Enel SP: tire suas dúvidas sobre a empresa
Enel SP: tire suas dúvidas sobre a empresaData de publicação 14 de outubro de 20249 minutos de leitura
Publicado em: 12 de janeiro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
No fim de dezembro de 2023, a Taxa Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual e chegou a 11,75% ao ano. Mas o que isso muda na economia e no bolso dos brasileiros? Como os juros em queda influenciam o dia a dia de um país inteiro?
Entenda o que significa na prática a queda na taxa de juros.
Juros em queda ou em alta são duas tendências possíveis da taxa básica de juros, com grande influência na economia de um país. No Brasil, a variação nessa taxa, chamada Taxa Selic, acontece por decisão do Banco Central, com base no cenário econômico do momento.
Quando há juros em queda, a economia ganha um “gás” a mais. O consumo da população tende a aumentar e pode haver mais dinheiro em circulação no mercado.
Quem quer financiar a compra de um carro novo, por exemplo, vai encontrar parcelas mais baratas. Os bancos podem passar a fazer mais empréstimos, e a economia em geral pode aquecer. O resultado disso são mais pessoas adquirindo todos os tipos de bens e gerando um aumento na atividade econômica do país.
A Taxa Selic é um dos principais indicadores econômicos do país e uma referência para o funcionamento da economia. Ela serve de termômetro para todos os outros índices que são influenciados por ela
A Taxa Selic causa impacto direto na vida dos brasileiros. Os bancos, por exemplo, se baseiam nela para definir os juros a serem cobrados em um empréstimo. Uma família percebe esse movimento no valor que está sendo pago por um empréstimo ou pelo financiamento da casa e do carro. E o investidor que tem dinheiro na poupança, títulos públicos ou outras aplicações também percebe os efeitos da Taxa Selic nos rendimentos recebidos.
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Juros em queda provocam diversos reflexos no consumo. Por exemplo:
No crédito
Quando a Taxa Selic cai, normalmente fica mais fácil conseguir crédito junto aos bancos. Ele fica mais acessível para todo mundo, já que as instituições financeiras tendem a reduzir as taxas para estimular o consumo.
Empréstimos e financiamentos
Os juros em queda também deixam empréstimos e financiamentos mais baratos, facilitando a compra de bens duráveis, como carros e imóveis. E não são apenas as parcelas que diminuem. O valor final pago pelo bem também fica menor.
Dívidas
A queda nos juros também pode ajudar a diminuir a inadimplência e o endividamento da população. Afinal, juros são cobrados sobre dívidas não pagas, e a queda deles torna mais fácil para as famílias arcarem com as parcelas e reduzirem o valor final do débito, por exemplo.
Aluguéis
Quando os juros começam a cair no país, isso interfere até mesmo no valor do aluguel. É um efeito cascata: os proprietários passam a ter menos gastos com financiamento imobiliário e muitas vezes isso reflete no valor final para o locatário.
Mercado de ações
Juros em queda também tornam alguns tipos de investimento de renda variável mais atraentes, que passam a render mais que outras aplicações mais populares, como a própria renda fixa, que depende de juros altos para ser rentável, por exemplo. Poupança, títulos do Tesouro Direto, CDBs, debêntures passam a pagar menos que antes, o que acaba desestimulando o investimento nesses tipos de aplicações.
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Com tantos efeitos positivos, os juros em queda podem parecer o melhor momento para a economia de um país e para o bolso dos brasileiros. Mas não é bem assim que acontece. Especialmente porque um dos principais efeitos dos juros baixos pode ser também o aumento da inflação.
Nesse cenário, muita gente prefere gastar o dinheiro em vez de guardá-lo. Afinal, vale mais a pena usar o dinheiro do que mantê-lo parado com baixo rendimento. É o reflexo do incentivo ao consumo, tão evidente em tempos de juros em queda. Com a maior circulação de dinheiro na economia, pode haver aumento da inflação.
Com a alta da inflação, o Banco Central pode decidir equilibrar a situação com aumento na taxa de juros, criando um ciclo econômico de sobe e desce na Taxa Selic.
Em 2022, a Taxa Selic passou por altas consecutivas: foram 12 aumentos desde março de 2021 até que, em agosto, ela atingiu 13,75%, o nível mais alto desde outubro de 2016, quando estava em 14%. Na época, ela saiu de um piso histórico (2%) e acabou por atingir um de seus patamares mais elevados dos últimos 20 anos.
Agora, com a mudança de rumo confirmada em dezembro de 2023, a expectativa é que novas quedas venham pela frente em 2024.
A Taxa Selic é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o órgão do Banco Central.
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Data de publicação 7 de outubro de 20249 minutos de leitura
Data de publicação 7 de outubro de 20249 minutos de leitura