias que consigam um aumento temporário de renda continuem recebendo o benefício por mais alguns meses, com valor reduzido.

Quem recebe o Bolsa Família pode pegar empréstimo?

Sim, quem recebe o Bolsa Família pode contratar empréstimo consignado, mas é importante ter atenção às regras e às consequências dessa decisão. Desde 2022, beneficiários do programa passaram a ter acesso ao empréstimo consignado do Auxílio Brasil, que, com a volta do Bolsa Família, foi temporariamente suspenso e depois regulamentado com mais restrições.

Atualmente, o governo limita o desconto em folha a até 5% do valor do benefício, e exige que os bancos informem com clareza as condições do contrato, como taxa de juros e valor total pago.

Antes de contratar um empréstimo, é essencial fazer simulações, comparar ofertas e entender o impacto da dívida no orçamento familiar. Em muitos casos, buscar formas alternativas de gerar renda extra pode ser uma solução mais sustentável.

Para quem recebe o Bolsa Família e deseja melhorar a situação financeira, buscar alternativas como as apresentadas no Portal Renda Extra são um caminho promissor para complementar o benefício e alcançar mais estabilidade no orçamento.

Portal Renda Extra: oportunidades para o crescimento financeiro

O Portal Renda Extra da Serasa oferece uma ampla variedade de conteúdos gratuitos, selecionados para ajudar quem deseja desenvolver habilidades que complementem a renda.  

Todos os meses você encontra novos vídeos e artigos com dicas acessíveis em diferentes áreas, permitindo descobrir habilidades e oportunidades para ganhar um dinheiro extra ao final do mês. 

Perguntas frequentes sobre o Auxílio Brasil

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