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Como pagar o INSS como autônomo

Confira em detalhes como pagar o INSS por conta própria, analisando as opções disponíveis e os valores.

Atualizado em: 16 de agosto de 2024

Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutos

Texto de: Time Serasa

Aplicativo INSS para consultar seus beneficios.

É importante saber como pagar o INSS como autônomo, ou seja, por conta própria. Mesmo quem não é obrigado a contribuir com a Previdência Social, caso escolha contribuir, pode ter acesso a direitos básicos, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença, por exemplo.

Este artigo explica como pagar o INSS por conta própria, os valores e os tipos de contribuição.

Assista | INSS autônomo: como começar a contribuir? - Serasa Ensina

Por que saber como pagar o INSS como autônomo?

  • A principal vantagem de saber como pagar o INSS como autônomo é ter a garantia de alguns direitos importantes para a vida profissional, tais como:
  •  
  • ●     aposentadoria;
  • ●     pensão por morte;
  • ●     auxílio-doença;
  • ●     auxílio-acidente;
  • ●     auxílio-reclusão;
  • ●     salário-maternidade;
  • ●     salário-família;
  • ●     reabilitação profissional.

 

Tais benefícios previdenciários, no entanto, somente podem ser acessados por aquelas pessoas que contribuem mensalmente com o INSS, além de pagar em dia as guias.

Tipos de contribuição do INSS para quem é autônomo

Antes de saber como pagar o INSS por conta própria, saiba que existem diferentes tipos de contribuição.

Portanto, quem é autônomo pode escolher entre três tipos de contribuição para o INSS: tradicional (ou normal), reduzida (ou simplificada) e de baixa renda.

  1. Plano tradicional de contribuição do INSS (plano normal)

    Garante ao contribuinte todos os benefícios oferecidos pela Previdência Social e todos os tipos de aposentadoria – inclusive por tempo de contribuição.

    Nesse caso, o recolhimento deve ser de 20% sobre o salário do trabalhador, limitado ao teto da Previdência (de R$7.786,02 em 2024).


  2. Plano simplificado de contribuição do INSS (plano reduzido)

    Essa condição se aplica ao profissional que trabalha por conta própria, mas não presta serviço a outras empresas, apenas a pessoas físicas. Assim como o plano normal, a opção reduzida também garante acesso a todos os benefícios previdenciários.

    A diferença está na questão da aposentadoria: é possível obter apenas a aposentadoria por idade, equivalente a um salário mínimo por mês. A contribuição é de 11% sobre o salário mínimo.


  3. Contribuição facultativa de baixa renda

    Os contribuintes de baixa renda são aqueles que não exercem nenhum tipo de atividade remunerada porque se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico em casa. É imprescindível que esses contribuintes estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

    Os benefícios desse grupo são os mesmos do plano simplificado. Portanto, é possível ter acesso apenas à aposentadoria por idade, equivalente a um salário mínimo por mês. Além disso, o valor pago ao INSS é de 5% do salário mínimo.

    Leia também | Meu INSS: como localizar os serviço na plataforma

Tabela de contribuição do INSS em 2024

Antes de entender como pagar o INSS por conta própria, confira a tabela com os valores de contribuição de cada tipo – ela está atualizada com o valor do salário mínimo em 2024, que é de R$1.412.

Categoria Alíquota Salário de contribuição Valor da contribuição mensal ao INSS
Plano normal de contribuição20% do salário mínimo ou do salário que recebementre R$1.412 e R$7.786,02Entre R$282,40 e R$1.557,20 por mês
Plano simplificado ou reduzido11% do salário mínimoR$1.412R$155,32 por mês
Baixa renda5% do salário mínimoR$ 1.412R$70,60 por mês

Além de obter benefícios diferentes, é importante dizer que os profissionais autônomos que contribuem com uma porcentagem maior todos os meses também terão direito a receber uma aposentadoria maior no futuro.

Como pagar o INSS como autônomo

Saber como pagar o INSS por conta própria, sendo autônomo, envolve três etapas básicas:

  1. Tenha o número do PIS

    O número do Programa de Integração Social (PIS), também chamado de Número de Identificação do Trabalhador (NIT), é o registro da pessoa na Previdência Social.

    Ele está disponível na página de identificação da Carteira de Trabalho. Para quem ainda não tem o documento, também é possível solicitar o número no site da Previdência Social.


  2. Escolha uma forma de contribuição

    Com o número do PIS/NIT, é necessário escolher o tipo de contribuição a ser feita: normal, plano simplificado ou reduzido ou contribuinte de baixa renda. A diferença entre eles é o valor a ser pago mensalmente e os benefícios a que o segurado terá direito.     

  3. Emita ou preencha a Guia de Previdência Social (GPS)

    Por fim, é necessário emitir o Guia da Previdência Social (GPS), que é uma espécie de boleto para ser pago todos os meses.

    Ela pode ser acessada no site do governo federal ou comprada como carnê em uma papelaria credenciada. Para isso, é preciso ter o número do PIS/NIT.

    Para emitir a GPS no site, siga os procedimentos:

    ●     Acesse a página do governo federal específica para a emissão da GPS.

    ●     Escolha um dos três módulos disponíveis, de acordo com a data da filiação ao INSS.

    ●     Preencha a categoria de contribuição (no caso de autônomos, a opção é Contribuição Individual).

    ●     Preencha o número do PIS/NIT.

    ●     Marque a opção Não sou robô.

    ●     Clique em Confirmar.

    ●     Após a emissão da guia, realize o pagamento da contribuição mensal.

    Lembre-se: será preciso fazer o pagamento mensal – ou seja, emitir a guia todos os meses ou, ainda, preencher o carnê impresso todos os meses.

    Leia também | Golpe contra aposentados do INSS: conheça os tipos mais comuns

É possível pagar INSS retroativo (em atraso)?

No início de um negócio próprio, muitos autônomos não se preocupam em contribuir com o INSS. No entanto, é possível quitar todas as contribuições pendentes.

Para aqueles que já fizeram seu primeiro recolhimento como contribuintes individuais ou registraram sua atividade profissional na Previdência Social, o cálculo das contribuições em atraso pode ser feito online, no site da Receita Federal, desde que o período em questão não ultrapasse cinco anos.

Se o pagamento da contribuição já tiver ultrapassado os cinco anos, será necessário comprovar o exercício da atividade remunerada junto ao INSS, para que o instituto autorize o recolhimento das contribuições em atraso.

Caso nunca tenha contribuído como autônomo, é necessário comparecer a uma unidade de atendimento do INSS para realizar o cálculo das contribuições atrasadas. É preciso comprovar a atividade profissional autônoma durante o período, o que pode ser feito por meio de recibos de prestação de serviços, declaração de imposto de renda, entre outros documentos.

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